Os Irmãos Daltons de Morris e Goscinny
Faço minhas as palavras da jornalista Manuela Moura Guedes, na crónica intitulada “Os Inocentes”, no diário Correio da Manhã, do passado dia 29.04.2011, passo a citar, a frase mais importante “Quatro presidentes apresentaram-se limpos de culpa, como se nestes 37 anos, nada tivessem feito, em Belém e S. Bento para traçar o destino do País.”
É quem os viu e quem os vê como se nada fosse com eles, impondo um apertar de cinto à classe média, esquecendo a burguesia endinheirada, a banca, as empresas públicas e os mecenas de antes do 25 de Abril, que conduziram o País para esta triste situação.
Querem eles impor aos portugueses uma estranha paz podre, um silêncio comprometedor e sufocante. Quem pode aceitar um acordo destes?
Os funcionários públicos? Os pequenos comerciantes e empresários? Os trabalhadores por conta de outrem? (O bode expiatório do costume)
A classe média?
Sim, porque agora já se viu, o que vai dar, dentro de pouco tempo, os muito pobres e despojados; E os muito ricos, uma minoria acima de tudo...
Amos e senhores (eles) e os escravos (nós).
O que é que o FMI e a UE nos querem impor?
A canga e as grilhetas!
Haja coragem para dizer não!
É tempo de ruptura.
Há outros caminhos que não passam pelo PS ou pelo PSD.
Nas urnas há outras opções desde o PNR, ao PCTP-MRPP, passando por todos os outros, da direita à esquerda. Há muitos caminhos válidos para o País.
E que tal sairmos da UE, deixarmos o Euro e optarmos pela CPLP, numa visão alargada, com o Brasil, a Índia e a China. A EU é um corpo amorfo, não dou muito por esta união. Sempre estivemos voltados para o Mundo e não para a Europa.
Basta de hipocrisias.
Não nos venham os quatro da vida airada dar lições de moral, nem falar em nome da malta do avental. É tempo de dizer NÃO, com todas as forças, as sondagem estão manipuladas, deixem o FMI anunciar as medidas na próxima semana, que o desfecho das eleições pode ser outro…
Chegou a hora da ruptura.
Haja coragem.
Vamos dizer NÃO!?
“Quatro presidentes apresentaram-se limpos de culpa, como se nestes 37 anos, nada tivessem feito.”
Quatro presidentes e um cravo…