quarta-feira, abril 08, 2009

L’Aquila, a morte desceu à rua

Provavelmente a esta hora, muitas linhas já se escreveram sobre o tremor de terra que devastou esta bela e pequena cidade do centro de Itália.


A contabilidade ainda não fechada:

Mais de 70.000 fogos destruídos, 235 mortos, 11 desaparecidos, mais de mil feridos, cem em estado grave, milhares de desalojados…


Os bombeiros, policias e militares estão a fazer os impossíveis por localizar com vida mais sobreviventes.


Milhares ficaram sem nada, muitos só ficaram com a roupa que traziam vestida, preservando o mais valioso dos bens, a vida.


No local, a ajuda continua a chegar a conta gotas.


Há poucas tendas e locais, onde os sobreviventes dormirem(!)

Pasme-se!


Após, a catástrofe sucedem-se as réplicas, mais de duzentas, a chuva e o frio.


No entanto, houve quem ignorasse os avisos constantes de um conhecido sismólogo italiano, que advertiu a população, para uma catástrofe eminente, depois de conhecidos os níveis do radão. Entretanto, os políticos italianos sacodem a poeira, para o ar, como se nada fosse com eles!


O violento sismo que colheu de madrugada de surpresa os habitantes da cidade italiana de L’Aquila, leva-nos a questionar, como seria em Portugal, se um sismo de características idênticas colhe-se de surpresa, à mesma hora (03H35 da madrugada), os habitantes duma cidade como Coimbra?



Como se comportariam os edifícios antigos e novos?

Qual seria a resistência dos materiais?

Outras questões se levantariam posteriormente acerca do socorro, protecção civil e organização…

Como estamos em matéria de prevenção?


1 comentário:

Mário Nunes disse...

Surrealista foi a reunião do G-8 ter ocorrido poucos meses depois nesta velha cidade italiana recém destruída pelo terramoto de Abril passado.

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