domingo, dezembro 18, 2011

A balsa da vida

 
Há milagres que ocorrem uma vez na vida. Quando tudo parece que está perdido, quando parece que já não há volta a dar, há sempre uma esperança…
Chamemos-lhe a presença do Divino, do Bem, do Inexplicável.
Para aqueles que não acreditam, chamam a isso sorte.
No entanto, bem recentemente, eis uma história que me deixou a pensar, como é possível sobreviver em condições tão adversas?
Seis pescadores das Caxinas (Vila do Conde) – uma vila piscatória no Norte de Portugal – estiveram desaparecidos quatro dias no mar alto.
Da traineira nem sinal, quando já todos, os davam como perdidos, e eram chorados pelos seus familiares (já ninguém acreditava no seu regresso), depois de buscas incessantes desenvolvidas pela Marinha e pela Força Aérea. Eis que um helicóptero da Força Aérea em missão de vigilância os encontrou ao largo da Figueira da Foz a 22 quilómetros da costa, quatro dias depois do naufrágio.
Impensável para alguns, sem comida, água ou comunicações, como é possível sobreviver no meio de ondas com mais de dez metros?
Onde o vento, a chuva e o mar, os quase levaram à loucura. O mar e o céu quase se juntavam. Quando tudo parecia perdido…
Um dos pescadores quase foi vencido pelo desespero e pela loucura.

Ver ainda: Jornal de Noticias



Esta situação faz-nos lembrar a situação em que estamos todos nós, de naufrágio eminente duma civilização, dum sistema de vida, dos países, das instituições, da moral, da ética, da vida, da religião,…
Temos que acreditar que vamos dar a volta, porque senão acreditarmos, não sobreviveremos e acabaremos sucumbindo.
Força, perseverança, paz interior, calma são precisas para os tempos que se avizinham e tal como os pescadores temos que acreditar que conseguimos vencer as ondas que se acercam, quando céus e terra/mar tudo desabava sobre eles. E eles conseguiram sobreviver…
Os militares da Força Aérea encontraram no fundo do bote, da balsa salva vidas um terço. A Fé move montanhas!

4 comentários:

Fada do bosque disse...

As Caxinas são a praia da minha infância... fico muito contente pela boa nova! :)

Quanto ao consellho de calma e preserverança e da mensagem de esperança, seria bastante bom que ensinassem na escola, Filosofia! Seria bom que nos ensinassem como viviam os estóicos, mas essa foi uma das prioridades da NOM, acabar com a Filosofia e com a cultura Helénica!
Basta ver como está hoje a Grécia e Atenas, berço da cultura europeia.

Um abraço Mário.

Anónimo disse...

Eu acho é q o caos vai ser tremendo, isto vai virar Mad Max...As pessoas estão completamente hipnotizadas.

Mário Nunes disse...

Será?
Duvido companheiros...
Penso que vamos resistir como resistiram os portugueses entre 1800 a 1812, quando tiveram pela frente o exército napoleónico, o Exército mais temível que nos invadiu, então os portugueses foram abandonados pelo seu rei e resistiram numa luta desigual, com poços envenenados, e sem comida, numa autentica luta entre o gato e o rato, no final os franceses que já haviam sido corridos por três vezes foram perseguidos até França.
Também em situações limite, o exército português aguentou até ao limite em três teatros de guerra na mais longa frente de guerra (Guerra Colonial).
Não sei porquê algo me diz que alguém se vai sair muito mal com aquilo que planearam.
No outro dia tive acesso a uns escritos de Nostradamus, penso eu que genuínos, que me falaram da resistência dos portugueses na III Guerra Mundial face a diversos inimigos e falaram mais, muito mais, do ressurgimento do V Império.
A ver vamos, não acredito numa História com mais de 2000 anos, numa nação com quase 900 anos, senão um dos mais velhos estados nação desapareça assim sem mais nem menos.

Mário Nunes disse...

O Verdadeiro Império, é o do Espírito Santo, aquele que está na Alma, na nossa cabeça.
Por cá passaram árabes,espanhóis, franceses, corremos os sete mares e lutamos com árabes, com indianos, chineses eu sei lá.
Eramos muito poucos, mas sempre demos a volta por cima.

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