Os livros ainda tem uma magia e um poder de atracção
únicos, por mais voltas que o digital dê… o silício não se consegue sobrepor ao
papel. Poderá um livro novo “Inferno”, de Dan Brown levar meio mundo a redescobrirem
e lerem um livro velho, como por exemplo, a “Divina Comédia”, de Dante
Alighieri?
Claro que sim
Há coisas que permanecem intemporais e desafiam os
séculos…
Como por exemplo as magnificas gravuras de Doré, que ilustram
a Divina Comédia, de Dante, são únicas e indescritíveis (fiquei rendido).
Desafio-os a perderem-se para além da web e
descobrirem numa biblioteca próxima livros antigos…
Sim, porque há muita coisa que nos escapa, desde
pequenos pormenores, a coisas que pensamos serem recentes e que já foram
escritas há muito tempo.
As reedições por vezes são raras e as tiragens das
edições são cada vez mais pequenas.
Porque nem tudo está na rede. Nesta teia por vezes encontramos
pequenos fragmentos dispersos, porque o Conhecimento e o Saber poderão estar num
velho livro, tal como por exemplo, a Divina Comédia, de Dante – com 6 séculos,
que inspiraram Dan Brown, para mais um blockbuster.
Quantos de vocês conhecem a Divina Comédia?
E Dante Alighieri?
Quantos de vós gostais de ler? De Poesia? Porque de
prosa estamos conversados.
O Inferno é a primeira parte da “Divina Comédia” de Dante
Alighieri, sendo as outras duas o Purgatório e o Paraíso. Está dividido em
trinta e quatro cantos (uma divisão de longas poesias), possuindo um canto a
mais que as outras duas partes, que serve de introdução ao poema.
A viagem de Dante é uma alegoria através do que é
essencialmente o conceito medieval de Inferno, guiada pelo poeta romano
Virgílio. No poema, o inferno é descrito com nove círculos de sofrimento
localizados dentro da Terra. Foi escrito no início do século XVI. Os mais
variados pintores de todos os tempos criaram ilustrações sobre esta obra, se
destacando Boticelli, Gustave Doré e Dalí.
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