Os ideais de Amílcar Cabral e do PAIGC ficaram perdidos na mata.
Assim se perde a independência, conseguida à custa de tanto sangue, naquele que foi o teatro de guerra mais complicado de sempre, do exército português.
É triste, muito triste, ver cair assim, um país irmão.
O narcotráfico devorou as instituições e o dinheiro fácil tudo corrompeu, na antiga colónia portuguesa.
Enquanto isso, as armas e a droga circulam impunemente perante complacência da comunidade internacional e das fragatas francesas ou portuguesas, que se encontrarão porventura ao largo.
Desde a morte de Ansumane Mané, que uma estranha maldição pairava no ar…
A espiral de morte parece que ainda não chegou ao fim.
Em Bissau aparentemente, já nada funciona, o Estado esvaziou-se, dissolveu-se, é caso para perguntar, onde anda a polícia e o exército?
A segurança não existe.
Sucedem-se os golpes militares, num país, cada vez mais dependente do exterior.
É caso para perguntar quem controla actualmente a Guiné-bissau?
Os Guineenses?
Dacar?
Os Franceses?
Os narcotraficantes?
Ou será que já nada disto existe e que uma guerra inter tribal tudo consumirá?
Vêem-me à memória as imagens da Libéria e da Somália, Guiné-bissau mais um estado falhado?
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http://opiniao-lusofona.blogspot.com/2009/03/desde-1974-um-olhar-sobre-historia-de.html
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