domingo, novembro 29, 2009

Fúria Divina, de José Rodrigues dos Santos

Um grupo de jornalistas italianos desloca-se este fim-de-semana aos Açores para conhecer o cenário da acção de Fúria Divina. Em Portugal, o livro de José Rodrigues dos Santos vendeu 110 mil exemplares num mês.

O mais recente romance de José Rodrigues dos Santos foi publicado em simultâneo em Portugal pela Gradiva e em Itália pela Cavallo di Ferro, em ambos os casos apresentado pelo ex-operacional da Al-Qaeda, Abdullah Yusuf.

A obra que explica os fundamentos teológicos do terrorismo islâmico suscitou grande interesse em Itália, pelo que seis jornalistas italianos, numa iniciativa conjunta envolvendo a Secretaria Regional da Economia, o autor e a editora italiana, irão este fim-de-semana visitar os Açores para falar com José Rodrigues dos Santos e conhecer a ilha de São Miguel, onde decorrem algumas cenas do romance, designadamente as Sete Cidades e as Furnas.

O grupo inclui enviados da RAI, televisão italiana, e de alguns dos principais jornais e revistas de Itália, designadamente Il Messaggero di Roma, Il Libero, Il Sole 24 Ore, Geo e Metro. Estes jornalistas chegarão a Ponta Delgada este sábado e regressarão a Itália na segunda-feira.

Actualmente, os direitos das obras de José Rodrigues dos Santos estão cedidos para publicação em 15 línguas, em todo o mundo.

"Fúria Divina", o novo romance de José Rodrigues dos Santos, mistura ficção e realidade.

Através de uma história de amor, de espionagem e de aventura, o livro expõe uma questão bem real do nosso tempo - a do radicalismo islâmico.

A obra, a sétima do jornalista da RTP, foi apresentada no passado dia 24 de Outubro de 2009, num centro comercial de Lisboa, por um dos primeiros operacionais da Al-Qaeda, Abdullah Yusuf, e pelo general Leonel Carvalho.

"Gostaria que os meus livros fossem ao mesmo tempo um passatempo e um ganha tempo", disse, a propósito, José Rodrigues dos Santos, momentos antes de dar início à sessão de lançamento.

"A minha maior preocupação era falar sobre alguns aspectos perturbadores do Islão sem ofender os crentes desta importante religião". acrescentou.

Na apresentação, o general Leonel Carvalho referiu-se a "Fúria Divina" como uma obra que trata "de um tema actual, perturbador e polémico. O livro constitui um alerta para os perigos latentes que nos ameaçam como é o caso do terrorismo global", disse. "Fúria Divina" é, de facto, uma ficção mas é também uma possibilidade", acrescentou.

Por seu turno, Abdullah Yusuf, que por várias vezes se reuniu com Osama Bin Laden no Afeganistão e que foi autor de um atentado reivindicado pela Al-Qaeda, acusou o "Ocidente e a Europa de seguirem o lema dividir para governar no Oriente, apoiando militarmente países desta região" consoante os interesses de ocasião.

"Não tenho solução para o problema mas não desanimo", confessou.

José Rodrigues dos Santos, por seu turno, referiu que em Portugal, e no Ocidente em geral, existe uma "enorme ignorância em relação ao Islão". O jornalista refere que a maioria das pessoas considera-a uma religião com um pacifismo parecido com o cristão e que os radicais islâmicos não passam de um bando de loucos. Mas os exames psicológicos que lhes foram feitos pela CIA e pela Mossad mostram que se tratam de pessoas perfeitamente normais".

"Descobri que o Islão também é o que nos dizem, mas existe uma outra faceta que nunca nos é mostrada a nós, ocidentais. E é essa faceta desconhecida que "Fúria Divina" traz a público", afirmou.

Segundo a nota da Gradiva:

«Uma mensagem secreta da Al-Qaeda faz soar as campainhas de alarme em Washington. Seduzido por uma bela operacional da CIA, o historiador e criptanalista português Tomás Noronha é confrontado em Veneza com a estranha cifra.

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Ahmed é um menino egípcio a quem o mullah Saad ensina na mesquita o carácter pacífico e indulgente do Islão. Mas nas aulas da madrassa aparece um novo professor com um Islão diferente, agressivo e intolerante. O mullah e o novo professor digladiam-se por Ahmed e o menino irá fazer uma escolha que nos transporta ao maior pesadelo do nosso tempo.

E se a Al-Qaeda tem a bomba atómica?

Baseando-se em informações verídicas, José Rodrigues dos Santos confirma-se nesta obra surpreendente como o mestre dos grandes temas contemporâneos. Mais do que um empolgante romance, Fúria Divina é um impressionante guia que nos orienta pelo labirinto do mundo e nos revela os tempos em que vivemos.

Este romance foi revisto por um dos primeiros operacionais da Al-Qaeda.

O AUTOR

José Rodrigues dos Santos nasceu em 1964 em Moçambique. Abraçou o jornalismo em 1981, na Rádio Macau, tendo ainda trabalhado na BBC e sido colaborador permanente da CNN.

Doutorado em Ciências da Comunicação, é agora professor da Universidade Nova de Lisboa e jornalista da RTP. Trata-se de um dos mais premiados jornalistas portugueses, galardoado com dois prémios do Clube Português de Imprensa e três da CNN, entre outros. Este é o seu sétimo romance.»



Stopp ja!

57% dos suíços votaram contra a implantação dos minaretes junto às mesquitas.

Serão os suíços xenófobos?

Ou estarão a perseverar a sua identidade nacional?

Eis a dúvida…

Mas quem somos nós, para criticarmos os outros?

Em muitos países da Europa Ocidental, a maior parte das tarefas menos agradáveis são efectuadas por trabalhadores emigrantes, enquanto os nacionais desses países desfrutam de Rendimentos Mínimos e Subsídios de Desemprego, concedidos pela Segurança Social.

Sucede que grande parte desses trabalhadores são provenientes de regiões periféricas, mão-de-obra barata, proveniente de países do Magreb, com religião islâmica ou dos países mais pobres da Europa do Sul (Portugal, Sérvia, Bósnia, Albânia, Roménia, Bulgária).

Na Suiça, os muçulmanos representam cerca de 400.000 habitantes e os minaretes começam a substituir um pouco por todo o lado, os campanários das igrejas suíças. Esta situação sucede um pouco por toda a Europa desde Espanha, França, Inglaterra, Bélgica, Holanda e Alemanha, em que os muçulmanos já representam mais de 10% da população.

Uma verdadeira bomba que promete comprometer a breve trecho a unidade nacional de muitos países europeus.



A próxima crise financeira é apenas questão de tempo


«Roma, Setembro/2009 – A negativa do ministro do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, de aceitar o pedido europeu de regulamentação dos bónus dos executivos de bancos, deu lugar a diferentes interpretações. Algumas destacam a necessidade de o presidente Barack Obama evitar novos confrontos com a direita norte-americana, outras ressaltam a influência da antiga aliança com o Reino Unido, único país europeu que defende corporações financeiras.



A realidade é mais grave, e reside na primazia que o capital financeiro adquiriu sobre o capital produtivo, desde a queda do Muro de Berlim. Os vencedores presumiram que não só teria caído um sistema político, mas que também ficava demonstrado que o capitalismo era o único sistema possível, e procederam a despojá-lo de todos os controles e regulamentos existentes. Assim surgiu um capitalismo finalmente “livre” – e, por sua vez, auto destrutivo.

Enquanto, nos anos 60, o sector financeiro abarcava pouco mais de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano, em meados da década de 2000, mais do que duplicara, com 8% do PIB. Os protagonistas do mundo económico actual, com excepção de Bill Gates, procedem das finanças, de Warren Buffett a George Soros e Bernard Madoff. Antes, eram industriais como Rockefeller, Ford ou Hilton. Porém, nenhum deles sonhou com um bónus de US$ 500 milhões como o que foi destinado, em plena crise, ao presidente do fundo de investimentos Blackwater.



Com poucas excepções, os quadros políticos e técnicos dos governos vêm das finanças. Geithner era presidente do Federal Reserve em Nova York. Laurence Summers, conselheiro económico de Obama, é um homem da equipa financeira de Robert Rubin, o ministro da Economia de Bill Clinton, que foi o professor dos defensores do livre mercado. Hoje, Obama não encontra quadros novos. Não por acaso muitos dos líderes da Economia europeia, como o governador do Banco Central da Itália ou a ministra da Economia da França, provêm de bancos norte-americanos.



No começo desta recessão, que aumentou o número de pobres no mundo (em mais de 200 milhões, segundo as Nações Unidas) e elevou o desemprego a 8%, muitos a viram como uma crise purificadora. Como disse Rahm Emanuel, principal assessor político de Obama, “nunca se deve desperdiçar uma crise”.

Falou-se de um novo Bretton Woods, a Conferência de 1944 que criou a actual arquitectura económica internacional (Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional). Em Março deste ano, Geithner pediu que fosse dada ao governo a capacidade de assumir o controle de instituições em crise, como a Lehman Brothers, para evitar que seu colapso contagiasse o sistema financeiro. Nada foi feito, até agora.



A questão da função do Estado para controlar os desmandos financeiros, central no governo de Franklin D. Roosevelt, que precisou enfrentar a Grande Depressão nos anos 30, desapareceu do discurso de Obama. E não pode ser de outra forma, quando uma parte importante do povo norte-americano acredita que seu presidente nasceu no Quénia, não no Havai, que é um comunista, e que (horror dos horrores!) quer europeizar os Estados Unidos com sua reforma sanitária, que contempla a intervenção do Estado para garantir esse serviço a 40 milhões de cidadãos sem cobertura médica.



Entretanto, teria sido possível uma reforma radical do sistema financeiro? Nos últimos anos, os Estados Unidos mudaram tão fundamentalmente suas crenças e tendências, que falar de um segundo Bretton Woods era mais um sonho do que uma realidade. A verdade é que Bretton Woods se sustentou sobre a ideia de que a Grande Depressão foi a parteira do nazi-fascismo, já que Adolf Hitler e Benito Mussolini chegaram ao poder graças à crise económica e social causada por actividades especulativas descontroladas, desembocando na tragédia da II Guerra Mundial.



No debate na Câmara de Representantes dos Estados Unidos que precedeu Bretton Woods, Harry Dexter White, que foi, junto com John Maynard Keynes, um dos pais da Conferência, afirmou que, provavelmente, teria sido possível evitar a II Guerra Mundial, se na década de 20 existissem as instituições criadas pelos acordos de Bretton Woods.



Em uma frase famosa, Keynes comparou a especulação financeira com um jogo de azar. “Não podemos esperar um grande bem de uma situação na qual o desenvolvimento de um país se converte no subproduto das actividades de um casino”. Roosevelt foi igualmente explícito: “É preciso estabelecer uma supervisão muito rígida dos bancos, dos créditos e dos investimentos. Deve-se acabar com a especulação do dinheiro das pessoas”. E em seu discurso inaugural fustigou “as práticas dos mercadores do dinheiro sem escrúpulos, que a opinião pública condena”.



Hoje, é possível esta linguagem bíblica e uma verdadeira reforma das instituições financeiras privadas? Segundo as últimas estatísticas, estas levaram 75% dos recursos destinados pelos governos para a recuperação económica. Se nada de fundamental mudar, quanto tempo vai demorar até a próxima crise? As declarações que culpam os banqueiros por sua irresponsabilidade – e que incluem Obama – pouco, ou nada, significam por si mesmas, embora sejam feitas de boa fé. O fato é que as medidas tomadas, ou previstas, até agora pelos governos e bancos centrais estão muito longe de significar uma indispensável reforma sistemática e profunda.



Se a única certeza derivada desta tragédia é, como parece, que não se deixará os bancos quebrarem, embora suas actividades, os levem à beira da bancarrota, significa que não têm impedimentos para retornar impunemente às suas práticas especulativas e recriar as condições para uma nova catástrofe que, uma vez mais, será paga pelos povos contribuintes.» IPS/Envolverde - Enviada por AB

* Roberto Sávio é fundador e presidente emérito da agência de notícias Inter Press Service (IPS).


sábado, novembro 28, 2009

Banco Alimentar contra a Fome


Decorre neste fim-de-semana, de 28 para 29 de Novembro de 2009, uma campanha de recolha de alimentos nos supermercados portugueses. Tal iniciativa levada a cabo pelo Banco Alimentar contra a Fome visa recolher e distribuir alimentos, por aqueles que nada tem, a famílias carenciadas e a instituições de solidariedade social.

Alimente esta ideia!

Seja solidário e contribua…


http://www.bancoalimentar.pt/



quinta-feira, novembro 26, 2009

Charles Hapgood e a Teoria do Deslocamento da Crusta Terrestre



Após ter visto com agrado, o filme 2012 de Roland Emmerich, que a partir duma teoria do deslocamento da crusta terrestre (da autoria de Hapgood) montou um gigantesco espectáculo pirotécnico.

A teoria do deslocamento da crusta terrestre pressupõe que toda a crosta da Terra pode mudar como se fosse um pedaço de pele, similar a uma laranja.

O estudo das carcaças de mamutes e de rinocerontes encontrados nas regiões do norte da Sibéria e do Canadá revelam que os alimentos encontrados nos seus estomagos são provenientes de climas quentes, onde pastavam pouco antes de suas mortes.

Contudo estes animais foram encontrados em terras geladas, onde se encontravam congelados.

Milhares de animais foram encontrados congelados num breve momento de tempo geológico.

Sugeriu-se que há cerca de 12.000 anos atrás, houve um deslocamento da crosta terrestre. Alias já em 10.000 A.C. Roland Emmerich tinha feito uma breve incursão neste tema. O que terá sido a Terra há 12.000 anos atrás?

Sabe-se muito pouco sobre este tema. Curioso…

O invólucro exterior de toda a terra moveu-se cerca de 2.000 quilómetros.

Quando, a crosta da Terra mudou toda a Antártida foi consubstanciada pela zona polar. Ao mesmo tempo, parte do continente norte-americano ficou coberto pelo Círculo Polar Ártico.


Isto é baseado na teoria da Deriva Continental - os continentes da terra foram se afastando lentamente ao longo de milhões de anos. Isso é possível porque a crosta da Terra flutua sobre uma camada semi-líquida.


A teoria do deslocamento dos pólos é uma hipótese baseada em evidências geológicas de que o pólo físico norte e do pólo sul da Terra nem sempre estiveram presentes no mesmo local, o eixo de rotação havia mudado.

Um dos primeiros defensores de uma teoria popular que consubstancia a mudança dos pólos foi Charles Hapgood.


Charles H. Hapgood, (1904-1982) foi um académico norte-americano, e um dos defensores conhecidos da teoria do deslocamento polar. Hapgood recebeu um diploma de mestre pela Universidade de Harvard em 1932 em história medieval e moderna. Durante a II Guerra Mundial, Hapgood trabalhou para o COI, que se tornou mais tarde no Escritório de Serviços Estratégicos (OSS) e posteriormente na Agência Central de Inteligência (CIA), em seguida, para a Cruz Vermelha, e, finalmente, serviu como oficial de ligação entre a Casa Branca e o Gabinete do Secretário da Guerra.


Após, a II Guerra Mundial, Hapgood ensinava história no Springfield College, em New Hampshire.

Um de seus alunos questionou-o sobre o continente perdido de Mu.

Isso levou-o a um projecto de classe para investigar a Atlântida e as formas possíveis de mudanças na Terra, que poderiam ocorrer.


Em 1958, Hapgood publicou o seu primeiro livro, deslocando a crosta terrestre, em colaboração com James H. Campbell, um matemático e engenheiro, com um prefácio escrito por Albert Einstein, pouco antes da sua morte.

Nas regiões polares, há uma deposição contínua de gelo, o que não é simetricamente distribuída sobre os pólos. Os actos de rotação da Terra sobre essas massas assimetricamente depositado [de gelo], e produz movimento centrífugo, que é transmitida para a crosta rígida da Terra. Segundo este estudo a dinâmica constante aumento centrífuga produzida desta forma, quando se chegou a um ponto certo, produzem um movimento da crosta terrestre sobre o resto do corpo da Terra, e isso vai deslocar as regiões polares para o equador.


Hapgood dedicou ainda dois livros sucessivos, à teoria do Deslocamento da Custa Terrestre: «Maps of the Ancient Sea Kings» (1966) e O Caminho do Pólo (1970), Hapgood propôs a teoria radical que o eixo da Terra mudou diversas vezes durante a história geológica.

A crosta da Terra tinha sofrido deslocamentos repetidos e que os conceitos geológicos da deriva continental, podem ter que ser revistos.

Segundo Charles Hapgood, o deslocamento da crosta terrestre foi possibilitado por uma camada de rocha líquida situada cerca de 100 quilómetros abaixo da superfície do planeta.


A mudança de pólos, provocou o deslocamento da crosta terrestre em todo o interior do manto, resultando em rochas da crosta terrestre está sendo exposta a campos magnéticos de uma direcção diferente. Hapgood criou esta teoria, documentando três deslocamentos da crosta terrestre nos últimos 100.000 anos. Ele acreditava que essa mudança cataclísmica é causada por gelo, provocando o desequilíbrio nas calotes polares. Gelo que se acumula nos pólos chegando a formar mais de dois quilómetros de espessura. Contudo esse gelo está-se a derreter devido ao aquecimento global e segundo alguns cientistas passamos o ponto de não retorno.


Hapgood reviu partes fundamentais de seu pensamento, porque seus cálculos o convenceram de que a massa de gelo na Antárctida não poderia desestabilizar a rotação da Terra. No Caminho do Pólo, ele escreveu:

Polar errante é baseado na ideia de que a camada externa da Terra sobre mudanças ao longo do tempo, movendo-se em direcção a alguns continentes e de outros continentes longe dos pólos. A Deriva continental é baseada na ideia de que os continentes se movem individualmente.

Hapgood passa a citar duas áreas onde se encontra grande parte de seu depoimento, em dados provenientes de estudos de geo-magnetismo e datação por carbono 14. Embora ele argumentou que tais rupturas globais aconteceram no passado várias vezes. Hapgood rejeitou a ideia de que essas perturbações, poderia acontecer rapidamente.

Baseada principalmente em que os dados técnicos, ele argumentou que cada mudança demorou cerca de cinco mil anos, seguido por 20 a 30 mil anos de períodos sem movimentos polares. A presença de uma camada verdadeiramente líquida entre o núcleo e a crosta permitiria tal derrapagem, moderada pelas forças de inércia.

Hapgood especulou que a massa de gelo em um ou ambos os pólos mais que desestabiliza-se acumula saldo de rotação na Terra, causando a derrapagem de todos ou grande parte da crosta terrestre, em torno do núcleo da Terra, que mantém a sua orientação axial.

Isso acontece tanto lentamente (versão conservadora) ou rapidamente (versão radical). Os resultados da mudança que ocorre a cada 12.000 a 20.000 anos ou mais resulta em mudanças climáticas dramáticas para a maior parte da superfície da Terra, como as áreas que foram formalmente equatorial e temperadas e áreas que foram temperadas, tornam-se mais equatoriais ou mais árcticas.

Baseando-se na teoria de Hapgood a canadiana, Rand Flem-Ath, publicou os resultados de um trabalho de investigação em 1995 no livro When the Sky Fell.
Rand Flem-Ath e Graham Hancock escrevem que uma civilização desconhecida avançada existia na Antárctida e foi destruída por uma mudança catastrófica na crosta terrestre.

Que dizer da civilização da Atlântida baseada numa interpretação muito liberal, solta, e especulativa do mito da Atlântida, como foi dito por Platão ou do Dilúvio da Bíblia? Ou ainda das tábuas sumérias encontradas em vários países da Mesopotâmia?

Há quem diga que os restos desta avançada civilização tecnológica estão enterrados sob os gelos da Antárctida. Provavelmente a História que nos contaram nos bancos de escola, nada tem a ver com a História verdadeira, descrita por Robert Charroux, no seu livro a «História Desconhecida dos Homens desde há 100.000 anos», editado pela Bertrand e perdido no Índex dos livros esquecidos.









Outras teorias pressupõem que:

• Um asteróide de alta velocidade ou cometa que atinja a Terra em tal ângulo força a que a litosfera se move independente do manto;

• Será que as alterações magnéticas celestes ou terrenas provocam o deslocamento da crusta terrestre? Em breve o saberemos…

E que dizer de um objecto incomum celeste passar perto o suficiente para a Terra temporariamente parar e reorientar o campo magnético, "arrastando" a litosfera sobre um novo eixo de rotação? Eventualmente, o campo magnético do sol determina o da Terra, após a intrusão de objecto celeste retorna para um local que não pode influenciar a Terra.

Essas teorias não são actualmente aceites pela comunidade científica, mas o debate está em curso.

O Professor Charles Hapgood criou esta teoria documentando três deslocamentos da crusta terrestre nos últimos 100.000 anos.

Alguns pesquisadores acreditam que eles acontecem a cada 41.000 anos e que o último aconteceu há 11.500 anos atrás.



Este post nasceu após o visionamento do filme 2012, filme esse, que ajusta contas com os maçons deste mundo, exemplos: a queda do obelisco de Washington e a queda do porta aviões, símbolo da super potência americana sobre uma Casa Branca impotente face às forças da mãe natureza.

Que dizer dos ricos e poderosos deste mundo embarcando nas arcas, deixando para trás biliões de pessoas ao encontro da morte e do desconhecido. O que dizer do pormenor da Rainha Isabel II embarcando os seus dois cãezinhos?

O futuro é uma incógnita, nem sempre é radioso. O meu filho de doze anos saiu-se com esta após o filme: «Oh pai, o futuro pode não ser radioso, mas não quer dizer que seja um desastre…»

Contudo, o que levaria a toda poderosa Sony, a arriscar muito neste filme?


segunda-feira, novembro 23, 2009

Carta do CERN: Os protões já circulam de novo no LHC!


«O LHC (Grande Colisionador de Hadrões, ou Large Hadron Collider na sigla inglesa) encerrou há cerca de um ano atrás, após um acidente no sistema de arrefecimento que destruiu alguns ímanes supercondutores (ver Ciência Hoje de 17 de Outubro de 2008). Finalmente, depois de longos trabalhos de reparação e sistemas de segurança adicionais serem instalados, o grande acelerador do CERN está de novo pronto a funcionar. Os testes de "injecção" de novos feixes de protões começaram com sucesso durante a semana passada. Algumas experiências dispostas ao longo dos 27 quilómetros deste gigantesco acelerador de partículas conseguiram já detectar a passagem dos feixes.

Este é o primeiro passo de um longo caminho para estudar o funcionamento da Natureza em condições extremas de energia e nas dimensões mais diminutas já alguma vez observadas. Os físicos envolvidos no projecto contam poder detectar a existência de novas partículas, como o bosão de Higgs, que se pensa ser um indício do mecanismo que confere massa às partículas fundamentais. Muitos contam descobrir indícios que confirmem novas teorias, como a supersimetria, ou mesmo a existência de novas dimensões do espaço.

Segundo o mais recente plano, feixes de protões com baixa energia e intensidade farão uma volta completa do acelerador amanhã, sexta-feira 20 de Novembro, ao fim do dia. Será o recomeço do processo interrompido no ano passado. As primeiras colisões de protões, ainda a baixa energia, deverão acontecer cerca de duas semanas depois. A baixa energia dos feixes é cerca de metade da energia do mais próximo concorrente do LHC, o Tevatron, um acelerador situado perto de Chicago. As primeiras colisões de alta energia acontecerão em Janeiro ou Fevereiro de 2010.

O ano que passou foi marcado por alguns incidentes curiosos, preocupantes ou mesmo divertidos. Desde uma fuga de Hélio que manteve os técnicos ocupados durante semanas, até à descoberta de que um homem suspeito de ter ligações ao Al Qaeda trabalhava num instituto com ligações ao CERN. O mais recente incidente foi uma quebra de corrente no acelerador, que causou sensação por ter sido provocada por uma baguette que um pássaro deixou numa subestação eléctrica.



Na verdade não se sabe o que causou a quebra de corrente. A fonte de toda a comoção foram algumas penas de pássaro e bocados de pão encontrados no local. Mas não houve quaisquer atrasos ou qualquer acidente sério. O caso mais surpreendente foi talvez a publicação de um artigo sobre a possibilidade de uma causalidade inversa (o futuro influenciar o presente) ser responsável por alguma má sorte do LHC. O futuro o dirá, mas tenho dúvidas!»

Por Ricardo Gonçalo, Royal Holloway University of London, CERN

Fonte: Ciência Hoje



Alguns links interessantes:



Feixes a circular até meio do LHC:


http://public.web.cern.ch/public/features-archive/ (ver 9/11/2009)


Pássaros e bocados de pão...:


http://www.guardian.co.uk/science/2009/nov/06/cern-big-bang-goes-phut
http://cdsweb.cern.ch/journal/CERNBulletin/2009/47/News~Articles/1221806?ln=en

Artigo no New York Times sobre má sorte no LHC e o artigo original de Artigo de Holger Nielsen e Masao Ninomyia:



http://www.nytimes.com/2009/10/13/science/space/13lhc.html?_r=3&pagewanted=all
http://arxiv.org/pdf/0910.0359v3

A gaiola da morte


Ele há gostos para tudo, a última moda na Austrália é mergulhar no meio dos Crocodilos de Água Salgada, no Crocosaurus Cove, na Cidade de Darwin, no Território do Norte, (evidentemente que protegidos por a devida protecção os turistas desafiam o perigo), mas nunca fiando, porque estes bichinhos tem cerca de 7 metros de cumprimento e uma bocarra impressionante, que num instante podem fazer em fanicos as protecções mais pintadas.


Depois dos mergulhos com tubarões, seguem-se os mergulhos com crocodilos… na gaiola da morte!



É necessário doses extras de Adrenalina.


Se a moda pega, não faltarão excursões até aos antípodas, para experimentar as novas sensações deste Desporto Radical.


Aí você é daqueles que pensa que é tanga, então veja o vídeo:


http://www.crocosauruscove.com/cage.htm


Ah, já me esquecia as magníficas fotos são da Reuters (enviadas por AB).



domingo, novembro 22, 2009

ONU diz que conter a população ajudaria no combate às alterações climáticas


Conter a população mundial pode ser tão eficaz no combate às alterações climáticas como construir milhões de aerogeradores para a produção de electricidade a partir do vento, defende o Fundo das Nações Unidas para a População.

“Reduzir o aumento da população ajudaria a aumentar a resiliência da sociedade às alterações climáticas e a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa no futuro”, diz a organização, num comunicado sobre o relatório Estado da População Mundial 2009, hoje divulgado.

O relatório aborda especificamente as relações entre a população e as alterações climáticas, com ênfase particular sobre as mulheres. “É verdadeiramente a primeira vez que uma agência das Nações Unidas se debruça sobre os laços entre população e mudança climática”, disse à agência noticiosa AFP Bob Engelman, um dos autores do estudo e vice-presidente do Worldwatch Institute, organização não governamental com sede em Washington.


O documento sustenta que se a população crescer até oito mil milhões de pessoas até 2050 – e não nove mil milhões, que é a projecção média das Nações Unidas – seriam evitadas emissões de gases com efeito de esfufa equivalentes a um a dois mil milhões de toneladas de dióxido de carbono. O mesmo efeito poderia ser conseguido, por exemplo, se fossem instalados dois milhões de aerogeradores com um megawatt de potência – o que equivale a multiplicar por 17 a capacidade mundial actualmente instalada em energia eólica.

O relatório chama a atenção para os movimentos migratórios que as alterações climáticas podem provocar, à medida que populações vulneráveis deixem zonas inundáveis, áridas ou inóspitas. Cerca de 200 milhões de pessoas poderão passar à condição de refugiados climáticos até 2050.


As mulheres estão também no centro da análise do Fundo das Nações Unidas para a População. “As mulheres, em particular nos países mais pobres, serão afectadas de forma diferente dos homens”, diz a organização. O relatório considera que as mulheres asseguram 60 a 80 por cento da produção de alimentos nos países em desenvolvimento. Ao mesmo tempo, tendem a ter a família e a habitação ao seu cargo, o que limita a sua mobilidade, tornando-as mais vulneráveis a extremos climáticos.

“A conexão próxima entre género, produção alimentar e alterações climáticas merece muito mais atenção do que a que actualmente recebe”, diz o fundo da ONU.


Os acordos internacionais sobre o clima teriam melhor hipótese de resultar se tivessem em conta “a dinâmica da população, as relações entre os sexos e o bem-estar das mulheres", diz o trabalho, publicado 20 dias antes da cimeira sobre o clima que as Nações Unidas realizam em Copenhaga.


O relatório recorda que a transição para uma curva demográfica mais branda depende da promoção da igualdade de géneros e de maior acesso das mulheres à educação e saúde reprodutiva.

Fonte: Público, AB

quinta-feira, novembro 19, 2009

Gripe mortal prolifera na Ucrânia

Absolutamente espectacular esta matéria sobre a Gripe A na Ucrânia, publicada no blogue A Conspiração, parece que o vírus H1n1 já sofreu mutações, que poderão ser fatais para a população humana.

A Hungria também está vigilante e está prestes a declarar epidemia!

Este vírus não para de passar fronteiras, contudo outro tipo de atitudes impõem-se aos governos europeus, se querem realmente travar o vírus H1n1, o controle apertado de pessoas e bens nas fronteiras impõem-se, bem como a desinfecção dos meios de transporte, à semelhança do que, a República Popular da China efectuou num passado recente, com sucesso, face a ameaças como a Gripe Aviaria (H5n1) e a Pneumonia Atípica (SARS).


http://revelatti.blogspot.com/2009/11/gripe-mortal-se-espalha-por-toda_19.html



Última hora... Gripe A: Terceiro feto morto em grávida vacinada


Deu ontem entrada no Hospital de Santo André, em Leiria, mais uma grávida com um feto morto e que tinha sido vacina contra a gripe A (H1N1). É o terceiro caso em poucos dias, mas as autoridades não confirmaram até agora nenhuma relação causa-efeito entre a morte dos fetos e a inoculação.

Urge parar esta pouca vergonha!
As autoridades tem que agir!
Não vamos ficar de braços cruzados a assistir à morte de inocentes...

Fonte: http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1424242


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