quinta-feira, maio 21, 2009

Roland Emmerich, o Visionário

Este realizador alemão nascido em Estugarda tem uma predilecção especial por filmes catástrofe e por filmes de ficção científica, já destruiu a Terra várias vezes...


Recordo-o desde «Moon 44», velho filme de 1990 distribuído pela Filmitalus, para o mercado de vídeo, filme que falava sobre a corrupção entre companhias rivais que se degladiavam entre si sobre os direitos de exploração de minério no espaço sideral.


No ano de 2038, após a Terra ter perdido seus recursos naturais, planetas e satélites precisam ser explorados.

O único combustível que abastece a Terra, de um valor inestimável, é extraído de minas de componentes químicos instaladas em diversos lugares do cosmos.


Empresas multinacionais controlam o negócio e estão em guerra constante pelo controle das minas, onde robots de última geração fazem o trabalho de prospecção.


Emmerich em 1992 roda «Soldado Universal», com Van Damme e Dolph Lungreen, em mais uma parafernália high tech de FC, em que os corpos dos soldados americanos mortos em combate são perseverados criogenicamente, sendo ressuscitados mais tarde num Laboratório secreto no Deserto do Nevada.


Dois anos depois, «Stargate» faz as delicias dos melómanos, filme onde se cruzam a ficção científica, a História, a Arqueologia e a Mitologia Egípcia, viagens entre portais no espaço tempo, entre diferentes locais do Universo (buracos de verme). Este filme inspirou ainda várias séries de televisão.


Em 1996, os Extraterrestres invadem a Terra, precisamente no dia 4 de Julho e quase a destroem no «Dia da Independência», especialmente gostei do filme até ao intervalo, depois da destruição da Casa Branca e de Nova Iorque.


Da Polinésia Francesa, vem em 1998 «Godzila», réptil colossal vítima dos testes nucleares franceses, que vai destruir tudo aquilo que lhe aparece pelo caminho em Nova Iorque. Godzila é um remake dum velho filme de 1954 e figura de proa da manga japonesa.


Em 2004 «O Dia depois do Amanhã», desta vez são as alterações climáticas, que modificaram a Terra que estão em causa, para lá dos efeitos especiais muitas questões interessantes são levantadas neste filme.

Aquecimento ou arrefecimento global?


«10,000 A.C.» foi rodado em 2008, homens e criaturas pré históricos lutam pela sobrevivência na Terra, num planeta muito diferente do actual.

No filme há um vislumbre da Atlântida e da influência que esta antiga civilização desaparecida há mais de 13.000 anos terá eventualmente deixada no Antigo Egipto.

8.000 anos, porque não 10.000 anos?


Mas, desta vez, Roland Emmerich prepara-nos para nos surpreender de vez em «2012», filme a estrear em 13 de Novembro deste ano.


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