segunda-feira, março 02, 2009

Guiné-bissau, um país adiado


Os ideais de Amílcar Cabral e do PAIGC ficaram perdidos na mata.

Assim se perde a independência, conseguida à custa de tanto sangue, naquele que foi o teatro de guerra mais complicado de sempre, do exército português.

É triste, muito triste, ver cair assim, um país irmão.

O narcotráfico devorou as instituições e o dinheiro fácil tudo corrompeu, na antiga colónia portuguesa.

Enquanto isso, as armas e a droga circulam impunemente perante complacência da comunidade internacional e das fragatas francesas ou portuguesas, que se encontrarão porventura ao largo.

Desde a morte de Ansumane Mané, que uma estranha maldição pairava no ar…

A espiral de morte parece que ainda não chegou ao fim.

Em Bissau aparentemente, já nada funciona, o Estado esvaziou-se, dissolveu-se, é caso para perguntar, onde anda a polícia e o exército?

A segurança não existe.

Sucedem-se os golpes militares, num país, cada vez mais dependente do exterior.

É caso para perguntar quem controla actualmente a Guiné-bissau?

Os Guineenses?

Dacar?

Os Franceses?

Os narcotraficantes?

Ou será que já nada disto existe e que uma guerra inter tribal tudo consumirá?

Vêem-me à memória as imagens da Libéria e da Somália, Guiné-bissau mais um estado falhado?

Mais em:

http://opiniao-lusofona.blogspot.com/2009/03/desde-1974-um-olhar-sobre-historia-de.html


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