Eventualmente, a Rússia terá outra perspectiva da
guerra no mar, contrariando a visão americana de hegemonia e omnipresença americana
em várias latitudes, através dos seus porta-aviões.
Mas, o que tem a Rússia para contrapor aos
porta-aviões?
Provavelmente terá uma resposta diferente apostando
claramente no poder de fogo dos seus cruzadores nucleares (autênticas
fortalezas marinhas), ou ainda nos contratorpedeiros, navios de luta anti-submarina
ou ainda nos seus perigosos submarinos.
Poderá ser uma resposta diferente aos porta-aviões
americanos. Mas será letal por certo.
Esta concentração de navios no Mar Mediterrâneo faz-me
lembrar um cardume de tubarões adivinhando sangue a todo o momento.
Dir-me-ão profundo engano meu caro, a frota russa está
velha.
Nada de mais errado, contraponho eu, mais uma vez, atenção aos novos misseis.
Os russos agora apostam em navios pequenos, invisíveis,
de linhas furtivas (como o da fotografia debaixo, parece uma corveta):
Os navios
mais modernos da marinha russa são as corvetas Projecto 20380 – Classe
“Steregushchiv” com algumas linhas invisíveis aos radares. O primeiro navio que
deu o nome à classe já entrou ao serviço, enquanto quatro outros estão em
acabamentos ou já em provas de mar e treino de guarnições.
São navios
de 1800t/2000t com propulsão Codag de 27.500 kWt que levam 8 mísseis Uran
capazes de atingir alvos a 130-150 km de distância, voando à velocidade Mach 1.
Além disso levam uma peça de 130 mm e um helicóptero Kamov Ka 27, dois lançadores
de mísseis anti-aéreos e uma peça de seis canos de 30 mm Kortik do tipo
Gatling.
Pequenos,
mortais e eficazes e já navegam…
O
poder russo nos mares reside principalmente nos submarinos lança-mísseis
nucleares.
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