domingo, abril 29, 2007

Marginalia

«Inicialmente MARGINALIA foi pensado como um espaço para eu falar sobre tipografia e fontes, minhas matérias do coração. Também serviria como um suporte para divulgar meu trabalho. Com o tempo percebi que como tudo está interligado, tipografia tem mais a ver com o mundo dos livros e da bibliofilia propriamente dito - seus conteúdos - que muitas outras artes e assim nasceu um blogue que perambula "pelas margens" da cultura e da arte, valorizando o raro, com suas anotações monásticas. Tento não me perder do foco inicial tipográfico, e vou mesclando então, desde sempre, esta fórmula. Actualmente, o contacto com outros blogues, principalmente europeus como o Kafe Kultura, tem-me ensinado sobre a importância de produzirmos conhecimento e acção para uma sociedade global melhor, na qual Cultura e Arte estão entre as ferramentas principais para este fim.» - Texto enviado por Paulo W.

Paulo W., vive no Brasil e é autor de Marginalia, blogue sobre Arte, Artes Gráficas e muita cultura, cultura que se quer sempre viva e dinâmica e tipografia.

Vale a pena perder-se em Marginalia, uma viagem a outra dimensão…

Fica o link - http://intellectadesign.blogspot.com

quarta-feira, abril 25, 2007

Capitães de Abril, de Maria de Medeiros


Capitães de Abril

Género: Drama, Origem/Ano: FRA-POR-ITA-ESP/2000, Duração: 123 min, Direcção: Maria de Medeiros, Elenco: Stefano Accorsi, Maria de Medeiros, Joaquim de Almeida entre outros.


«Sinopse: O filme é visto com frequência pelos olhos de uma menina, filha de um casal que vive a fractura de sua união. A mulher quer lutar por transformações, acha que o marido militar é reaccionário. Na verdade, ele integra o movimento revolucionário. A menina descobre que seu pai é um herói, mas isso não salva o casamento. "Aquela menina não sou eu, aqueles não são meus pais, mas de certa forma eu posso me identificar com ela e escolhi seu olhar inocente e puro para mostrar aqueles dias que abalaram Portugal." Ela conta como foi emocionante encenar as cenas de euforia popular, quando o povo saiu às ruas para apoiar os canhões. A florista distribui cravos aos revolucionários, como ocorreu na realidade, e o movimento ficou conhecido como Revolução dos Cravos.

Tudo começou com uma senha, quando uma rádio veiculou, na madrugada de 24 para 25 de Abril de 1974, uma canção proibida pela ditadura - Grândola Vila Morena. A partir daí, começou a movimentação dos militares, que logo teve rescaldo nos civis. "Era maravilhoso ver as pessoas recriarem a história diante da câmara; elas ficaram tão entusiasmadas que não paravam quando eu gritava `Corta!'; a euforia deixava a todos nós da equipe excitados, porque sabíamos que estávamos captando algo muito forte e verdadeiro."

Como ocorreu na realidade, ela mostra que o movimento dos capitães foi consequência de Maio de 68. Muitos deles tinham sido universitários, muitos eram casados com universitárias. O papel das mulheres é realçado na passeata de apoio, quando elas assumem a frente com suas palavras de ordem - os homens na cozinha, mais liberdade sexual. "Foi uma licença poética", diz Maria, mas ela diz que tem tudo a ver. O espírito revolucionário é, por excelência, libertário e transformador. Ela conta o que quis passar com seu filme - "A revolução é um movimento interior; se não conseguirmos mudar interiormente, não poderemos abrir-nos para pensar em formas mais justas e humanas."»


Disponível em DVD, nos videoclubes

Grândola Vila Morena

"Era uma vez um país cinzento onde nada acontecia... Ou melhor, as coisas e as pessoas aconteciam e nasciam, mas logo que acabavam de acontecer e de nascer, a cor era-lhes retirada, tudo passava a ser cinzento como nos noticiários da televisão da época. Até que um dia..."


Grândola vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti ó cidade



Dentro de ti ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola vila morena


Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola vila morena
Terra da fraternidade



Terra da fraternidade
Grândola vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena




À sombra de uma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade


Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra de uma azinheira
Que já não sabia a idade


«Grândola, Vila Morena é a canção composta e cantada por Zeca Afonso que foi escolhida pelo Movimento das Forças Armadas (MFA) para ser a segunda senha de sinalização da Revolução dos Cravos. A canção refere-se à fraternidade entre as pessoas de Grândola, no Alentejo, e teria sido banida pelo regime Salazarista como uma música associada ao Comunismo. Às 00h20m do dia 25 de Abril de 1974, a canção era transmitida numa rádio nacional, como sinal para confirmar as operações da Revolução. Por esse motivo, a ela ficou associada, bem como ao início da Democracia em Portugal.

A canção foi incluída no álbum "Cantigas do Maio", editado em Dezembro de 1971, disco que conta com os arranjos e direcção musical de José Mário Branco. "Grândola, Vila Morena" é a quinta faixa do álbum, gravado em Herouville, França entre 11 de Outubro e 4 de Novembro de 1971.

O Zeca estreou a canção em Santiago de Compostela (capital da Galiza) em 10 de Maio de 1972.

No dia 29 de Março de 1974, Grandola, Vila Morena foi cantada no encerramento de um espectáculo no Coliseu de Lisboa. Na assistência estavam militares do MFA, que viriam a escolher a canção como uma das senhas para o arranque da Revolução dos Cravos. Curiosamente, para esse espectáculo a censura do regime fascista havia proibido a interpretação de várias canções do Zeca, entre as quais "Venham Mais Cinco", "Menina dos Olhos Tristes", "A Morte Saiu à Rua" e "Gastão Era Perfeito".

Às 00:20 da madrugada do dia 25 de Abril de 1974, a "Grândola, Vila Morena" foi tocada no programa Limite da Rádio Renascença. Era a segunda senha que confirmava o bom andamento das operações e despoletava o avanço das forças organizadas pelo MFA. A primeira senha, tocada cerca de hora e meia hora antes, às 22:55 do dia 24 de Abril, foi a música "E depois do adeus", cantada por Paulo de Carvalho.»

in Wikipedia

terça-feira, abril 24, 2007

E Depois do Adeus

E Depois do Adeus

Quis saber quem sou
O que fa
ço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de n
ós
Mas o mar
N
ão me traz
Tua voz.

Em sil
êncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu
te sofro, em mim
Eu
te lembro, assim
Partir
é morrer
Como amar
E ganhar
E perder

Tu vieste em flor
Eu
te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu
nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci

E depois do amor
E depois de n
ós
O dizer adeus
O ficarmos s
ós
Teu lugar a mais
Tua aus
ência em mim
Tua
paz
Que perdi
Minha dor que aprendi
De novo vieste em flor
Te
desfolhei...

E depois do amor
E depois de n
ós
O adeus
O ficarmos s
ós


E depois do Adeus foi a canção que serviu de senha de início da revolução de 25 de Abril de 1974. Com letra de José Niza e música de José Calvário a canção foi escrita para ser interpretada por Paulo de Carvalho na 12ª edição do Festival RTP da Canção, do qual tinha saído vencedora pouco tempo antes.

Com a transmissão de E depois do adeus, pelo Emissores Associados de Lisboa às 22h55m do dia 24 de Abril de 1974, era dada a ordem de partida para a saída dos quartéis.


domingo, abril 22, 2007

Bowling for Columbine, by Michael Moore

Somos doidos por armas ou pura e simplesmente doidos?

Bowling for Columbine, um Filme de Michael Moore, Prémio do 55º aniversário do Festival de Cannes, Óscar Melhor Documentário 2003.

«Tem o ímpeto do soco temperado pela gargalhada.», Jorge Leitão Ramos, Expresso

«É um objecto pertinente, fascinante, atento, observador e profundamente perturbante.», Jorge Mourinha, Blitz


Columbine High School, 8 anos antes, 20 de Abril de 1999, 15 mortos e 23 feridos…

Um inquérito, devastador e cáustico, sobre o estado da nação, a cultura do medo e a psicose das armas nos Estados Unidos. Porque é que morrem cerca de 11.000 pessoas por anos no país por causa de armas de fogo?

É um filme que pergunta porque é que o medo se instalou na alma dos americanos.

Michael Moore, «pessoa perigosa» segundo a Casa Branca, não cai na facilidade e no simplismo redutor de atribuir culpas a jogos de computador ou grupos de música, porque essa é uma justificação tão válida como atribuir a tragédia de Columbine, em que dois massacres massacraram a tiro 13 pessoas e depois se suicidaram, ao bowling, que os 2 adolescentes jogaram depois da matança.


Uma viagem ao país do medo, tão divertida como arrepiante.

Para ver e reflectir…


Virgínia Tech Massacre, 16 de Abril de 2007, 32 mortos e dezenas de feridos…



A irracionalidade e o medo andam à solta nas escolas e universidades americanas!

Texto: Mário Nunes


«O autor do massacre ocorrido ontem na Universidade Tecnológica da Virgínia, nos EUA, em que perderam a vida 33 pessoas incluindo o assassino, foi identificado como sendo Cho Seung-Hui, um estudante de origem sul-coreana daquele estabelecimento de ensino.(..)»


«Recorde-se que as autoridades norte-americanas estão a analisar as balas que mataram e/ou feriram mais de meia centena de pessoas e os invólucros recuperados nos lugares dos tiroteios para confirmar se correspondem às mesmas armas.(…)»


«Estudantes e familiares das vítimas do massacre ocorrido ontem na Universidade Tecnológica da Virgínia, nos EUA, em que perderam a vida 33 pessoas incluindo o assassino, acusaram a direcção do estabelecimento escolar e a polícia do Estado de ter demorado demasiado a avisar os alunos da presença de um atirador nas instalações universitárias.(…)»


«Os estudantes e os familiares das vítimas defendem que decorreu um período de tempo de mais de duas horas entre o primeiro e o segundo tiroteios, durante o qual os alunos não foram evacuados, alegando que existiu falta de informação e que podiam ter-se salvo muitas vidas.(…)»

In Correio da Manhã, 17.04.2007


http://www.michaelmoore.com



Porque é que o medo se instalou na alma dos americanos?

quarta-feira, abril 18, 2007

Os Filhos de Hürin, J.R. Tolkien



Foi colocado à venda, ontem, dia 17.04.2007, um novo livro de Tolkien, filho do autor Christopher Tolkien, que tem sido responsável pela publicação póstuma de alguns trabalhos do pai. "Os Filhos de Húrin", o nono livro de Tolkien a ser editado em Portugal, trata-se de uma obra inacabada do autor de "O Senhor dos Anéis", começou a ser escrita há 87 anos atrás por J.R. Tolkien e foi agora completada pelo filho.

Esta obra decorre na Terra Média, muito antes do aparecimento dos Hobbits, e conta a tragédia de Turin e da sua irmã Nienor, amaldiçoados pelo primeiro Senhor da Escuridão, Morgoth.

A primeira edição terá uma tiragem de 500 mil exemplares, com ilustrações de Alan Lee, que venceu o Óscar pelo seu trabalho em O Regresso do Rei, o último filme da trilogia realizada por Peter Jackson.

O editor afirmou ainda que Christopher, já com 80 anos e que se recusa a dar entrevistas, quis trazer a escrita de Tolkien de volta à ribalta depois do sucesso das películas.

O Hobbit também será adaptado ao cinema. «Como editores, estamos a atravessar um período extraordinário com os filmes», disse Brawn. «Os filmes criaram este filão paralelo de publicação e agora a nossa questão é: ‘como trazemos as pessoas de volta aos filmes?».

Brawn calcula que tenham sido vendidos 150 milhões de exemplares d' O Senhor dos Anéis, dos quais 50 milhões depois de 2001, quando foram lançados os filmes de Jackson..

O editor quis sublinhar que a ideia de lançar The Children of Hurin não foi uma tentativa de lucrar sobre o legado de Tolkien - «uma das coisas que tem impedido a edição do livro nos últimos anos foi o receio de que muitos nos acusassem de querer ‘meter ao bolso’».

Hollywood já ronda a editora para adquirir os direitos para o novo livro mas, para Brawn, uma adaptação ao cinema não é prioritária - «primeiramente queremos disfrutá-lo enquanto obra literária», referiu.

Esta obra foi lançada entre nós pela Editora Europa América e custa a módica quantia de 22,30 €.

«As mais antigas versões desta história remontam ao final da primeira Guerra Mundial e aos anos que se seguiram; mas, muito depois, quando O Senhor dos Anéis estava terminado, ele escreveu-a de novo fê-la crescer grandemente em complexidade: ela tornou-se a história dominante no seu trabalho final sobre a Terra Média. Mas o meu pai não consegui levá-la a uma forma final e acabada. Neste livro, tentei construi, após um longo estudo dos manuscritos, uma narrativa coerente, sem qualquer intervenção editorial.» Christopher Tolkien

Num tempo muito remoto, muito, muito antes dos tempos de O Senhor dos Anéis, um grande país se estendia para além dos Portos Cinzentos a Ocidente: terras por onde outrora caminhou Barba de Árvore mas que foram inundadas no grande cataclismo com que findou a Primeira Era do Mundo.
Nesse tempo remoto, Morgoth habitava a vasta fortaleza de Angband, o Inferno de Ferro, no Norte; e a tragédia de Túrin e a sua irmã Niënor desenrola-se sob a sombra do medo de Angband e a guerra forjada por Morgoth contra as terras e cidades secretas dos Elfos.


As suas breves e apaixonadas vidas foram dominadas pelo ódio que Morgoth lhes devotou como filhos de Húrin, o homem que ousou desafiá-lo e zombá-lo na sua própria face. Contra eles, enviou o seu mais formidável servidor, Glaurung, um poderoso espírito na forma de um tremendo dragão de fogo. Nesta história de conquista brutal e evasão, de esconderijos em florestas e perseguição, de resistência apesar do desespero, o Senhor Negro e o Dragão revelam-se de forma sombriamente articulada. Sardónico e trocista, Glaurung manipulou os destinos de Túrin e Niënor com mentiras e astúcia e perfídia diabólica — e a maldição de Morgoth foi cumprida.


J. R. R. Tolkien nasceu em 3 de Janeiro de 1892 em Bloemfontein. Depois de servir na primeira guerra mundial, Tolkien embarcou numa distinta carreira académica e foi reconhecido como um dos melhores filólogos do mundo. Contudo, é mais conhecido como o criador da Terra Média e o autor de extraordinárias obras de ficção como O Hobbit, O Senhor dos Anéis e Silmarillion. Os seus livros estão traduzidos em mais de 40 línguas e têm vendido muitos milhões de exemplares por todo o mundo. Tolkien morreu em 1973 com 81 anos.

Christopher Tolkien, nascido em 21 de Novembro de 1924, é o terceiro filho de J. R. R. Tolkien. Designado por Tolkien como seu executor literário, tem-se devotado, desde a morte do pai, à edição e publicação dos seus escritos inéditos, nomeadamente O Silmarillion, Os Contos Inacabados de Númenor e The History of Middle-earth.

segunda-feira, abril 16, 2007

Holocausto, de Gerald Green



Holocausto, de Gerald Green, editado pela Livraria Bertrand, em 1979 é por certo uma preciosidade, que se encontra na minha biblioteca e o qual recomendo a sua leitura a todos aqueles, que nada sabem sobre o Nazismo e o Holocausto.

Pena, a Livraria Bertrand não proceder à sua reedição e a TV não proceda de novo à repetição da série homónima.

«Da noite de cristal aos campos de concentração de Auschwitz e Buchenwald, a trágica saga de uma família judia, símbolo da perseguição metódica que culminou na exterminação fria e organizada de seis milhões de seres humanos na Europa de Hitler.»

É um livro apaixonante, duro, violento, real e triste…

E para aqueles que duvidam que o Holocausto nunca aconteceu e que a solução final não existiu recomenda-se este verão, umas férias em Auschwitz-Birkinau, Bergen-Belsen e Buchenwald.

Para aqueles que não tenham essa possibilidade poderão à distância de um mero clique viajar pelo Google até tão sombrias paragens…

Curiosas e aproximadas, são as opiniões do líder da extrema direita francês Jean Marie Le Pen e do Presidente Iraniano Mahmud Ahmadinejad, que negam o Holocausto.

Para que a memória não se apague…

sábado, abril 14, 2007

Namaacha, Moçambique

O Distrito da Namaacha, na Província de Maputo, é constituída por dois postos administrativos e tem 31.259 habitantes, dos quais 9.908 habitantes nas zonas urbanas, a vila da Namaacha (capital do distrito, assinalada no mapa, a cerca de 90 Km do Maputo) e Changalane.

A população fala português, seswati ("suazi"), changana e ronga, entre outras línguas, Altitude – 600 metros, clima temperado, matas de pinheiros e eucaliptos, num cenário de montanha, num país tropical.

A Namaacha depende exclusivamente do turismo, da agricultura e do comércio.

Trinta e dois anos depois, o cenário na Namaacha não é nada agradável: são ruas totalmente esburacadas e poeirentas em dias de sol e bastante lamacentos em dias chuvosos. Muitas casas a cair aos pedaços por falta de manutenção. Piscinas cheias de capim onde os cabritos se vão refastelando. Muitos espaços vazios, estabelecimentos comerciais no centro da vila totalmente abandonados.

Devido ao clima e paisagem, há uma tradição da actividade turística dominada pelo Hotel Libombos, mas reforçada pela presença de casas de férias pertencentes a diversas empresas e instituições, e um número crescente de casas e quintais particulares a serem recuperadas no pós-guerra.

Igreja da Namaacha

As estradas a oeste de Maputo vão dar à fronteira com a África do Sul e com a Suazilândia. Trata-se da estrada que começa na Av. 24 de Julho, passa pelo Alto Mahe, pela Av. do Trabalho, na cidade e continua pela Matola e Boane, a 30kms de Maputo.

A Barragem dos Pequenos Libombos, que fornece água potável à cidade de Maputo, encontra-se muito perto de Boane. Uma vez entrando em Boane, vire à sua esquerda, junto a um edifício onde se lê "Mundo de Beleza", em seguida, vire à direita na bifurcação que irá encontrar e continue até ver um grupo de edifícios brancos à sua frente, virando à direita novamente depois desses edifícios.


Em seguida, continue pela estrada alcatroada e irá deparar-se com o dique da Barragem, descobrindo um dos lugares mais refrescantes, perfeito para escapar ao calor da cidade.

Muitas das pessoas aproveitam para passar aí o dia, fazendo picnics. Não são permitidos barcos a motor na água e nadar também não é permitido. Existem aí também, possibilidades de alojamento e facilidades para conferências para 100 pessoas.


Continuando o caminho depois de Boane, chegará a um entroncamento, vire à esquerda para a Namaacha e Suazilândia. A Namaacha é uma vila de grande beleza que se encontra aproximadamente a 90 kms de Maputo, tendo sido em tempos, um dos lugares mais apreciados para passar férias, e onde muitos dos residentes da cidade mantinham as suas casas de férias.

O clima aí é fresco e húmido e é onde a maior parte das flores que se vendem em Maputo crescem.

Um dos locais mais bonitos para visitar, é a cascata da Namaacha, que se encontra mesmo antes de entrar na vila, à sua direita. Pode ir de carro até lá, ou pode também estacionar o seu carro pelo caminho e ir a pé, visto a estrada ser muito calma.

É um lugar bastante agradável para fazer um picnic e a paisagem é muito verde e montanhosa.

Cascatas com água cristalina e fresca a 3 Km da vila.


Recordam-se com saudade as inúmeras cascatas, bem como as pontes suspensas em madeira, que após inúmeras pesquisas na rede, nem sinal de vida das mesmas…

Um contraste com o Bilene…


Fronteira de Moçambique com a Suazilândia, acesso a Mbabane, capital da Suazilândia (reino dos Suazis).
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