Poderia ser numa qualquer rua ou praça de Lisboa, do Porto, de Braga, de Setúbal, de Coimbra ou doutra qualquer cidade portuguesa.
Os excluídos tem-se multiplicado e o que tem sido feito?
Serão todos eles toxicodependentes ou com um passado de risco?
Não…
Os ventos da fortuna estão a mudar, houve quem caísse no desemprego, perdesse a casa, a empresa, a família…
E tenha desistido de viver.
Para não falar daqueles que vão comer directamente ao contentor do lixo, como vi há uns anos atrás, na Lisboa que adormece, na Praça do Comércio ou na Mouraria.
Cada vez são maiores os sinais de desigualdade e de exclusão social, os ricos estão cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.
Quase não há lugar para o meio-termo.
Àqueles que caíram na rua ninguém apoia.
Quem auxilia as empresas que estão em risco de fechar?
Agora ninguém se questiona sobre os lucros fabulosos da banca de há um ano atrás, vá apoiem-nos…
Para onde foi tanto dinheiro?
Desapareceu…
Coitados dos Senhores Banqueiros…
Estão em risco de tudo perderem…
Portugal, um estranho país, terra de múltiplos contrastes, em que o poder, a riqueza e a miséria convivem lado a lado…
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