terça-feira, dezembro 27, 2011

Última hora, são cinco para a meia noite...


Danou-se.
E pronto já está o caldo entornado.
Uma esquadra russa em águas sírias, outra a caminho, três grupos de porta-aviões americanos, ao largo da Síria e do Irão, em manobras intermináveis.
Israel mortinho por disparar o primeiro tiro.
Os Iranianos em exercícios que desafiam toda a lógica comum, revelando que eles estão prontos para a guerra.
E por cá nem uma linha escrita, sobre o assunto, andamos mesmo a leste do paraíso…
A evocação a Pearl Harbor cheirou-me a deja vú.

Deus queira que esteja enganado, mas desta, a coisa fede… Então hoje quando abri a página do Sapo, pensei, estes tipos tão loucos. Agora perdeu toda a gente a cabeça. Até o primeiro apertar um botão pode ser uma questão de minutos ou uma eternidade…

“O estreito de Ormuz, por onde passa 40 por cento do trânsito marítimo petrolífero mundial, será fechado a petroleiros se o Ocidente aplicar sanções às exportações de petróleo do Irão, ameaçou hoje o primeiro vice-presidente iraniano.
"Se forem adoptadas sanções contra (as exportações de) petróleo iraniano, nem uma gota de petróleo passará pelo estreito de Ormuz", afirmou Mohammad Reza Rahimi, citado pela agência oficial Irna.
"Não desejamos hostilidade nem violência (...) mas os inimigos só abandonarão as suas conspirações quando os colocarmos no seu lugar", acrescentou.”

Para aqueles que duvidam, que dizem que não vai acontecer nada. Estão todos feitos uns com os outros, então queiram conferir:


segunda-feira, dezembro 26, 2011

Portugal pós moderno ou o retrocesso



Crise, austeridade, inflação, deflação, mercados, crash,…, blá, blá,…
Tanta é a zoeira.
Tantas são as palavras em catadupa, jorradas nos noticiários e proferidas por políticos, que se esquecem das promessas feitas em véspera de eleições.
Já não se percebe é nada, dizem que os jovens fazem mal em comprar casa, no entanto o (des)governo inflacionou o mercado da renda das casas. As rendas atingiram um valor proibitivo.
Quem aluga casa?
Quem compra casa?
Ninguém.
Quais as vantagens duma ou doutra opção (neste momento)?
A resposta é sair rapidamente daqui para fora (já nem eles acreditam nisto).
Se as pessoas deixarem de pagar a casa à banca ou forem postas na rua pelos senhorios ficam uma destas alternativas:
- Irem viver para debaixo da ponte!
- Irem dormir num caixote na rua!
- Irem viver para casa dos pais!
Isto se os pais não tiverem sido fiadores e tiverem sido colocados no olho da rua.
Espectáculo, Portugal, Século XXI, membro da União Europeia.
Até quando vamos levar isto serenamente?

Matérias primas à beira da ruptura



“É uma autêntica Bomba-relógio (pronta a explodir). É este o nome sugestivo de um relatório da consultora norte-americana PricewaterhouseCoopers (PwC) que incidiu sobre algumas das maiores indústrias de transformação nas áreas dos produtos químicos, automóvel, energias convencionais e renováveis, aviação, metais, infra-estrutura e alta tecnologia.
O documento pretendia saber qual o impacto que uma escassez de matérias-primas terá, e onde, ao longo dos próximos cinco anos.
Dos vários sectores, os líderes de negócios nas áreas automóvel, de produtos químicos e energia temem que serão os mais atingidos de acordo com o estudo "Falta de minerais e metais na indústria: uma bomba-relógio".
Para Malcolm Preston, director de sustentabilidade global na PwC, "Há muitas indústrias que só agora reconhecem que temos estado a viver acima dos meios do planeta. Novos modelos de negócio vão ser fundamentais para que se consiga responder aos riscos e oportunidades colocados pela escassez de metais e minerais".
Governos e empresas devem estar cientes da escassez
Hans Schoolderman, principal autor do estudo, acrescenta: "O crescimento da população mundial, o aumento dos níveis de riqueza e a mudança nos padrões de vida estão a elevar os níveis de consumo globais, criando uma procura cada vez maior de recursos", diz. "Eu penso que tanto os Governos como as empresas devem estar cientes da abrangência, da importância e da urgência da escassez de matérias-primas renováveis e não-renováveis: energia, água, terra e minerais", conclui.
Entre os minerais e metais na lista de "crítica" estão o berílio, o cobalto, tântalo, o flurospar e o lítio. O berílio é usado na aviação e projectos aeroespaciais, bem como em armamento militar, enquanto o cobalto se usa por exemplo para baterias recarregáveis de automóveis e o tântalo ao nível dos telemóveis, computadores e electrónica automóvel. O flurospar é usado na indústria de construção, no fabrico de vidro e cimento, bem como em estruturas de aço e o lítio é usado generalizadamente em baterias.
Instabilidade e interrupções já em 2016

Segundo o estudo, o risco de escassez em todos os sectores deve aumentar significativamente, levando a instabilidade e a interrupções de fornecimento potencial nos próximos cinco anos, mas isso também vai criar oportunidades para a vantagem competitiva.
O relatório indica que 77% das indústrias consultadas admite que a escassez de metais e minerais é um tema importante para os seus negócios. A indústria automóvel é uma das que já está em nível de alerta - 80% dos inquiridos demonstrou inquietação face à falta de matérias-primas - ao passo que as empresas nos sectores das energias renováveis e bens de consumo já estão a sentir alguma instabilidade no fornecimento de matérias-primas. Os sectores que se seguirão, de acordo com o documento, são os da aviação, tecnologias de ponta e infra-estruturas, que deverão sentir a falta no abastecimento de forma crescente até 2016.
Curiosamente, o estudo norte-americano reconhece que das empresas europeias, em regra, estarão mais bem preparadas com programas e políticas de minimização de riscos a este nível dos que nos EUA.
O estudo da PwC abrangeu 69 executivos de sete sectores diferentes em três continentes, Ásia-Pacífico, Américas (Norte e Sul) e Europa. A maioria das empresas são protagonistas-chave no mundo, com facturação de mais de 10 biliões de dólares.”
Esta noticia veio a lume no semanário Expresso, no passado fim-de-semana. Quantos de vocês a leram?
Fonte: Expresso

Esfera metálica caída dos céus


As coisas mais inusitadas andam a cair do céu, perdão do Espaço...
Imagine que um belo dia, uma bola metálica como a da fotografia, com cerca de um metro de diâmetro e seis quilos de peso caia perto de si?
Não ganhava para o susto, pressuposto. 
Calma, esta estranha bola caiu numa zona não habitada da Namíbia, um país desértico no Sul de África. 
A esfera provocou uma cratera de 4 metros e 33 centímetros de profundidade.
As autoridades daquele país já contactaram a NASA e a ESA.
Uma dúvida nos assalta, será este objecto terreno?
Já se deram conta da quantidade de satélites caídos nestes últimos meses?
Porque será que estes andam a cair?
A mim esta bola faz-me recordar algo familiar, os Sputniks lançados para o espaço pela Ex-URSS.

sábado, dezembro 24, 2011

Bom Natal e Um Próspero Ano Novo


Meus amigos
Bom, não vou repetir as palavras tradicionais, mas não há como fugir a elas...
Espero que tenham todos um Santo Natal junto da Família, com saúde e longe dos altares do consumo tão em voga nesta época, pois há coisas mais importantes na vida que comprar desmesuradamente.
Por outro lado nestes tempos difíceis, não devemos abandonar a força e a perseverança, pois devemos ter calma, pois a Fé move montanhas.

A todos um Bom Natal e um Próspero Ano Novo ...

Mário Nunes

E espero ainda que continuem a visitar o

O cavalo de Tróia chinês

500 anos de contactos luso chineses, um livro a merecer uma leitura aprofundada...

Já ouvi muitos disparates e dislates acerca da compra da EDP pelos chineses das Três Gargantas (China Three Gorges), contudo há várias questões que não devemos ignorar e que passo a enumerar:
- As excelentes relações que se mantemos com a China há mais de 500 anos e que sobrevieram a tudo e a todos, mesmo crises inesperadas, ao longo destes anos.
 A China sempre manteve uma relação de respeito para com a mais velha nação da Europa - Portugal.
- A China não adoptou a postura da União Indiana (ver o caso de Goa, Damão e Diu) para reaver Macau.
- Em Macau mantêm-se muitos portugueses a trabalhar, nas mais variadas actividades. Houve mesmo quem depois da integração de Macau na China, regressasse ao rio das pérolas. Lembram-se da máxima um país, dois sistemas?
- Há inúmeros portugueses a trabalhar em Pequim e noutras cidades chinesas, sendo a incubadora perfeita para muitas empresas portuguesas.
- Eu sei que me vão falar em direitos humanos, prisões arbitrárias, horários de trabalho e práticas pouco usuais. Mas, a própria China está a mudar e pode ser que alguns valores que defendemos também passem para os chineses.
- A EDP é um gigante à escala planetária, está nos EUA, em Espanha, no Brasil e em África.
- A EDP na sua actividade incessante acumulou um passivo impressionante nestes últimos quatro anos (Governo José Sócrates). Contudo nem tudo é mau, pois desenvolveram tecnologia de ponta na área das renováveis (veja-se o apetite dos alemães).
Pesando e uns outros argumentos, sei que só no final se farão as contas. Daqui por alguns anos…
Num mundo cada vez mais global as aquisições serão a prática do dia.
Não nos devemos esquecer que os verdadeiros amigos estão connosco nas horas boas e nas horas más. E nestes tempos de crise, para além dos interesses interesseiros da União Europeia, já muito dinheiro de Angola, do Brasil e da China entrou em Portugal.
Eu sei que abrimos a porta da Europa aos Chineses. Mas, depois de atitudes pouco correctas por parte dos países da Europa do Norte, o que é que eles estavam à espera? Pensavam que iam comprar Portugal e as empresas portuguesas ao desbarato? Para as depois retalhar e fazer de nós escravos? Extraindo os lucros?
Vem aí mais investimento chinês: uma fábrica de automóveis, uma fábrica de tecnologias renováveis e provavelmente a aquisição por parte destes dum banco português…
Este investimento representa cerca de 10% daquilo que nos foi emprestado pela União Europeia, FMI e BCE. E provavelmente a China não vai ficar por aqui.
Quem é que ajudou a Islândia há três anos com a falência? Sabem quem injectou dinheiro quando os outros fecharam a porta? A Rússia!
Em tempos de guerra não se limpam armas…
O lugar de Portugal é junto da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, Timor), devendo esta comunidade ser alargada à China e à Índia. Sempre estivemos ligados ao Mundo e não à Europa. A Europa do Norte nada nos diz. E muito menos a Europa a duas velocidades. É tempo de seguirmos o nosso caminho sairmos da União e emitirmos moeda.
Só assim poderemos escapar da borrasca que se avizinha.
– É nas horas difíceis que se vêem quem são os nossos amigos. Por isso não entendo o prurido dalguns com o investimento chinês em Portugal.

Ver mais em: Correio da Manhã
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