sábado, outubro 06, 2007

Ernesto “Che” Guevara, Hasta la Victoria, Siempre!

Ernesto “Che” Guevara – (1928-1967) - Nasceu em Rosario, Argentina, licenciou-se em Medicina. Sofria de asma. Com o derrube do Presidente da Guatemala, Jacobo Arbenz, pela CIA, convenceu-se de que a via violenta era a única maneira de realizar mudanças.

No México comprometeu-se com os irmãos Castro a participar na revolução cubana. Foi ministro da indústria, presidente do Banco Nacional de Cuba e interveio na Reforma Agrária. Desapareceu da vida cubana em 1965, esteve em África e morreu a combater na Bolívia.


Quarenta anos depois da sua morte na Bolívia, a 9 de Outubro de 1967, Che Guevara é adorado como um ícone em Cuba e na América Latina.


Hugo Chavez (Venezuela), Rafael Correa (Equador) e Evo Morales(Bolívia) prestam actualmente homenagem ao guerrilheiro barbudo e de ideais românticos.

Mas, das suas palavras encontramos sempre a referência à nacionalização e controlo musculado, por parte do estado, do petróleo e do gás natural e aos direitos humanos dos indígenas e não a questões dialécticas do materialismo dialéctico e do Marxismo.


A América Latina mudou muito depois da morte de Guevara. As guerras civis e as ditaduras militares conduziram a região a um beco sem saída.


Após, a passagem pelo governo cubano, “El Che” parte para o Congo, onde se encontra com Kabila. Após o fracasso dos combates no Congo, parte para a Bolívia onde tenta estabelecer uma base guerrilheira para lutar pela unificação dos países da América Latina. Enfrenta dificuldades com o terreno desconhecido e em conquistar a confiança dos camponeses. É finalmente cercado e capturado no dia 8 de Outubro de 1967 e executado no dia seguinte pelo soldado boliviano Mário Terán, a mando do Coronel Zenteno Anaya, na aldeia de La Higuera. Os boatos que cercaram a execução de Che Guevara levantaram dúvidas sobre a identidade real do guerrilheiro, que utilizava documentos uruguaios falsos. A confusão estabelecida em torno do caso culminou no desaparecimento do seu corpo, que só foi encontrado trinta anos depois.


Em 1997, os seus restos mortais foram encontrados por investigadores forenses, numa vala comum, junto a outras ossadas, na cidade de Vallegrande, a 50 Km do local, onde ocorreu a sua execução. As suas ossadas foram transferidas para Cuba, onde, a 17 de Outubro serão enterradas com honras de Estado, na presença de membros da sua família e do líder cubano e antigo companheiro de revolução Fidel Castro.


Esboço de bibliografia organizada por ordem cronológica das primeiras edições em Portugal e/ou no Brasil.

  • Diário - Ernesto Che Guevara - Lisboa, Editora Ática, 1975
  • Poemas a Guevara - Egito Gonçalves (org.) - Porto, Editora Limiar, 1975
  • Cuba - Guerra Revolucionária - Ernesto Che Guevara - Lisboa, Edições 70, 1975
  • Viagem Pela América - Ernesto Che Guevara - Lisboa, Edições Dinossauro, 1996
  • Os Meus Anos com o Che - Hilda Gadea - Lisboa, Edições Dinossauro, 1996
  • O Ano em que Estivémos em Parte Nenhum - Félix Guerra, Froilán Escobar e Paco Ignacio Taibo II - Porto, Editora Campo das Letras, 1996
  • Che Guevara: A Vida em Vermelho - Jorge G. Castaneda - São Paulo, Companhia das Letras, 1997
  • Ernesto Che Guevara - Homem do Século XIX ou do Século XXI? - José Fernandes Fafe - Porto, Edições Dividendo, 1997
  • Presença de Che Guevara - Wilson Barbosa - Rio de Janeiro, Editora Quartet, 2000
  • Quem Matou Che Guevara - Saulo Gomes - São Paulo, Editora Elevação, 2002
  • Outra Vez - Ernesto Che Guevara - Rio de Janeiro, Editora Ediouro, 2003; Porto, Editora Ausência, 2003
  • A Utopia segundo Che Guevara - Viriato Teles - Porto, Editora Campo das Letras, 2005
  • Como o Che Enganou a CIA - José Gómez Abad - Editora Avante!, SA, Lisboa - 2006

Links

1 comentário:

Anónimo disse...

gostei do seu artigo, tem um legal também no link http://segundasintencoes.wordpress.com/2007/12/05/o-verdadeiro-che/
abraço

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