O
grande horror na Suíça
Présage
XI. Septembre.
Pleurer
le ciel. à il cela faict faire,
La
mer s'appreste. Annibal fait ses ruses:
Denys
mouille. classe tarde. ne taire,
Na
sçeu secret. Et à quoy tu t'amuses.
[Clamor
do céu. Para praticar acto, ele se aproxima do mar. Aníbal fez os
seus truques: Saint-Denys em lágrimas. A armada em breve. Não te
cales, tudo foi tramado em segredo. Enquanto todos se divertiam].
Présage
IV. Feburier.
Prés
du Leman la frayeur sera grande,
Par
le conseil, cela ne peut faillir:
Le
nouueau Roy fait apprester sa bande,
Le
ieune meurt faim, poeur fera saillir.
[O
terror será grande perto do lago Léman, em razão de uma resolução
e isso é inevitável: o novo chefe manda preparar seu exército,
quando o jovem chefe morrer de fome, todos sucumbirão de medo].
X.92
Deuant
le pere l'enfant sera tué,
Le
pere apres entre cordes de ionç
Geneuois
peuple sera esuertue,
Gisant
le chef au milieu comme vn tronc.
[A
criança será morta na frente de seu pai, que depois vai ser
aprisionado. Os habitantes de Genebra serão destruídos, seu chefe
decapitado].
IX.44
Migrés,
migrés de Geneue trestous.
Saturne
d'or en fer se changera,
Le
contre FAYPOZ exterminera tous,
Auant
l'aduent le ciel signes fera.
[Saiam,
saiam todos de Genebra! A idade do ouro se transformará na idade da
guerra. O que se faz contra Faypoz exterminará a todos. Antes desse
evento haverá sinais nos céus].
Os
presságios e as quadras são esclarecedores em relação à tragédia
que deve atingir Genebra e arredores. Neste ponto, não há mais
dúvidas quanto à “cidade nova” a qual se refere Nostradamus,
que nos fala também de uma resolução que será o início do
conflito. Talvez, bloqueio em bancos de recursos de algum dirigente
ou nação.
O
ataque virá de uma armada estacionada no Mediterrâneo. O comandante
que ordenará o disparo será semelhante a Aníbal (248-183? A.C) um
dos maiores generais que lutou contra Roma. Aníbal quer dizer “graça
de Baal”, um deus não cristão.
Raypoz
é um anagrama de Zopira, que corresponde a Zopirus
(Zópiro), nobre persa citado por Heródoto e que ajudou Dario I
(549-485 A.C) a tomar o trono, o que reforça a tese de que o ataque
se dará por um dos países que fazia parte do antigo Império Persa.
Aparecem
aqui três chefes de estado: um novo que manda preparar o exército;
um jovem que morrerá de fome; e um terceiro chefe de Genebra, que
será decapitado. Há também um relato de sequestro de uma criança
ou jovem seguido de morte presenciada pelo pai do sequestrado. O
apelo de Nostradamus é veemente: saiam, saiam de Genebra, pois ficar
na cidade será morte certa.
“Quando
uma nação ou uma cidade está destinada a sofrer uma grande
desgraça, essa desgraça é geralmente precedida de certos sinais”.
[Heródoto, p.279]. E o maior sinal será dado com o fim da
abundância, com o fim da idade do ouro, Genebra será tomada pela
fome e sede:
II.64
Secher
de faim, de soif, gent Geneuoise,
Espoir
prochain viendra au defaillir:
Snr
point tremblant sera loy Gebenoise,
Classe
au grand port ne se peut accueillir.
[A
gente de Genebra secará de fome e de sede; sucumbirá sem esperança
próxima. Neste ponto, a lei muçulmana será abalada. Marselha não
poderá receber o exército. – Latim: gebanitae, gebanitas,
povo da Arábia Feliz].
40.
A Guerra é resultado da crise económica
De
acordo com as quadras anteriores, a metade do mundo vai estar
mergulhada no caos, e isso de um momento para o outro, coisa rápida,
muito provavelmente sofrendo com os efeitos radioactivos da explosão
no CERN. Os alimentos, imprestáveis para o consumo, de imediato
devem sumir das prateleiras dos mercados. A economia em baixa entrará
em colapso total. Além dessa explosão provocada pelas mãos
humanas, outros desastres naturais também concorrem para dar cores
tenebrosas ao inferno em que se viverá aqui na terra: as mudanças
na superfície do Sol; a destruição da camada de ozono; o efeito
estufa; o aquecimento global e depois a glaciação; as mudanças das
correntes marinhas; a inversão magnética; e o deslocamento do eixo
terrestre, em função de terremotos e actividades vulcânicas, são
alguns dos horrores aos quais estaremos sujeitos enquanto a guerra se
desenrola.
IX.63
Plainctes
et pleurs cris, et grands hurlemens
Pres
de Narbon a Bayonne et en Foix,
O
quels horribles calamitez changemens,
Auant
que Mars reuolu quelquefois.
[Grandes
queixas e lágrimas, gritos e uivos próximos a Narbonne e Baixos
Pirineus até Ariège (Médios Pirineus). Oh, que horríveis
calamidades e mudanças, antes que a época da guerra passe!].
Aqui
só temos um reforço ao prognóstico da explosão no acelerador de
partículas. É de se notar, a localização inequívoca da
catástrofe e seus efeitos imediatos na região dos Pirineus. A vida
durante a guerra será de calamidades e mudanças para o homem.
É
evidente que, perante um desastre desses, com implicações mundiais,
as nações devem entrar em conflito, com acusações mútuas e busca
aos culpados:
XII.56
Roy
contre Roy et le Duc contre Prince,
Haine
entre iceux, dissension horrible:
Rage
et fureur sera toute prouince,
France
grand guerre et changement terrible.
[Governante
contra governante e o general contra o primeiro-ministro, ódio,
dissensão horrível: raiva e fúria habitam toda a província,
grande guerra na França e a mudança terrível. – Latim: dux,
duque, comandante, general; princeps, príncipe, primeiro].
Nessa
altura, Nostradamus fixa definitivamente o epicentro da discórdia e
a mudança terrível na vida das pessoas, furiosas e com raiva. Os
governos estarão “rachados” interna e externamente.
IV.74
Du
lac Leman et ceux de Brannonices:
Tous
assemblez contre ceux d'Aquitaine:
Germains
beaucoup encore plus Souisses,
Seront
desfaicts auec ceux d'Humaine.
[Do
lago de Genebra até o Eure: todos reunidos contra os de Aquitânia
(Sudoeste da França): Muitos alemães e principalmente suíços
serão encaminhados juntamente com os dos humanos].
Essa
quadra nos mostra uma reunião geral na região mais atingida pela
explosão no CERN. Divergências para decidir se abandonam o lugar em
que estão fixados, rumo ao Sudoeste, ou se ficam em seus lares.
Alemães e suíços serão evacuados e receberão ajuda humanitária.
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Fonte:
Nostradamus,
de José Fernando Nandé
Continua...
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