Você sabia que Berlim também tem inúmeros credores à perna?
Imagine que tem uma dívida desde 1562...
Que grande calote.
Que grande calote.
Aí você duvida então queira conferir:
"A pequena
povoação de Mittenwalde, no leste da Alemanha, arrisca tornar-se uma das
mais ricas do mundo, se Berlim cumprir o contrato que assinou há... 450
anos.
Encontrou-se um certificado da dívida, datado de 28 de
maio de 1562, num arquivo regional que atesta, de acordo com a Reuters, o
empréstimo que Mittenwalde concedeu a Berlim de 400 florins a serem
pagos com juros de 6% ao ano.
De acordo com a Rádio Berlin Brandenburg, a dívida
ascenderia hoje a 11.200 floris, o equivalente a 112 milhões de
euros, aos quais se acresceriam ajustes em juros e inflação, resultando
em triliões de euros.
A historiadora Vera Schmidt encontrou a nota da dívida
com mais de cinco séculos onde tinha sido arquivado em 1963 e disse
à Reuters que, apesar de o selo do documento ter desaparecido, ele é
"certamente válido".
"Em 1893 teve lugar um debate no qual o documento foi
examinado e em que a análise determinou a sua autenticidade", disse
Schmidt, que, juntamente com o presidente da câmara de Mittenwalde, Uwe
Pfeiffer, tem tentado cobrar a dívida à capital alemã. Na verdade,
tentativas semelhantes têm sido levadas a cabo de 50 em 50 anos, desde
1820, sem nenhum resultado.
Schmidt e Pfeiffer reuniram-se em Berlim com o senador
responsável pelas finanças, Ulrich Nussbaum, que lhes entregou um florim
genuíno datado de 1539, actualmente exposto no museu da vila.
O responsável das finanças berlinense declarou a este
propósito ao diário "Berliner Zeitung": "Este caso prova que as pessoas
são sempre apanhadas pelas suas dívidas por mais antigas que elas
sejam". Mas quanto ao pagamento, aquele jornal citava um relatório da
administração financeira de Berlim, datado de Junho de 2012, que dá a
cidade como já tendo ultrapassado a linha vermelha das dívidas em 63
milhões de euros."
Isto para não falarmos da dívida da Alemanha à Grécia, que remonta à II Grande Guerra Mundial.
Sem comentários:
Enviar um comentário