É mesmo assim este
fim-de-semana, ao deambular quer pelos jornais em formato papel e/ou em suporte
virtual houve duas noticias, que me prenderam a atenção. Há um ano atrás quando
Portugal efectuou o pedido de ajuda financeira ao FMI e à EU, era crível que o
dinheiro emprestado não chegava.
Aliás a matemática é uma
ciência clara e exacta e que não deixa margens a dúvidas, estava bom de ver que
há medida que o tempo passava que iriam surgir novos buracos e uns maiores que
os outros, passo a citar: parcerias público privadas, BPN, Zona Autónoma da
Madeira, Câmaras Municipais, …
Depois do 25 de Abril, em
Democracia, com o passar do tempo foram-se acumulando as dívidas, cada Governo
que vinha varria o lixo para debaixo do tapete e não tomava sérias medidas para
arrumar a casa.
Um dia a coisa tinha que se
dar, só o que eu acho mais curioso nisto foi o momento, penso que tudo isto
estava preparado ao milímetro, não só cá em Portugal, como na Europa e nos EUA.
E quando aconteceu foi em
simultâneo, coincidências ou conspiração oportuna?
Agora não deixa de ser
curioso, o ex-Governador do Banco de Portugal e actual Vice-Presidente do BCE,
Dr. Vítor Constâncio vir à comunicação social portuguesa alertar que o país
talvez precise dum segundo pacote de ajuda…
Isto dá vontade de rir, um homem
com responsabilidades no cartório e que teve a faca e o queijo na mão…
E agora desfruta duma
reforma dourada como tantos outros…
“O vice-presidente do Banco
Central Europeu (BCE), Vítor Constâncio, não descartou hoje a possibilidade de Portugal
vir a precisar de um segundo programa de ajustamento económico, lembrando que
tal cenário "tem de estar sempre em avaliação".
"Está tudo sempre
debaixo de análise e dependente da evolução de situações concretas nos mercados
financeiros", considerou Constâncio em declarações aos jornalistas
portugueses em Copenhaga, no final de dois dias de trabalho dos ministros das
Finanças da União Europeia e de outros intervenientes no sector financeiro
europeu.
O responsável do BCE
destacou a melhoria recente nos juros portugueses, "uma percepção" dos
mercados de que Portugal "está a cumprir as metas" com que se
comprometeu no programa de assistência financeira acordado com a «troika»
(Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional).
As decisões de consolidação
de contas públicas e aplicação de reformas estruturais em diversos países do
euro levaram também a um "novo ambiente no mercado em relação à dívida
soberana europeia", disse.
"Temos visto progresso
em todos os casos e agora também no caso de Portugal", sublinhou.
Há duas semanas, o
comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, disse em Lisboa que
Portugal pode precisar de uma "ponte" para o regresso aos mercados
financeiros em 2013, ou seja, de um apoio adicional da «troika».
Contudo, Rehn acrescentou:
"Não é do interesse de Portugal nem da zona euro falar agora num novo
programa [de ajuda financeira]. Até porque isso significaria mais dívida para
Portugal."”
Ou seria para nos preparar
para ideia, que tomará forma dentro de 15 dias a um mês, embora negada pelo
primeiro-ministro português, Dr. Pedro Passos Coelho e pelo Ministro das
Finanças, Dr. Vitor Gaspar, mas há muito falada nos circuitos de macro-economia
estrangeiros e na comunicação social especializada anglófona, mas por cá
negado.
Houve uma amigo meu ligado
ao PSD que recentemente me disse: “- Olha que o actual Governo não chega ao
final do ano!” A Alemanha já admite publicamente tomar conta da Grécia e de
Portugal…
A segunda noticia que me
deixou com as orelhas a ferver foi que Al-qaeda provavelmente já estaria em
Portugal…
E logo esta, a Al-qaeda é
uma criação da CIA
Esta deu-me vontade de rir,
enfim, nós que somos um país de brandos costumes e onde a religião muçulmana
não tem muitos fieis…
Para aqueles que tem dúvidas
deixo o link :
Organizar o que quer que
seja deve ser muito difícil. Agora agitar a bandeira do terrorismo em Portugal,
só deve servir para uma coisa reprimir e perseguir desproporcionalmente
possíveis opositores da Nova Ordem Mundial e do Regime, que nada tem a ver com
a Democracia, nem com um certo Abril.
2 comentários:
Que coisa estranha esta informação não Mário?
Não sou de Portugal, mas sinceramente urge no meu sangue um pouco do sangue português e é claro que me interessa saber o que ocorrer por estas linhas portuguesas.
Agora falar entre meios em um segundo pacote de ajuda da Troika, sinal de que já admitem o buraco logo a frente e não tem como não cair nele, a carreta vem logo atrás desgovernada. Melhor falar a todos que não queremos cair no buraco, mas teremos que cair nele, pois mesmo assim vem uma carreta desgovernada atrás de nós pela estrava tortuosa. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come, como diz o ditado.
Agora arrumar a ladainha de Al-Qaeda, criação da CIA para Portugal, muuuuuuito estranho e fiquem de orelhas em pé, pois onde há pêlos pode haver pulgas e algumas podem estar saltitantes para ver alguém se coçar.
Estão preparando algo? A NOM deve estar numa sinuca de bico amigo Mário. Vc não percebeu isso? Eu percebo. Creio que os planos que eles há séculos vem tentando impor ao mundo, grande parte avançou e até continua avançando, mas nos últimos meses consigo perceber que a dinâmica global que eles queriam que as coisas ocorressem, não está seguindo o modus operandi que eles previam a partir deste 2012.
O que vem fazendo, mas claro bem planejado? Empurram com a barriga a crise europeia e nos EUA e até mesmo a situação no Oriente Médio, onde pensavam que com a Primavera Árabe seria fácil ir derrubando governos como castelos de cartas. Mas o que exergam agora é o Inverno persa.hahaha. Aí devem estar recorrendo a gaveta para reavivar o plano b de muitos que esta elite global tem em mente. Afinal eles não quere perder a rédia dos seus interesses concretizados. Então estamos vivenciando tempos amigo Mário que qualquer loucura psicótica de um,uns e de alguns governos podem acontecer para justificarem ou pelo menos tentarem em prol da NOM. Assim vejo .
Bom domingo Mário.
Daniel-UND
Pois é também achei estranho e mais estranho achei a postura do ex-Governador do Banco de Portugal. Querem-nos por de gatas está visto.
No passado sairam-se muito mal. Há 200 anos o exército francês foi corrido três vezes de Portugal. Agora resta saber o que farão os portugueses, quando as armas utilizadas, são os mercados, os bancos, as moedas e a especulação financeira?
Será isto realidade ou pura ficção?
Será que vivemos um conto de puro horror?
Pode ser que D. Sebastião regresse numa manhã de nevoeiro...
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