domingo, junho 07, 2009

Rua

Cartão vermelho à incompetência, à arrogância, à corrupção!

- «Dr. Santos Silva não lhe ouvi a sua voz hoje…» - Jornalista da TVI

- «Calma, não extrapolemos estes resultados para as legislativas, aí tudo será diferente…» - Augusto Santos Silva

Eh, Eh, Eh – Gargalhada na sala…

Jornalistas que praga…

- «Deixem-me passar quero ir fumar lá para fora…» - Mário Lino

- «Deixe-me passar se faz favor…» - Maria de Lurdes Rodrigues esquivando-se aos jornalistas , em zigue zague, à entrada do Hotel Altis em Lisboa.

Enquanto isso, do Canal 1, à SIC, passando pela TVI davam conta de caras fechadas e salas vazias na sede do PS.

Entretanto, Augusto Santos Silva, lá ia dizendo na TVI - «Recomendamos a todos muita prudência e não extrapolemos as eleições europeias para as eleições legislativas.»

Aquela do Vital Moreira foi sintomática - «Assumo a responsabilidade da derrota!»

José Sócrates avisava minutos depois: - «Estes resultados são para o Parlamento Europeu.» contemplando «Virá o momento em que estará em causa o Governo, nessa altura lá estaremos para poder dar de novo a confiança aos portugueses.»

Lírico.

Recordo-me das sondagens darem a vitória ao PS e de darem por findo o CDS, ninguém falava da CDU, enquanto o Bloco de Esquerda era transportado ao colo pela comunicação social.

Tenham calma meus senhores, porque em Outubro tudo será diferente, poderão baixar o score, quando os banhistas de 7.06.2009 regressarem de banhos e votarem aí não haverá maioria absoluta para ninguém, sendo admissível três cenários: o Bloco Central, com o PS e o PSD no Governo, o PSD ou o PS em minoria ou o PS coligado com o Bloco, proporcionando a Louçã, o ambicionado poder…

The game is over…

2 comentários:

Anónimo disse...

ou psd com cds.Embora para mim o ideal seria a ferreira leite ganhar,governar minoritariamente,depois prepararem golpada e cavaco silva dissolver o governo e psd ter maioria.
ou...
O ps acorda para a vida,corre com o pinocrates e poe o antonio jose seguro e forma aliança com o bloco.

Vítor Ramalho disse...

Seja qual for o cenário, deixei de acreditar nos partidos do sistema. São empresas de emprego e de gestão de influências, o povo e a pátria foram jogados para segundo ou terceiro plano.

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