Grândola vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti ó cidade
Dentro de ti ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola vila morena
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola vila morena
Terra da fraternidade
Terra da fraternidade
Grândola vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena
À sombra de uma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra de uma azinheira
Que já não sabia a idade
«Grândola, Vila Morena é a canção composta e cantada por Zeca Afonso que foi escolhida pelo Movimento das Forças Armadas (MFA) para ser a segunda senha de sinalização da Revolução dos Cravos. A canção refere-se à fraternidade entre as pessoas de Grândola, no Alentejo, e teria sido banida pelo regime Salazarista como uma música associada ao Comunismo. Às 00h20m do dia 25 de Abril de
A canção foi incluída no álbum "Cantigas do Maio", editado em Dezembro de 1971, disco que conta com os arranjos e direcção musical de José Mário Branco. "Grândola, Vila Morena" é a quinta faixa do álbum, gravado em Herouville, França entre 11 de Outubro e 4 de Novembro de 1971.
O Zeca estreou a canção em Santiago de Compostela (capital da Galiza) em 10 de Maio de 1972.
No dia 29 de Março de 1974, Grandola, Vila Morena foi cantada no encerramento de um espectáculo no Coliseu de Lisboa. Na assistência estavam militares do MFA, que viriam a escolher a canção como uma das senhas para o arranque da Revolução dos Cravos. Curiosamente, para esse espectáculo a censura do regime fascista havia proibido a interpretação de várias canções do Zeca, entre as quais "Venham Mais Cinco", "Menina dos Olhos Tristes", "A Morte Saiu à Rua" e "Gastão Era Perfeito".
Às 00:20 da madrugada do dia 25 de Abril de
in Wikipedia
1 comentário:
Viva o «bicho» cantor, o saudoso ZECA AFONSO!
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