quarta-feira, janeiro 11, 2012

Rússia, uma perspectiva marinha diferente

Eventualmente, a Rússia terá outra perspectiva da guerra no mar, contrariando a visão americana de hegemonia e omnipresença americana em várias latitudes, através dos seus porta-aviões. 

Mas, o que tem a Rússia para contrapor aos porta-aviões?
Provavelmente terá uma resposta diferente apostando claramente no poder de fogo dos seus cruzadores nucleares (autênticas fortalezas marinhas), ou ainda nos contratorpedeiros, navios de luta anti-submarina ou ainda nos seus perigosos submarinos.

Poderá ser uma resposta diferente aos porta-aviões americanos. Mas será letal por certo. 

Esta concentração de navios no Mar Mediterrâneo faz-me lembrar um cardume de tubarões adivinhando sangue a todo o momento.

Dir-me-ão profundo engano meu caro, a frota russa está velha.
Nada de mais errado, contraponho eu, mais uma vez, atenção aos novos misseis.
Os russos agora apostam em navios pequenos, invisíveis, de linhas furtivas (como o da fotografia debaixo, parece uma corveta): 


Os navios mais modernos da marinha russa são as corvetas Projecto 20380 – Classe “Steregushchiv” com algumas linhas invisíveis aos radares. O primeiro navio que deu o nome à classe já entrou ao serviço, enquanto quatro outros estão em acabamentos ou já em provas de mar e treino de guarnições.

São navios de 1800t/2000t com propulsão Codag de 27.500 kWt que levam 8 mísseis Uran capazes de atingir alvos a 130-150 km de distância, voando à velocidade Mach 1. Além disso levam uma peça de 130 mm e um helicóptero Kamov Ka 27, dois lançadores de mísseis anti-aéreos e uma peça de seis canos de 30 mm Kortik do tipo Gatling.

Pequenos, mortais e eficazes e já navegam…

O poder russo nos mares reside principalmente nos submarinos lança-mísseis nucleares.

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