quinta-feira, março 12, 2009

Momentos de tensão para a Estação Espacial Internacional (ISS)

«O comandante da Estação, Michael Fincke, a engenheira de voo Sandra Magnus (ambos norte-americanos) e o engenheiro de voo russo Yury Lonchakov refugiaram-se na nave russa Soyuz, acoplada à plataforma que orbita a cerca de 385 quilómetros da Terra e a mais de 27 mil quilómetros por hora.

Segundo o relato da agencia espacial norte-americana, os restos do satélite foram detectados quando já era tarde para levar a cabo uma manobra de desvio, pelo que os três tripulantes foram aconselhados a deixarem a estação, refugiarem-se na nave russa e fecharem as compostas.

Esta medida, explicou a NASA, deu mais protecção aos tripulantes e ter-lhes-ia permitido partir da Estação no caso "pouco provável" de os restos do satélite chocarem com a estação e causarem uma perda de pressão.

De acordo com a agência espacial, o objecto flutuante esteve no seu ponto mais próximo da Estação cerca das 16:39 hora de Lisboa. Seis minutos depois soube-se que a parte do motor do satélite já não chocaria com a Estação e os três astronautas foram autorizados a abrirem as escotilhas e a regressarem à estação. Os restos do satélite passaram a centímetros da ISS.

Durante a permanência de Fincke, Magnus e Lonchakov na Soyuz, a Estação ficou em modo de operação automática, incluindo o fecho de várias comportas internas.»

Segundo a RTP



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