domingo, março 21, 2010

Descoberta de novo planeta

Já há algum tempo, os astrónomos que sempre se intrigaram com perturbações na órbita de Neptuno e Saturno passaram a cogitar sobre a possibilidade da existência de outro planeta, no nosso sistema solar, muito mais afastado do Sol do que todos os outros. Eles o chamam de planeta X, o que significa tanto o "desconhecido" como o "décimo". Os sumérios consideravam o sistema solar como constituído por doze membros: O sol, a Lua, os nove planetas que conhecemos e mais um outro, o décimo segundo - o Invasor, Marduk ou Nibiru.


Devemos ter em mente que foram perturbações na órbita de Úrano que levaram à descoberta de Neptuno e as de Neptuno que levaram à descoberta de Plutão, em 1930. Em 1972, quando trabalhava na antecipação da trajectória do cometa de Halley, Joseph L. Brady, do La­boratório Lawrence Livermore, na Califórnia, descobriu que a órbita do cometa de Halley também apresentava perturbações. Seus cálculos o levaram a sugerir a existência do planeta X a uma distância de 64 UA (unidades astronómicas), com um período orbital de 1.800 anos terrestres.

Uma vez, que Brady, como todos os astrónomos que procuram o planeta X, parte da hipótese de que ele orbita o sol como todos os outros membros do sistema, ele mede a distância entre o planeta X e o Sol considerando a metade de seu eixo maior. No entanto, segundo os textos sumérios, Nibiru orbita como um cometa, ficando o Sol num dos focos de sua elipse orbital, de modo que a distância a ser considerada deveria ser quase todo o eixo maior e não apenas sua metade. O facto de Nibiru estar voltando para o seu perigeu poderia explicar o facto de a órbita cal­culada por Brady ser exactamente a metade da órbita de 3.600 anos terrestres que os sumérios registaram para Nibiru?


Brady chegou a outras conclusões que se mostraram em significativo acordo com os dados sumérios: o planeta X tem uma órbita retrógrada e ele não está na elíptica ou faixa orbital ocupada por todos os outros planetas (excepto Plutão), mas inclinada em relação a ela.

Porém, em Junho de 1978, James W. Christie, do Observatório Naval dos Estados Unidos, em Washington, d.C. descobriu que Plutão tem uma lua (que ele chamou de Caronte) e é muito menor do que se imaginava. Isso eliminou esse planeta como a causa das perturbações. Além disso, a órbita de Caronte também revelou que Plutão, como Úrano, está posta de lado. Esse fato e sua estranha órbita fortaleceram a suspeita de que uma força única externa - um Invasor - tombou Úrano, deslocou e tombou Plutão, e fez Tritão (lua de Neptuno) ficar com uma órbi­ta retrógrada.


Intrigados com essas descobertas, dois colegas de Christie no Obser­vatório Naval, Robert S. Harrington (que colaborou com Christie na descoberta de Caronte) e Thomas C. Van Flandern, concluíram depois de uma série de simulações em computador que tem de haver um In­vasor, um planeta com duas a cinco vezes o tamanho da Terra, com uma órbita inclinada em relação à elíptica, com um semi-eixo de "menos de 100 UA (Icarus, vol. 39, 1979). Esse foi mais um passo da ciên­cia moderna na confirmação da antiga sabedoria. O conceito de um intruso como o causador de todas as estranhezas no sistema solar está de acordo com os textos sumérios que falam de Nibiru. E a distância de 100 UA, se dobrada devido à posição focal do Sol, colocaria o plane­ta X mais ou menos onde os sumérios o localizaram.


Em 1981, na posse de dados fornecidos pela Pioneer 10 e Pioneer 11, e pelas Voyager que estudaram Júpiter e Saturno, Van Flandern e quatro de seus colegas do Observatório Naval reestudaram as órbitas desses planetas e também da dos dois exteriores. Dirigindo-se à Socie­dade Astronómica Americana, Van Flandern apresentou novas evidên­cias baseadas em complexas equações gravitacionais, indicando que um corpo celeste com pelo menos o dobro do tamanho da Terra orbita o Sol a uma distância de no mínimo 2,4 bilhões de quilómetros além de Plutão, possuindo um período orbital de no mínimo 1 mil anos terres­tres.


A NASA juntou-se à busca pelo planeta X, sob a direcção de John D. Anderson, do Laboratório de Propulsão a Jacto, que na época fazia os testes de mecânica celeste para as sondas Pioneer. Num comunicado emitido pelo seu Centro de Pesquisas Ames, em 17 de Junho de 1982, com o título "As Pioneer Podem Encontrar o Décimo Planeta", a NA­SA revelou que as duas espaço naves estavam projectadas para se envol­verem na procura pelo planeta X. "As persistentes irregularidades das órbitas de Úrano e Neptuno sugerem fortemente que existe mesmo al­gum tipo de astro misterioso muito além dos planetas mais exteriores", disse o comunicado. Como as Pioneer estavam viajando em direcções opostas, elas seriam capazes de determinar a distância em que se en­contrava aquele corpo celeste. Se uma delas detectasse uma atracção mais forte, seria um indício de que o corpo misterioso ficava perto da Terra e tinha de ser um planeta. Se ambas detectassem a mesma atracção, sig­nificaria que o corpo tinha de estar entre 80 e 160 bilhões de quilometrou de distância da Terra e poderia ser uma outra "estrela escura" ou "anã castanha", mas nunca um outro membro do sistema solar.

Em Setembro daquele ano, 1982, o Observatório Naval confirmou que estava "seriamente empenhado" na procura pelo planeta X. O Dr. Harrington disse que agora a sua equipe “concentrava-se numa pequena porção do céu" e acrescentou que àquela altura a conclusão era de que o planeta “movia-se muito mais devagar do que qualquer outro que conhecemos".


O IRAS foi colocado numa órbita a 915 quilómetros da Terra, no final de Janeiro de 1983, como parte de uma acção conjunta americana, britânica e holandesa. Esperava-se que ele fosse capaz de perceber a presença de um planeta até do tamanho de Júpiter a uma distância de 277 UA. Antes do IRAS esgotar o hélio líquido que o resfriava, ele observou cerca de 250 mil corpos celestes, como galáxias, estrelas, nuvens de poeira interestelar, poeira cósmica, asteróides, cometas e plane­tas.

O IRAS possibilitou o emprego da técnica de "piscar" imagens e, ao con­trário da impressão que foi transmitida ao público, descobriram-se cor­pos em movimento, entre eles cinco cometas antes desconhecidos, vários cometas "perdidos" pelos astrónomos, quatro novos asteróides e um enigmático objecto parecido com um cometa.
Seria talvez o planeta X?

OBJETO GIGANTE SURPREENDE ASTRÔ­NOMOS, CORPO MISTERIOSO ENCONTRADO NO ESPAÇO ou UM GIGAN­TESCO OBJETO NA BORDA DO SISTEMA SOLAR É MISTÉRIO.

Washington: Um corpo celeste, possivelmente tão grande como o gigantesco planeta Júpiter e talvez tão próximo da Terra que po­deria ser parte de nosso sistema solar, foi encontrado na direcção da constelação Órion por um telescópio orbital chamado Observatório Astronómico Infravermelho (IRAS).

Trata-se de um misterioso objecto que os astrónomos não sabem dizer se é um planeta, um cometa gigantesco, uma galáxia distan­te, tão jovem que ainda está no processo de formar suas primeiras estrelas, ou uma galáxia tão encoberta por poeira cósmica que por ela não passa luz das estrelas.

"Tudo o que posso lhe dizer é que não sabemos o que é isso", disse Gerry Neugebauer, o principal cientista do IRAS.


Seria esse objecto um planeta - um outro membro de nosso sistema solar? Essa possibilidade parece ter ocorrido à NASA. Ainda segundo o Washington Post:

Quando os cientistas do IRAS viram o corpo misterioso pela pri­meira vez e calcularam que ele estaria a apenas 80 bilhões de quilómetros, houve alguma especulação sobre se ele estaria vindo na direcção da Terra.

O "corpo misterioso", ainda de acordo com a reportagem, "foi visto duas vezes pelo IRAS". A segunda observação aconteceu seis meses depois da primeira e sugeriu que o corpo mal se movera do local anterior. "Isso sugere que não se trata de um cometa porque um cometa não seria tão grande como observamos e provavelmente teria se movi­mentado", disse James Houck, do Centro Cornell de Radiofísica e Pes­quisa Espacial, membro da equipa do IRAS.

Se o objecto observado não era um cometa, poderia ser um planeta lento e muito distante?
Segundo o Washington Post: "É bem concebível que ele seja o déci­mo planeta que os astrónomos têm procurado em vão".


Teria o IRAS localizado o décimo planeta por meio de seus sensores de calor? Muitos astrónomos acreditam que sim. Como exemplo, cita­rei William Gutsch, presidente do Museu Americano Planetário Hay­den, de Nova York, e editor de ciência da WABC-TV. Escrevendo so­bre as descobertas do IRAS em sua coluna "Skywatch", publicada em vários jornais do país, ele falou: "Um décimo planeta já pode ter sido localizado e até mesmo catalogado", embora não tivesse sido visto com telescópios ópticos.


Teria sido essa a conclusão à qual a Casa Branca chegou, como de­monstra a evolução nas relações entre as superpotências a partir de 1983 e as repetidas "hipotéticas" declarações de seus líderes a respeito de alienígenas vindos do espaço sideral?


Quando ficou determinada a existência de Plutão, em 1930, esse feito foi recebido como uma grande descoberta astronómica e Científica, mas não houve nenhuma comoção mundial. Seria de se esperar uma mes­ma atitude diante da descoberta do planeta X. Todavia, ela certamente não poderá ser a mesma se o planeta X e Nibiru forem uma coisa só, pois, se Nibiru existe, então os sumérios também estavam certos a res­peito dos Anunnaki.

Se o planeta X existe, não estamos sós no sistema solar e as implicações para a humanidade, suas sociedades, divisões nacionais e corridas ar­mamentistas serão tão profundas que o presidente americano estava certo ao pedir o fim do confronto entre as superpotências da Terra e coope­ração no espaço.

Em 16 de Janeiro de 1990, o Dr. Harrington comunicou à Sociedade Astronómica Americana durante uma reunião em Arlington, Estado da Virgínia, que o Observatório Naval estava concentrando a procura pelo décimo planeta nos céus meridionais e anunciou o envio de uma equi­pe de astrónomos para o Observatório Astronómico Black Birch, na Nova Zelândia. Os dados da Voyager 2, ele revelou, agora estavam le­vando sua equipe a acreditar que o décimo planeta é cerca de cinco vezes maior do que a Terra e fica três vezes mais distante do Sol do que Neptuno ou Plutão.


Esse desenrolar dos acontecimentos é entusiasmante, primeiro por estar trazendo a ciência moderna à beira de anunciar o que os sumérios sabiam há tanto tempo - que existe mais um planeta em nosso sistema solar - e, segundo, por confirmar os dados fornecidos nos textos anti­gos sobre a órbita e o tamanho desse planeta.
A astronomia suméria visualizava o firmamento que envolvia a Terra dividido em três faixas ou "vias". A faixa central era a "Via de Anu", assim chamada em homenagem ao governante supremo de Nibiru, e ela se estendia entre 30 graus norte e 30 graus sul. Acima dela ficava a "Via de Enlil" e abaixo a "Via de Ea/Enki". Essa divisão nunca pareceu fazer sentido para os astrónomos modernos que estuda­ram os textos sumérios.



3 comentários:

Anónimo disse...

Muito bom post.Eu tenho me informado sobre isso ha pouco tempo tambem.

O conhecimento dos sumerios para a epoca em que viviam só pode ser explicada de conhecimento vindo de "fora".

A juntar a isso as gravuras egipcias e maias de seres vindos de nave e datarem daquela altura as gravuras provam que ha algo que não nos contam.

E ou muito me engano ou há alguns deles entre nós.e são eles quem realmente mandam.por detras dos bastidores.

NN

sttruth disse...

Excelentes textos sobre esse novo astro. Obrigado por partilhares. Abraço

Fly disse...

Boas

acerca deste parágrafo:
"...Eles o chamam de planeta X, o que significa tanto o "desconhecido" como o "décimo". Os sumérios consideravam o sistema solar como constituído por doze membros: O sol, a Lua, os nove planetas que conhecemos e mais um outro, o décimo segundo - o Invasor, Marduk ou Nibiru."...

tenho algo a acrescentar


Para os sumérios este planeta era também conhecido como o “planeta do cruzamento” porque estava destinado a regressar eternamente ao lugar da batalha celeste, onde ele tinha “cruzado” a trajectória de Tiamat e formado o planeta Terra. Era representado em escrita pictográfica pelo sinal da cruz. O significado da cruz, sagrada para o Budismo, assim como para a Cristandade deve deste modo a sua origem ao acontecimento celeste que criou a Terra e os Céus.

Acho que também não é à toa que a NASA o (re)baptizou de planeta X.

Bom post...

...abraço.

P.S.
já agora deste estes links para um post que fiz há alguns anos atrás:

http://flyover-omarafado.blogspot.com/2007/12/teorias.html

http://flyover-omarafado.blogspot.com/2007/12/continuao-das-teorias.html

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