quarta-feira, dezembro 31, 2008

Colecção de Postais de Natal (2)

Lá longe, na Terra Santa ecoam os tiros dos obuses da artilharia, a aviação israelita faz das suas e os morteiros do Hamas respondem, numa luta fratricida, em nome do mesmo Deus e por um pedaço de terra.


Será que uma confederação de estados não resolveria o problema israelo-palestiniano?


Serão tantas as diferenças entre o Judaísmo e o Islamismo?


Enquanto isso, por cá permanecemos indiferentes, a tudo o que se passa lá fora, não há crise internacional, nem guerra que nos demova, todos os fins de semana acorremos em magotes aos centros comerciais.


O Humanismo e o espírito da quadra estão-se a perder, sacrificados no altar mor do materialismo.


Aqui ficam mais umas imagens do Natal, para que o espírito da quadra perdure para sempre, no coração do Homem.


Muita Paz e Saúde para todos são os meus votos de um ano de 2009.


Haja esperança!




terça-feira, dezembro 30, 2008

Madcon, Beggin

O duo norueguês Madcon (abreviação de Mad Conspiracy) é composto por Tshawe Baqwa (Kapricon) e Yosef Wolde-Mariam (Critical), baseando-se num hip hop/rap banda. Kapricorn nasceu na Alemanha e é filho de pais sul africanos, mas cresceu em Tveita, a Leste de Oslo. Critical nasceu na Noruega,os pais são provenientes da Etiópia e da Eritreia.



Depois de terem colaborado com uma grande variedade de artistas na Noruega, onde receberam real reconhecimento comercial pelo seu trabalho, depois de terem actuado com os Paperboys, banda desconhecida entre nós. Madcom fez furor em Barcelona. Depois de terem feito furor no canal de TV nórdico ZTV onde tinham um Talk Show denominado A Voz da Madcon. Chegou a vez desta nova versão de Beggin assaltar os tops europeus e mundiais, para desespero de todos aqueles que detestam o hip hop e os protestos constantes das suas letras...

Começar de novo com Madcon...


http://www.youtube.com/MadconTV

http://www.youtube.com/watch?v=7ync5XfNNPo&feature=related




Dobre de finados para Kiev?

Depois da Islândia conhecer a bancarrota, mais países estão na berlinda, entre eles, a Argentina e a Ucrânia, que estão em risco de abrir falência.


Na Ucrânia avolumam-se as tensões entre Ianukovich e Iuschenko, e os partidários de cada um, entre a minoria russa e os ucranianos.


Entretanto, o estado de sítio estará em vias de ser decretado e a Rússia ameaça cortar o gás à Ucrânia, tendo-lhe dado um prazo de 36 horas, para Kiev pagar dois mil milhões de dólares em dívida.


Enquanto isso, as fronteiras da Ucrânia vão conhecendo um movimento inusitado, sintomático de que algo se prepara...


Mais em:

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1354568&idCanal=11


Natal, nas palavras do poeta


Quando Um Homem Quiser"

Tu que dormes a noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão

E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão

Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher

Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e comboios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão

E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão

Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher.


Poema de Ary dos Santos, enviado por Valdemar Andrade


Sapatadas (2)

Num mundo em crise, continuam as sapatadas que foram amavelmente enviadas pelo Octávio Lima, autor do blogue Ondas 3 (http://ondas3.blogs.sapo.pt), que vos convido desde já a visitar.

Só os peixes mortos seguem com a corrente. Blogue de informação e reflexão sobre temas ambientais. Desde Janeiro 2004.

E explicam a estranha relação que George W. Bush tem com os sapatos…










segunda-feira, dezembro 29, 2008

Para Reflectir...

O artigo assinado por Manuel Maria Carrilho, na página de Opinião, do Diário de Notícias, do passado sábado, 27 de Dezembro de 2008, em correntes de ar, 2009 em perspectiva, em especial algumas passagens, tais como:


«(...) O que temos são instituições mundiais bloqueadas por anos e anos de interesses instalados e de múltiplos desajustes à realidade. O que temos é uma Europa sem élan nem ambição, presa aos seus privilégios históricos e aos seus interesses nacionais.(...)O que temos são Estados fracos, muitas vezes em estado terminal.(...)»

Elucidativo!

Ainda há alguns meses atrás, no mesmo jornal, um ex-bastonário e conhecido advogado dizia que Portugal, como estado nação tinha os dias contados...

E o que se segue?

Uma Nova Ordem Mundial, uma Mega Ditadura tutelada pelos Senhores que montaram e patrocinaram a Crise, e que nos governaram desde sempre... Toda esta encenação, para quê?

Tenham vergonha...




domingo, dezembro 28, 2008

Paul Krugman, Cash for Trash

Poucas leituras são mais interessantes, quando o assunto é a crise económica dos EUA, do que este artigo assinado por Paul Krugman, no New York Times. Nobel da Economia, à esquerda do espectro político norte-americano, ele não discute que algum tipo de resgate é necessário. Mas, o plano de 700 biliões de dólares proposto pela Casa Branca é capaz de não chegar para tapar o buraco. Primeiro, no entanto, começa como uma explicação das origens da crise:

1. O estouro da bolha imobiliária provocou uma epidemia de calotes e hipotecas cobradas que, por sua vez, provocou que os títulos ancorados nessas hipotecas que circulam no mercado perdessem todo o seu valor.
2. Esta perda de valor fez com que muitas instituições financeiras terminassem com pouco capital nas mãos, em relação a suas dívidas. Este é um problema particularmente sério porque todas se endividaram muito no período da bolha.
3. Como as instituições financeiras têm muito pouco capital em relação às suas dívidas, elas não têm conseguido ou não têm tido vontade de fornecer o crédito que a economia precisa.
4. Para pagar suas dívidas, essas instituições têm procurado vender os papéis que têm, incluindo os títulos ancorados em hipotecas, o que empurra ainda mais para baixo o seu preço, consequentemente desvalorizando ainda mais suas reservas. É um ciclo vicioso.

O projecto do governo norte-americano consiste em comprar 700 biliões de dólares em títulos. Segundo Krugman, isso talvez possa até quebrar o ciclo vicioso. Mas apenas talvez: a essa altura, vários outros papéis estão perdendo o seu valor.

Em resumo, o governo quer intervir no item 4. Krugman acha que a intervenção tem de ocorrer noutro ponto do processo: no 2.

Em essência, o dinheiro é do povo. Do país. Se é para fazer uma intervenção, o povo tem que ganhar algo com isso. Ao dar dinheiro para instituições financeiras, deve sair com um pedaço delas. Ao colocar dinheiro, o governo deve tornar-se sócio. O governo não deve simplesmente comprar papéis ruins sem que os banqueiros sejam punidos. Deve assumir um pedaço. Tendo controle, capitalizando quem se meteu no buraco, aí deve vender parte dos papéis ruins, mas também parte dos bons.

De outra forma, o povo assume a dívida e os incompetentes lavam as mãos com suas fortunas.





Este artigo (http://www.nytimes.com/2008/09/22/opinion/22krugman.html?_r=2&oref=slogin) foi escrito antes da Mega Fraude provocada por Bernard Madoff.

Contudo, esta semana Krugman disse numa conferência de imprensa, que resta saber quantos mais esqueletos haverá dentro do armário à espera de serem descobertos!


Ler mais em:

http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1354256




Sapatadas


Seguem-se momentos hilariantes…

Os cartoons que seguem foram enviados pelo Octávio Lima, autor do blogue Ondas 3 (http://ondas3.blogs.sapo.pt)

Só os peixes mortos seguem com a corrente. Blogue de informação e reflexão sobre temas ambientais. Desde Janeiro 2004.

E explicam a estranha relação que George W. Bush tem com os sapatos…









sábado, dezembro 27, 2008

Faixa de Gaza, Aqui Ninguém é Santo!

Não são pássaros, não...

São os pássaros da morte que visitam a Faixa de Gaza e trazem bombas, em vez de presentes pelo Natal.


Aviões de guerra israelitas atacaram este sábado, a Faixa de Gaza, território governado pelo Hamas, matando pelo menos 225 pessoas e ferindo pelo menos outras 700, naquele que foi um dos mais sangrentos dias para os palestinianos, em 60 anos de conflito, com o Estado judeu.


O Hamas jurou vingança, incluindo os atentados suicidas nos "cafés e ruas" de Israel.


O Primeiro Ministro israelita disse que a ofensiva iria durar tanto tempo quanto o necessário e sugeriu que pode também envolver forças terrestres.


Olho por olho, dente por dente...


Israel disse que os ataques foram uma resposta ao "intolerável" foguetório diário provenientes de Gaza, que se intensificou após o Hamas ter dado por terminado o cessar fogo, há uma semana.


No lado israelita há a lamentar apenas uma baixa devido aos bombardeamentos constantes do Hamas.


"Há um tempo de calma e um momento para lutar, e agora chegou o momento de luta," afirmou o Ministro da Defesa israelita Ehud Barak.


Ismail Haniyeh e Almadinejad, tão amigos que eles são...

O Primeiro-Ministro Ehud Olmert advertiu que "isso pode levar algum tempo, e todos e cada um de nós deve ter paciência para que possamos completar a missão."


O chefe do Governo do Hamas em Gaza Ismail Haniyeh disse "nunca ter visto na Palestina tamanho massacre" e em Damasco, o líder do Hamas Khaled Meshaal apelou a uma nova revolta palestiniana contra Israel.


"Não vamos deixar a nossa terra, não vamos levantar bandeiras brancas e não vamos ajoelhar excepto perante Deus", disse Haniyeh.


sexta-feira, dezembro 26, 2008

Bento XVI: «O Futuro é incerto!»

Correm tempos de incerteza e vive-se uma crise, que teima em não sair de cena, ontem o chefe máximo da Igreja Católica, Bento XVI, deixou-me a pensar, na sua bênção ao mundo, ao proferir palavras ambíguas no seu discurso, interrogo-me, o que significará: «O Futuro é incerto!»

O que é que ele sabe, que nós não sabemos?

O que nos andarão a esconder?



Islamabad versus Nova Dehli?

«ISLAMABAD, Pakistan – Pakistan began moving thousands of troops to the Indian border Friday, intelligence officials said, sharply raising tensions triggered by the Mumbai terror attacks.

India has blamed Pakistani-based militants for last month's siege on its financial capital, which killed 164 people and has provoked an increasingly bitter war of words between nuclear-armed neighbors that have fought three wars in 60 years.

The troops headed to the Indian border were being diverted away from tribal areas near Afghanistan, officials said, and the move was expected to frustrate the United States, which has been pushing Pakistan to step up its fight against al-Qaida and Taliban militants near the Afghan border.

Two intelligence officials said the army's 14th Division was being redeployed to the towns of Kasur and Sialkot, close to the Indian border. They said some 20,000 troops were on the move. Earlier Friday, a security official said all troop leave had been canceled.

The officials spoke on condition of anonymity because of the sensitivity of the situation.

Both countries have said they want to avoid military conflict over the attacks. But India has not ruled out the use of force as it presses its neighbor to crack down on the Pakistani-based terrorist group it blames for the attack.

Pakistani Prime Minister Syed Yousuf Raza Gilani has promised to respond aggressively if attacked but reassured India Friday that Pakistan would not strike first.

"We will not take any action on our own," Gilani told reporters. "There will be no aggression from our side."

Meanwhile, Indian Foreign Minister Pranab Mukherjee accused Pakistan of trying to divert attention away from its struggle to rein in homegrown terror groups like Lashkar-e-Taiba, which Delhi accuses of masterminding the Mumbai attacks

Segundo a Associated Press




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