Vamos contrariar as dificuldades e vencer 2011.
Um abraço para todos.
Ao desfolhar o site do respeitável jornal Público fui confrontado com uma notícia que revela o que muito suspeita e que pouco sabemos acerca do nosso passado colectivo, queiram conferir:
“Pelo menos até há 30 a 50 mil anos, um grupo de humanos desconhecidos até agora, os denisovanos, coexistiram com os Neandertais e a nossa espécie (os humanos modernos). Mais: houve mistura genética entre os denisovanos e nós, uma conclusão de novas análises genéticas aos achados da gruta Denisova, na Sibéria. Um dos cientistas da equipa, Bence Viola, do Instituto Max Planck para a Antropologia Evolutiva, Alemanha, diz que há 100 mil anos a diversidade humana era muito maior do que pensávamos.
Os denisovanos são uma nova espécie de humanos?
Não falamos da questão de os denisovanos serem ou não uma nova espécie, porque é difícil responder a isso com os dados genéticos. Utilizando a definição biológica aceite, segundo a qual os membros de diferentes espécies são reprodutivamente isolados, pelo que não têm descendência, é difícil declarar os denisovanos - e também os Neandertais - como uma espécie separada, uma vez que se reproduziram claramente com os humanos modernos. Em geral, estes resultados levam-nos a repensar, pelo menos a mim, o conceito de espécie na evolução humana.
Qual a importância da descoberta desta forma de humanos antigos?
Esta descoberta mostra que vários grupos humanos - alguns diriam espécies - habitaram a Terra ao mesmo tempo há cerca de 100 a 80 mil anos. Há 100 mil anos pode ter havido cinco grupos de humanos: teríamos os humanos modernos (os nossos antepassados directos) em África; os Neandertais na Europa e em parte do Próximo Oriente; os denisovanos na Sibéria e possivelmente em parte do Sudeste asiático; talvez o Homo erectus tardio em Java, na Indonésia; e a forma anã do Homo floresiensis na ilhas das Flores, Indonésia. Isto é bastante diferente do que pensávamos há dez anos, pois nessa altura supunha-se só existirem os humanos modernos e os Neandertais.
Quando se extinguiram os denisovanos? E porquê?
Não sabemos. Embora pensemos que provavelmente se espalharam pela Ásia, não temos qualquer prova clara disso noutro sítio [além dos achados na gruta Denisova, na Sibéria]. A sua extinção deve ter acontecido depois de há 50 mil anos, que é a idade mais provável dos achados de Denisova. Provavelmente, isto aconteceu ao mesmo tempo que a extinção dos Neandertais [há 30 mil anos]. Não temos modelos para as razões por que se extinguiram, mas talvez a competição com os humanos modernos seja uma boa razão.
Temos um osso e um dente destes humanos na Sibéria. Mas, bastante longe, a sua equipa também descobriu que as actuais populações da Melanésia apresentam traços genéticos desses humanos. As migrações deles são um quebra-cabeças?
São. Sabemos que os seus antepassados saíram de África a certa altura, mas não sabemos quando. Eles acabaram na Ásia, mas só temos provas claras deles na Sibéria. Pensamos que estiveram noutras partes da Ásia, como no Sul da China, uma vez que sabemos [através de análises genéticas] que encontraram os melanésios, habitantes da Papuásia-Nova Guiné e Ilhas Salomão. É pouco provável que estes tipos tenham ido primeiro para norte, para a Sibéria, para depois virem para sul em direcção ao Pacífico. Estamos só a começar a compreender o que se passou na Ásia.
Por que é que essa rota logo para norte é pouco provável?
A maioria das pessoas supõe que os antepassados dos melanésios [já humanos modernos], após saírem de África, seguiram uma rota através da costa Sul e Sudeste da Ásia. Por isso, a ideia de que os denisovanos foram primeiro para a Sibéria e depois é que viraram para sul parece menos provável.
Qual é a maior surpresa que este achado trouxe?
Sem dúvida, a ligação à Melanésia é uma grande surpresa. Quando os meus colegas geneticistas me falaram dela, primeiro pensei que era uma brincadeira. Teria ficado muito menos surpreendido se os chineses ou as populações da Ásia Central tivessem traços genéticos dos denisovanos. Os chineses e os mongóis estão muito mais perto da Sibéria, por isso seria mais fácil a hipótese de uma troca genética. Além disso, há muito tempo que os antropólogos chineses reivindicam a existência de uma continuidade genética na China entre os hominídeos mais antigos - principalmente o Homo erectus encontrado em Zhoukoudian [em 1921] - e os actuais chineses. Terem-se reproduzido com pessoas que vivem hoje no outro lado do mundo, a dez mil quilómetros de distância, é bastante surpreendente. Estamos a recolher amostras de populações por toda a Ásia, para tentar encontrar outras ligações. Mas até agora ainda não tivemos sucesso. Qual é o próximo passo na investigação destes humanos?
Encontrar mais, tanto na gruta Denisova como nas grutas dos Montes Altai, e sobretudo no resto da Ásia (China, Mongólia e Indonésia). Também estamos a fazer comparações genéticas mais detalhadas, através do aumento da amostra de homens modernos. Vai ser interessante ver onde estão conservadas no genoma as partes oriundas dos denisovanos.”
O seu a seu dono, Fonte: Público
Mais em:
http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/nos-os-neandertais-e-agora-tambem-a-mulherx_1472203
http://www.eva.mpg.de/evolution/staff/viola/index.htm
Provavelmente, a História que nos contaram nos bancos de escola não corresponderá com a verdade.
Fiquei a pensar cinco espécies diferentes de humanos coexistindo na mesma linha espaço-tempo?
Razão tinham Zacharias Sitchin e Robert Charroux que foram satirizados em vida.
Não me espantaria nada, se os grandes historiadores (os donos da verdade absoluta) fizessem agora um acto de contrição e uma mea culpa.
Agora resta saber onde encaixa neste puzzle, primeiro, a Lemuria e Mu e por último, a Atlântida?
Cada cliente só pode comprar de três a dois quilos de açúcar por dia, enquanto ainda houver este bem no mercado. É preciso recuarmos aos tempos da 2ª Guerra Mundial, ou ao fim da Guerra Colonial, nos ex-territórios ultramarinos: Angola, Moçambique e Guiné-bissau, quando tudo faltava. Há muito tempo que não se assistia a este fenómeno da racionalização dos bens alimentares. É caso para perguntar será algum presságio dos próximos tempos?
Muitos portugueses já começaram a efectuar as compras de Natal, a preparar a Ceia de Natal, em especial, os doces: desde as filhoses, as fatias douradas, o arroz doce, a aletria, ao bolo-rei (ou rainha), quando o impensável, mais uma vez ocorreu, difundida a noticia, às primeiras horas da passada 6ª feira, na rádio, que o stoque de açúcar estaria à beira da ruptura devido à falta de matéria-prima nos mercados internacionais, os supermercados estariam a racionar a aquisição do mesmo.
A notícia alastrou, como o rastilho da pólvora. “Os açambarcadores levaram tudo!”
A mesma cena repetiu-se noutros pontos do país entre 6ª feira e hoje domingo.
“Hoje não temos açúcar!” era a palavra de ordem nas grandes superfícies em Portugal.
Quando seria de esperar outro tipo de notícias mais condizentes com o espírito da quadra, o febril consumismo e a irracionalidade tomaram conta dos portugueses. Espero que a febre do açúcar não se estenda a outro tipo de alimentos.
Há pelo menos dois anos atrás que a procura mundial de produtos agrícolas superou em larga escala a oferta disponível. A racionalização de alimentos começou com o açúcar, mas estender-se-á brevemente aos cereais, vegetais, carne, peixe, leite e ovos.
As cotações dos bens alimentares disparou nos mercados internacionais, a isto tudo temos que somar, a catástrofe no Golfo do México (BP envolvida), a seca e os fogos de verão na Rússia, as alterações climáticas que comprometem as colheitas e a polinização das plantas, comprometida devido ao desaparecimento das abelhas…
É verdade, a fome espreita…
Para além dos hábitos alimentares da população mundial se terem alterado, os apetites ficaram cada vez mais parecidos com os dos ocidentais.
Agora não me venham com tretas dizer que o planeta não suporta alimentar a população actual.
E o êxodo rural difícil de qualificar e de quantificar será tido em conta?
A ida em massa para as cidades, o abandono dos campos ocorreu um pouco por todo o lado e está bom de ver que temos que voltar atrás, provavelmente à estaca zero.
Recomeçar preciso é.
Os campos estão abandonados e entregues aos silvados. Facto a ter em conta na Europa do Sul, em que a União Europeia pagou para serem arrancados pés de vinha e oliveiras! Diminuiu-se a produção de leite, foram estabelecidas quotas leiteiras.
Barcos de pesca foram abatidos.
Fomentou-se a não produção.
A subsiodependência.
Agora há que rever as erradas políticas do passado, em que em nome do progresso e do fascismo económico de Bruxelas se encerraram lagares tradicionais, queijarias, doçarias tradicionais e pequenos negócios.
Tudo liquidado em nome das grandes superfícies. Estava bom de ver o que ia acontecer. O cenário não é o melhor e as perspectivas para 2011 são dantescas para os comentadores de política e economia (nacionais e internacionais).
É este cenário que espera muitos portugueses, por isso há que saber dar a volta por cima.
Outro conselho há que racionalizar ainda as suas compras e procurar adquirir um pouco de tudo, para que nada falte nos próximos tempos…
É que estes podem não ser os melhores…
Fontes:
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1733372
A coisa está a ficar feia por todo o lado, anteontem enquanto votavam a lei correspondente ao aumento das propinas do ensino superior, o parlamento britânico foi cercado por estudantes universitários que manifestaram a sua fúria nas ruas e nem uma limusina que transportava o Príncipe Carlos e a sua consorte Camila Parker-Bowles escapou à fúria dos estudantes que protestavam contra o aumento das propinas - estas vão passar para 10.000 Euros por ano (!) – veja-se o olhar incrédulo da Duquesa da Cornualha…
Sim, leu bem, a crise está a chegar a todo o lado! E já nem o Reino Unido escapa.
Ontem de manhã os tablóides britânicos protestavam contra a anarquia e os vândalos que tomaram as ruas de assalto e instalaram o caos na ordem do dia.
David Cameron prometeu medidas drásticas.
Augura-se que não venha aí nada de bom. O que uns meros protestos de jovens universitários podem fazer. Resultado um vidro partido e a pintura estragada com tinta branca e azul no carro real.
O Neo fascismo está à porta…