Fantasporto 2011, o regresso do cinema fantástico

O Fantasporto 2011 já está nas telas do Rivoli na Cidade do Porto, desde o passado dia 25 de Fevereiro e vai estar em acção até ao dia 5 de Março.

Abaixo fica a lista de longas-metragens quer em competição quer na secção 'Panorama & Premiere'.

De destacar dois títulos da secção competitiva. O primeiro é a inclusão do filme-choque de 2010, 'A Serbian Film', que tem vindo a colher polémicas por festivais no mundo fora, tendo sido proibido de ser exibido recentemente em Inglaterra. Este "thriller' chocante é uma clara aposta de risco por parte do Fantas e não deixará o público indiferente. Resta saber se por bons motivos...

O segundo é a agradável surpresa que é a inclusão de 'The Extraordinary Adventures of Adèle Blanc-Sec', a nova aventura do francês Luc Besson ('The 5th Element'). No filme, adaptação da obra de Jacques Tardi (nove volumes publicados na França de 1976 a 2007), seguimos a repórter Adèle Blanc-Sec (interpretada por Louise Bourgoin) que busca todo tipo de notícias bizarras, de múmias egípcias a animais pré-históricos. Um desses, um pterodáctilo de 136 milhões de anos, saído de um ovo que estava no museu de história natural, assombra Paris - e Adèle parte para mais uma aventura.

Também em competição está o coreano 'I Saw the Devil' (o cinema asiática mantém a sua presença em peso no Fantas na secção Orient Express) assinado por Kim Ji-Woon, o mesmo de 'A Tale of Two Sisters', um dos mais celebrados filmes orientais do festival. Este thriller mostra-nos o duelo entre um polícia e um serial killer.

Estranha é a inclusão de 'Splice' de Vincenzo Natali na secção Premiere (que já venceu o Fantas por duas vezes com 'Cube' e 'Nothing'), um ano depois de o filme ter sido excluído da edição de 2010 devido a exigências excessivas da distribuidora do filme. Este trabalho que conta com Adrien Brody no principal papel funciona como uma reinvenção contemporânea do mito de Frankenstein com algumas variações interessante e um contexto genético.

Fora de competição, de destacar ainda '127 Hours' de Danny Boyle que abrirá o pré-Fantas, 'The Resident' que abrirá oficialmente o festival e 'Season of the Witch' que o fechará. 'The Resident' deverá ser exibido em estreia mundial no nosso país.

Cinema Fantástico

(Longas-metragens Competição)

A Serbian Film- Srdjan Spasojevic - 104 min

And Soon the Darkness- Marcos Efron- EUA/Arg/Fra

Bedevilled – Jang Cheol-so – Coreia do Sul - Tb OE

I Saw the Devil- 144 min - Coreia do Sul - Kim Jee-woon

Iron Doors – Stephen Manuel – GB – 80 min

Kidnapped- Miguel Angel Vivas- Esp- 80 min

Prey- Antoine Blossier- 80 min- Fra

Rabies- Kalevet- Aharon Keshales, Navot Papushado- 90 min - Israel

Saint- Dick Maas- Holanda- 85 min

Some Guy Who Kills People – Jack Perez – EUA – 98 min

Splice- Vincenzo Natali - 97 min

The Defiled- Julian Grant- 100 min EUA

The Extraordinary Adventures of Adèle Blanc-Sec -107 min Luc Besson- Fra

The Tempest- Julie Taymor- EUA- 111 min

Timer – Jack Schaeffer – EUA – 100 min

Two Staring Eyes- Elbert Van Strien- Holanda- 107 min

Semana dos Realizadores

9:06- Igor Sterk- 71’ Eslováquia

Carancho- Pablo Trapero- Arg

Eighteen Years Later – Edoardo Leo – Ita

Hay Fever/Febre da Fieno – Laura Luchetti – Itália –100’

Inhale- Baltazar Kormákur- EUA- 100’

Life Above All – Oliver Schmitz – Africa do Sul, Alemanha – 105 min

Sound of Noise – Ola Siminsson Nilsson – Suécia/ França – 122 min

The Chameleon- Jean Paul Salomé- Canadá- 106’

The Housemaid – Im Sang-Soo – Cor Sul – 106 min (tb OE)

Orient Express

Bedevilled – Jang Cheol-so – Coreia do Sul (tb CF)

Death Kappa- - Tomoo Haraguchi- 85’

Enemy at the dead End- Park Soo- Young- Coreia do Sul- 93’

Hahaha – Hong Sang-soo – Coreia do Sul

I Saw the Devil- Kim Jee-woon Coreia do Sul - tb CF

Patient X- Yam Laranas - Filipinas- 92’

The Housemaid – Im Sang-Soo – Cor Sul – 106 min (tb SR)

Selecção Oficial Première & Panorama

127 Hours- Danny Boyle-EUA/GB- 94’- Abertura

Tekken- Dwight H. Little- Jap/EUA

Exorcismus- La Posessión de Emma Evans- Esp- 98’

The Rite- Mikael Hafstom- EUA

Season of the Witch- Dominic Sena-EUA - Encerramento

La Pantera Negra – Iyari Wertta – Mexico – 105 min

The Man Who Saw Frankenstein Cry – Angél Agudo – Esp – 75 min

The Resident /Invasion of Privacy– Anti Jokinen – GB, EUA 91’ - Abertura oficial

And Everything is Going Fine – Steven Soderbergh – EUA – 89 min

Smash His Camera – Leon Gast – EUA – 90 min

A Day of Violence – Darren Ward – GB – 91 min

Finale – John Elfers – EUA – 90 min Jinga Films

Bedways – Rolf Peter Kahl – Alemanha – 91 min

Zombie Undead – Rhys Davies – GB – 76 min

Kinematograf – Tomek Baginski – Polónia – (curta) -10’

The King of Subculture- Bun nakata- 61’- Jap

The Queen of Shopholic- Bun Nakata- 61’- Jap

18 Comidas- Jorge Coira- 107’- Esp

Maximum Shame- Carlos Atanes- 80’- GB/Esp

A Room and a Half- Andrey Khrzhanovskiy- Rússia- 130’

Red Nights- Laurent Courtiaud e Julien Carbon- Fra/Hong Kong- 2009- 110’

Reykjavik Whale Watching Massacre-Julius Kemp- 84’- Islãndia

Miss Nobody- Tim Cox- EUA- 93’

http://www.fantasporto.com/

As pessoas que nos batem à porta

Este bem poderia ser um título dum livro de Patricia Highsmith, contudo não queria deixar de repudiar o estranho comportamento dos governantes portugueses (em especial, o do nosso primeiro ministro) que recebe com honras de estado ditadores no nosso país, homens com as mãos sujas de sangue, tais como por exemplo: Kadhafi e Mugabe.

É intolerável, que o déspota líbio acampe e monte uma tenda, com o seu harém e o séquito completo (tudo à nossa pala), durante a Cimeira UE-África.

Injustificáveis são as palavras de José Sócrates, quando foi confrontado esta semana, com o massacre do povo líbio perpetrado por Kadhafi e seus mercenários. A crueldade do déspota líbio atingiu a sua plenitude, quando este mandou a aviação líbia bombardear o seu próprio povo ou até mesmo quando mandou executar os soldados que se revoltaram, tendo estes sido executados sumariamente e regados com gasolina. E os sniperes que abatem quem saia à rua ou espreite à janela em Tripoli?

Será possível que ninguém mexe uma palha?

Onde está a Comunidade das Nações?

O Tribunal Internacional?

O Direito Internacional?

Por onde andarão os ditos defensores da liberdade e da democracia?

E o Policia do Mundo?

Parece que está tudo preso por arames delicados que podem precipitar tudo e todos, na maior das barbáries.

Intolerável, é a palavra que emprego para quem recebeu na nossa casa e no nosso país. Kadhafi é um monstro hediondo, que em nada ficará a dever a Adolf Hitler, Mussolini, Estaline e a Pol Pot!

Kadhafi é um assassino vil, que tem o sangue dos líbios nas mãos.

Inadmissível o comportamento de José Sócrates, faça uma coisa, que já deveria de ter feito à muito tempo, demita-se enquanto é tempo senhor primeiro-ministro.

Compramos ouro!

“Troque o seu ouro velho, danificado ou que já não usa por DINHEIRO!”

Este pregão invadiu recentemente as nossas cidades, vilas e aldeias, onde um pouco por toda a parte se tem multiplicado os pontos onde se compra ouro. Quem o está a comprar?

Uma pergunta que indubitavelmente ficará sem resposta…

Lanço desde já um repto: Não se deixem levar!

Em troca oferecem pouco, muito pouco…

Porque motivo o querem comprar?

Sabem que a maior parte dos portugueses tem jóias de família e tudo nos querem levar, numa era, em que brevemente o dinheiro de nada valerá, então o ouro e a prata atingirão preços recorde.

Homefront, adeus à inocência

Hoje, os EUA, amanhã o mundo…

“O que aconteceria se uma guerra entre os E.U.A. e a Coreia tivesse início?

É precisamente isto que Homefront tenta retratar.

Enquanto outros jogos abordam guerras passadas ou guerras actuais, a Kaos decidiu imaginar uma guerra hipotética que tem algo diferente das restantes. Embora, actualmente, existe certa fricção entre as duas Coreias, havendo uma certa intervenção dos E.U.A. Em Homefront, a guerra localiza-se em território Norte-Americano, bem no centro dos lares familiares, onde todos consideravam ser um sítio seguro e fora de alcance dos inimigos. Para agravar a situação, os E.U.A. encontram-se em grande desvantagem com o país praticamente à mercê dos Coreanos.

A personagem que controlamos chama-se Jacob, que por aquilo que nos é dito ao longo do jogo é um piloto com experiência em Combate. O jogo começa com os soldados Coreanos a bater à nossa porta para prenderem-nos. No momento em que abrimos a porta somos logo encostados a uma parede onde somos agredidos com uma arma e logo a seguir atirados das escadas a baixo. Ainda com a visão enturvada somos encaminhados para um autocarro com outros prisioneiros. Esta é uma parte em que podemos observar em que estado estão os E.U.A. As pessoas estão a ser arrancadas de suas casas e espancadas sem misericórdia, ouvimos gritos e choros, numa rua vemos uma criança a testemunhar a morte dos seus pais, resumindo, tudo está um caos. Para a nossa sorte, a resistência ataca o autocarro e somos resgatados.

Esta atmosfera que se vive nos E.U.A. lembra imenso o holocausto Alemão. Numa das missões disponíveis nesta versão ainda não final, infiltramo-nos num campo de concentração. Somos abordados por um miúdo que pede desesperadamente comida dizendo que não come há dias. Mais à frente damos de caras com carradas de corpos numa valeta. É com cenas destas que Homefront consegue mexer connosco, é impossível não sentir nada quando vemos barbaridades como as que foram referidas.(...)”

Fonte: Eurogamer (mais em)

http://www.homefront-game.com/#/home

http://www.eurogamer.pt/videos/homefront-novo-trailer

Hipotético ou premonitório?