sexta-feira, março 11, 2011

Japão por terra, 11 de Março de 2011

A mãe natureza abateu-se sobre um dos mais prósperos países da Ásia e do Mundo Moderno, o Japão (localizado no anel de fogo do Pacífico).

Primeiro um tremor de terra abalou o gigante nipónico - 8,9 da escala de Ritcher – sinónimo de destruição absoluta – sismo de igual grandeza deitou por terra a Lisboa de 1755.

Graças à construção anti-sísmica nipónica, os prédios tremeram como gelatina, mas não caíram, aguentaram firmes e hirtos, tendo os japoneses colocado em prática todas as normas de segurança e evacuado os edifícios sem mais delongas, parando caminhos-de-ferro, portos e aeroportos.

O pior foi o que aconteceu depois, um tsunami varreu a costa japonesa, primeiro, uma vaga negra de 4 metros, seguida por outra com 10 metros de altura (a altura dum prédio de 3-4 andares). A vaga sinistra quando chegou apanhou todos de surpresa - pessoas, carros, barcos e casas - invadindo campos, destruindo vilas, cidades, pontes, aeroportos, portos - destruindo em suma todas as infra-estruturas humanas que estavam de pé. O fogo destruiu uma importante refinaria. E algumas das principais cidades do Japão estão paralisadas. As Centrais nucleares foram paralisadas, tendo o sinal de alerta eclodido numa destas centrais com risco de fuga de plutónio radioactivo.


Há registo que um segundo tsunami está a atingir o Japão desde há 37 minutos. As vagas propagaram-se por toda a bacia do Pacífico.

Este tremor de terra foi o maior tremor de terra registado na História daquele país e o quarto maior desde que há registos científicos.

A Rússia inimigo mortal do Japão, desde finais do século XIX eofereceu toda a ajuda possível e imaginária. O Japão pediu ajuda à maior base aero-naval americana.

Reconheço que nada há a fazer quando o planeta está em fúria, as placas tectónicas estão-se movimentando, sobrepondo-se nuns sítios, afundando-se noutros e distanciando-se mais além. Disso são exemplos claros, o renascimento de vulcões que se julgavam extintos e doutros que estavam adormecidos e os sismos que tem abalado o Haiti, o Chile e a Nova Zelândia. O que mais estará para acontecer?


A crusta terrestre é uma superfície viva e dinâmica e nada é imutável está em transformação absoluta.

A tudo isto há a somar o crescente aumento do vulcanismo, o abrandamento do núcleo terrestre, as mudanças geomagnéticas terrestres, a que não são alheias as tempestades violentas registadas na superfície do Sol, a uma escala nunca vista e o que estará a acontecer na nossa Galáxia?

Tudo isto está documentado cientificamente e se calhar não estamos na posse dos dados todos, que nos estão a ser sonegados pelas grandes nações. A tudo isto chamo evolução e como tal temos que aceitar as mudanças num todo, que dá pelo nome de Gaia, a nossa Terra, um organismo vivo.

2 comentários:

Canal Daniel Simões disse...

No meu blogue tenho estado a postar desde há algum tempo relações entre vulcões despertados, tempestades solares, aberturas no campo magnético terrestre, mortes inexplicáveis de aves, etc... e é como disseste no blogue Wake Up!: já são coisas demais, sincronias demais... e agora 11.03.2011!!! "Desastres acontecem o ano todo" - disseram-me... mas não tão marcantes; logo, a data salta à vista!

Mário Nunes disse...

Em aditamento:
O terramoto que sacudiu o Japão na sexta-feira provocou movimentos violentos nas massas terrestres e parece ter deslocado a principal ilha do arquipélago japonês, Honshu, em 2,4 metros.
A conclusão é de Kenneth Hudnut, a principal autoridade geológica nos Estados Unidos, em declarações à CNN.

A mudança foi percebida pelo movimento de uma estação do sistema de navegação GPS, assim como através de dados cartográficos das autoridades nipónicas, justificou Hudnut.


Por sua vez, o instituto italiano para a Geofísica e Vulcanología, calculou que o terramoto, de magnitude de 9.1 na escala de Richter, deslocou o eixo da rotação da Terra em 10 centímetros. A verificar-se, tratar-se-á da maior deslocação deste tipo desde o sismo registado em Chile em 1960.

Por sua vez, o instituto italiano para a Geofísica e Vulcanología, calculou que o terramoto, de magnitude de 8.9 na escala de Richter, deslocou o eixo da rotação da Terra em 10 centímetros. A verificar-se, tratar-se-á da maior deslocação deste tipo desde o sismo registado em Chile em 1960.

Por sua vez, o instituto italiano para a Geofísica e Vulcanología, calculou que o terramoto, de magnitude de 8.9 na escala de Richter, deslocou o eixo da rotação da Terra em 10 centímetros. A verificar-se, tratar-se-á da maior deslocação deste tipo desde o sismo registado em Chile em 1960.

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