segunda-feira, junho 11, 2012

Prometheus, Ridley Scott


 
Desde, o nascimento da humanidade que nos debatemos com perguntas como:
Quem somos nós?
De onde viemos?
Mas, a maior de todas é porque estamos aqui?
(Lidamos com estas perguntas desde os primórdios…)
A busca pelos nossos criadores, o nascimento da humanidade, a natureza de Deus…
São todos temas pesados.

 
Para Ridley Scott são questões antigas, que foram colocadas muitas vezes e apresentadas de várias formas muito imaginativas. Nos anos 60 Erich von Daniken ou até mesmo Robert Charroux propuseram a previsitação, ao que todos responderam com escárnio.
Mas quanto mais estudamos, mais a ciência aceita o facto de não estarmos sós no Universo, e há todas as hipóteses de existirem mais seres como nós, mas criaturas que vivem de forma orgânica noutras partes da galáxia. Bem recentemente Stephen Hawking disse que pensa que existem e que espera que não nos visitem. Porque se o fizerem, é sinal que estão muito mais avançados que nós.
A previsitação é completamente lógica. A ideia de que estamos aqui há três mil milhões de anos e que nada aconteceu até há 75 mil anos é ridícula.
Se algo aconteceu aqui há dois mil milhões de anos, se houve uma civilização pelo menos igual à nossa, não restaria nada após dois mil milhões de anos. Falamos da Atlantida e de cidades submarinas há muito desaparecidas, mas estas estão num passado relativamente recente. Refere ainda Ridley Scott numa entrevista que li: “Será que o planeta esteve vazio 1.500 milhões de anos? – Não me parece!”

 
Trinta e três anos depois de Alien, Ridley Scott salta trinta e sete anos para o passado da série.
Estamos no planeta Terra, há alguns milhões de anos, algures numa paisagem de montanha. Sob o olhar de uma nave que paira sob a paisagem, um ser de formas não muito distantes das de um home prepara-se para um sacrifício que dará origem a novas formas de vida… pega numa caixinha, ingere uma bebida viscosa que mexe, transforma-se, mergulha e o ADN alterado das suas células é espalhado na água, semeando a vida.
Em Prometheus acompanhamos uma expedição que parte, precisamente em busca de respostas, animada por uma série de descobertas arqueológicas na Terra que dão a entender a visita antiga de um povo de formas antropomórficas que terá deixado algo que é visto como um convite.
Chegados ao mundo que os mapas estelares sugerem, encontram vestígios desses mesmos alienígenas, tomamos-lhes como criadores da humanidade, jardineiros do cosmos, verdadeiros engenheiros biológicos na verdadeira acepção da palavra. Mas acabam por compreender que o lugar onde estão não é exactamente um laboratório, mas sim um arsenal de armas biológicas, sobre as quais perderam o controlo.


O que é Deus?


Se há tanta destruição e ódio, como é que isto pode ser a vontade de Deus?


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