As condições de vida nas trincheiras eram difíceis
A 2ª Divisão do Corpo Expedicionário Português (CEP), chefiada por Gomes da Costa é atacada de surpresa pelos alemães, numa operação delineada por Erich Ludendorff.
Dois anos depois de Berlim ter declarado guerra a Lisboa, os nossos soldados conhecem da pior forma, os horrores da guerra - nevoeiro, chuva persistente, enlameados da cabeça até aos pés, o desconforto da situação e dos uniformes, um frio para o qual não estavam preparados, mal armados, o gás mostarda, o flagelo da artilharia pesada alemã e o fogo dos ninhos de metralhadoras germânicas, devastaram o moral dos combatentes portugueses, que resistiram como puderam nas trincheiras francesas, face ao todo poderoso exército alemão.
Houve posições portuguesas que foram defendidas à picareta e até ao último homem!
Os portugueses foram um osso duro de roer e foram carne para canhão!
2.000 mortos, 5.000 feridos e 6.000 prisioneiros...
A derrota portuguesa contribuiu para a reorganização do exército britânico e aliado, que levou à derrota da Alemanha Imperial e ao armistício, que pôs cobro à I Grande Guerra Mundial.
90 anos depois, importa aprender com os erros do passado e com uma estranha aliança, que uns dizem ser a mais antiga do mundo e outros dizem que poderíamos escolher melhor os nossos amigos, parceiros e aliados, na Europa das Nações, pois já nos deixaram em situações bem complicadas, por mais que uma vez.
Texto – Mário Nunes
1 comentário:
Acho que um irmão da minha avó morreu nesta batalha...
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