«Vila Nova vai receber a sétima edição do Folknova, festival já com grande tradição que este ano tem um programa recheado de grandes surpresas. O programa estende-se pelos dias 12, 13 e 14.
A animação começa na sexta-feira com o grupo de Zés Pereiras de Sanfins do Douro que comemora este ano 64 anos de existência. Há mais de seis décadas se tem dedicado a animar festas e romarias por todo o país, preservando uma tradição genuinamente popular.
Segue-se a actuação dos Celtibéria. Trata-se de um grupo de rock celta com origem em Oliveira de Azeméis que há mais de 10 anos vem actuando por todo o país.
Gaita de foles, flautas, bateria, guitarra, teclados, acordeão e violino são alguns dos instrumentos a que os Celtibéria recorrem para criar uma sonoridade muito própria.
É acima de tudo um grupo de amigos, eu acrescento, um grupo de amigos com muita qualidade que merecem ter a ajuda das forças vivas de Oliveira de Azeméis.
"Lendas Sagradas" é o álbum de estreia dos Celtibéria.
De seguida actuam os Aulaga Folk. Esta banda surge em 1999 no coração do Vale de Ambroz-Cáceres, na Extremadura espanhola.
O seu trabalho consiste na compilação e recuperação de temas tradicionais e adaptá-los aos novos tempos.
Surge assim a fusão da música tradicional com todo o tipo de ritmos e melodias, respeitando sempre a origem das mesmas, adaptando-as e dando-lhes um novo realce na grande riqueza das músicas populares e tradicionais.
No Sábado o inicio da animação fica a cargo do “nosso” grupo de gaiteiros do Espinho, seguindo-se a actuação da Velha Gaiteira. Esta nasceu no Paúl com o intuito de divulgar a gaita de fole transmontana e as percussões tradicionais da Beira Baixa. É um projecto de raiz tradicional cujo repertório serve como homenagem a todas as velhas gaiteiras que mantêm viva a musica enquanto veiculo de comunicação e expressão cultural e identitaria. Os seus temas originais partem deste universo rural e pastoril para um novo caminho desbravado todos os dias ao som da gaita, da caixa, do bombo, dos adufes, criando um novo estilo já denominado por Trance Rural Organico...
O Sábado termina em beleza com uma banda oriunda de Miranda do Douro, os Pica Tumilho, cujas letras são cantadas em mirandês e onde são empregues expressões fruto das lidas agrícolas, como "bigorna "e "ambude".
Ensaiam no estábulo e têm como grande dinâmica inspiradora a lavoura.
"Para definir o espírito que esta na base da formação da banda, pode dizer-se que os Picä Tumilho “são um grupo que está para as sacholas e as forquilhas, como um grupo de rock industrial está para a utilização de sons de rebarbadeiras, berbequins ou outro tipo de máquinas”, como diz Emílio, o vocalista e líder do grupo.”
O Festival termina no Domingo com a realização do festival de concertinas.»
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