"O Presidente norte-americano, Barack Obama, anunciou no passado dia 2 de Abril de 2013, um
investimento de 100 milhões de dólares (cerca de 77 milhões de euros)
num projecto de investigação que pretende revolucionar a compreensão do
funcionamento do cérebro humano.
Esta iniciativa, denominada BRAIN e prevista no projecto de
orçamento para 2014 da administração Obama, pretende ajudar os
investigadores a descobrirem novos tratamentos para curar ou prevenir
doenças do foro neurológico actualmente incuráveis como Alzheimer,
Parkinson e epilepsia.
O projecto de investigação ambiciona também dar respostas para o
tratamento de traumatismos cerebrais e de transtornos psiquiátricos.
"A iniciativa dará aos cientistas as ferramentas que eles
precisam para obter uma imagem de um cérebro em acção e entender
melhor como os seres humanos pensam, aprendem e memorizam",
afirmou Obama, numa declaração na Casa Branca, sublinhando que o
cérebro "ainda é um grande mistério que continua por
descobrir".
Os investigadores vão tentar captar imagens complexas do interior
do cérebro humano, que vão mostrar como as células individuais e
os circuitos neurológicos trabalham e conseguem interagir.
As imagens captadas, uma espécie de "mapa" do cérebro,
vão ainda permitir examinar a forma como o cérebro regista, usa e
recupera uma vasta quantidade de informações.
"O mais poderoso computador no mundo está longe de ser tão
intuitivo como aquele com que cada um de nós nasceu", realçou
Obama.
O projeto BRAIN (Brain Research through Advancing Innovative
Neurotechnologies) está a ser conduzido por três instituições
norte-americanas: os Institutos Nacionais de Saúde (NIH), a agência
de investigação do Pentágono (Defense Advanced Research Projects
Agency - DARPA) e a Fundação Nacional de Ciência.
Várias instituições privadas também se associaram ao projecto,
é o caso do Instituto Allen, criado por Paul Allen, co-fundador da
Microsoft, que vai atribuir mais de 60 milhões de dólares anuais
(cerca de 46 milhões de euros) aos investigadores ligados à
iniciativa."
Fonte: Lusa
A seguir...
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