segunda-feira, junho 25, 2007

Valente Malangatana, Pintura é Poesia


Malangatana Valente Ngwenya nasceu a 6 de Junho de 1936, em Matalana, próximo do Maputo, Moçambique.

Filho de camponeses, foi pastor na sua infância.

É considerado por muitos, não só o maior pintor actual de Moçambique, como de África.

Com uma vastíssima obra, Malangatana, efectuou a primeira exposição individual, em 1961, no Maputo, e a primeira aparição pública foi numa colectiva em 1959, também nesta cidade, desde então nunca mais deixou de produzir.

Pintura, desenho, aguarela, gravura, cerâmica, tapeçaria, escultura, murais, de tudo tem experimentado.


Poeta, dançarino, actor, cantor, instrumentista e animador sócio cultural.


A Coruja


A coruja agoira-me

e diz-me que nunca chegarei

além onde o desejo me leva

e assim evapora-se o sonho;



O tambor foi tocado

na noite densa do feitiço

enquanto Kokwana* Muhlonga

apitava o Kulungwana* mortal;



Na noite sem estrelas

dois gatos pretos iluminaram a cabana da Kokwana Hehlise

que morreu depois dos gatos terem miado.


Eu lutando comigo só

é impossível vencer as ondas

que feitiçeiramente me esboçam

as corujas, gatos e tambores.

Poema de Malangatana


Descobre a pintura e, graças a apoios recebidos, pode-se-lhe dedicar por inteiro.
Os seus trabalhos são expostos no estrangeiro (Nigéria, Salisbúria, Cidade do Cabo) e a sua obra consolida-se. Passa ano e meio nas prisões coloniais por motivos políticos. Pouco tempo depois vai até Lisboa com uma bolsa de estudo e ai efectua duas exposições em simultâneo.



Amor Verde



Porque o amor não é sempre verde

que bom quando verde é

nem quero que mudes de cor

ó amor verde, verde, verde

ele é tão bom, bom, bom



Na cama quando passei a primeira noite

senti-me feliz quando corria dentro dela

a lágrima que nos fez amigos infinitos

porque dela veio quem nos chama: Papá e Mamã

o nosso primeiro filho, tão lindo, lindo.

Poema de Malangatana


Após, a Independência envolve-se na actividade politica, pelo que o ritmo da sua criação diminui. Em 1981 volta-se de novo quase por inteiro para a sua obra.
Em 1986, uma retrospectiva dos seus trabalhos é realizada em Maputo e que, reduzida, é exposta em vários países europeus.


Pensar alto


Sim
às marrabentas

às danças rituais

que nas madrugadas

criam o frenesi

quando os tambores e as flautas entram a fanfarrar



fanfarrando até o vermelho da madrugada fazer o solo sangrar

em contraste com o verdurar das canções dos pássaros

sobre o já verduzido manto das mangueiras

dos cajueiros prenhes

para em Dezembro seus rebentos

dançarem como mulheres sensualíssimas

em cada ramo do cajual da minha terra

mas, sim ao orgasmo

das mafurreiras

repletas de chiricos

das rolas ciosas pela simbiose que só a natureza sabe oferecer



mas sim

ao som estridente do kulunguana

das donzelas no zig-zague dos ritos

quando as gazelas tão belas

não suportam mais quarenta graus à sombra dos canhueiros em flor



enquanto as oleiras da aldeia, desta grande aldeia Moçambique

amassam o barro dos rios

para o pote feito ser o depositário

de todo o íntimo desse Povo que se não cala disputando

ecoosamente com os tambores do meu ontem antigo.

Poema de Malangatana


Em 1989 uma retrospectiva, de maior importância constituída por todo o acervo conseguido reunir até hoje - mais de 300 obras -, é levada a efeito em Lisboa numa organização conjunta de Moçambique e Portugal.

Artista reconhecido pelo mundo, os convites para a sua participação sucedem-se: ou para fazer parte da exposição "Artistas do mundo contra o "Apartheid"; para, em vários anos, integrar o júri do principal evento na área das Artes Plásticas do Zimbabwe, o "Heritage"; ou, para uma movimentação das Mulheres Socialistas da Áustria; uma digressão par universidades dos Estados Unidos proferindo palestras, ou ainda o apresentar duma.

· 1959 - Participa em três exposições colectivas em Lourenço Marques.

· 1961 - Individual em Lourenço Marques. Participa em colectiva na Cidade do Cabo.

· 1962/64 - Participa em colectivas em Moçambique, Africa do Sul, Angola, França, Índia, Inglaterra, Nigéria, Paquistão e Rodésia. Individual de desenho na GNU, Nova Iorque.

· 1966/70 - Participa em colectivas em Moçambique, Inglaterra e Senegal. Individual em Moçambique.

· 1971 - Bolseiro da Fundação Gulbenkian em cerâmica e gravura, em Portugal. Participa em colectiva em Paris.

· 1972 - Dupla individual simultânea em Lisboa e de desenho, cerâmica e gravura, em Lourenço Marques. Participa em colectivas em Moçambique e na Checoslováquia.

· 1973/74 - Participa em colectivas em Moçambique, Lisboa, Nova Iorque, Soweto e Washington. Individual de desenho em Portugal.

· 1975/84 - Participa em colectivas em Moçambique, Angola, Brasil (tapeçaria), Bulgária, Cuba, França, Holanda, Inglaterra, Itália, Nigéria, Portugal, ex-ADA, Suécia, ex-URSS e Zimbabwe.

· 1984 - Exposição com 0 escultor Chissano, em Nova Delhi. Fazendo parte de "Artistas do Mundo contra 0 "Apartheid" expõe em várias cidades da Suécia, Finlândia e Dinamarca.

· 1985 - Individual de pintura e Individual de desenho, em Portugal. Participa em colectivas em Moçambique "Artistas contra 0 apartheid" percorre algumas cidades de França.

· 1986 - Retrospectiva em Maputo. Uma versão mais reduzida desta retrospectiva e exposta em algumas cidades da Alemanha. Individual na II Bienal de Havana. Participa em colectivas em Moçambique.

· 1987/89 - A retrospectiva (versão reduzida) e exposta na Bulgária e na Áustria. Participa em colectivas em Moçambique, Inglaterra, Noruega e Suécia. Exposição com 0 escultor Chissano em Ankara.

· 1989 - Retrospectiva em Lisboa.

· 1990 - Individual de desenho em Lisboa. Participa em colectivas em Moçambique.

· 1991 - Participa em colectivas em Moçambique. Exposição com Idasse em varias cidades de Portugal.

Está representado para além do Museu Nacional de Arte de Moçambique, em vários outros museus e galerias nacionais em Angola, Portugal, Índia, Nigéria e Zimbabwe e em colecções públicas e particulares de inúmeros países como Cabo Verde, Nigéria, Bulgária, Suiça, Estados Unidos, Uruguai, Índia e Paquistão.

· Menção Honrosa, "I Concurso de Artes Plásticas", Lourenço Marques, 1959;

· 1.° Prémio de Pintura "Comemorações de Lourenço Marques", 1962;

· 2.° Prémio de Pintura (ex-aequo), "Comemorações do 24 de Julho", 1958;

· Diploma e Medalha de Prata da Academia Tomase Campanella de Artes e Ciências, 1970;

· Medalha Nachingwea pela contribuição dada a Cultura Moçambicana, 1984;

· Prémio Associação Internacional dos Críticos de Arte (Lisboa), 1990.


Poemas, óleos e ilustrações de Malangatana

Texto: Mário Nunes

domingo, junho 24, 2007

Quem Quer Controlar a Blogosfera?


A última fronteira do Homem está em perigo!

Uma fronteira virtual…



Para além da imaginação, a rede e todas as suas potencialidades permitiram o aparecimento dos blogues, espaços próprios onde circula a imaginação e a informação, em todos os sentidos.


Os blogs já se contam aos milhões…

Estes explodiram em 2002 e tornaram-se um fenómeno de moda.

Entretanto, a moda, como todas passou.

Todos os dias, se escreve freneticamente on line…

Tal diversidade de opiniões preocupa governos, interesses económicos poderosos, organizações religiosas, partidos políticos e os demais meios de comunicação social tradicionais…

http://www.dn.sapo.pt/2007/06/21/sociedade/socrates

_processa_autor_blogue_portu.html


Voltamos ao tempo da outra senhora!




A Microsoft sente-se afrontada, porque vê o Linux e o Firefox ganharem cada vez mais adeptos.

Os governos e os líderes partidários não podem manipular como manipulavam e sentem-se ameaçados.

Organizações religiosas, partidos políticos e os ayatollahs do pensamento sentem-se colocados em causa, porque não gostam de desvios, nem da liberdade de pensamento e sentem-se afrontados com a pluralidade de opiniões, quanto mais a criatividade?

Assim, já não podem levar as ovelhas cegas para dentro do poço…

Os mass media sentem o seu lugar colocado em causa e o computador ameaça destronar o velho televisor lá de casa.

Um blogue representa a liberdade de criar, pensar, escrever e de cada um ter o seu espaço…



Entretanto perfilha-se uma revolução tecnológica, em que nada voltará a ser como dantes.


Texto: Mário Nunes


«Muitos bloggers desistiram, mas a blogosfera não parou – evoluiu…» in Publico

sexta-feira, junho 22, 2007

Sicko, A film by Michael Moore ou a Saúde da América vista à Lupa


Michael Moore mostrou em Cannes, o seu novo documentário, «Sicko».

«Sicko», entre sick e psycho é uma viagem pelos sistemas de saúde e levanta questões bem pertinentes acerca da saúde.

Saúde pública, privada ou na mão das seguradoras?

Para ver e reflectir, quando o governo de José Sócrates está empenhado em entregar a Saúde Nacional, na mão de privados e das seguradoras.

Por cá encerram-se SAPs, Centros de Saúde, Maternidades e Hospitais, é hora de dizer basta, as pessoas não são números…

A comparação entre o Sistema de Saúde americano e o cubano… Está patente neste documentário que tem chocado os americanos.

A par com as histórias dramáticas de gente de carne e osso que, apesar de viver num dos países mais ricos do mundo, vê o direito à saúde ser-lhe constantemente negado.

Um jovem casal negro que abandona um hospital com um bebé doente nos braços…

Um grupo de sem abrigo idosos que são postos na rua depois de receber tratamento médico…

Uma ex-funcionária de uma seguradora que admite ter negado autorizações para cirurgias necessárias…

O homem que cortou a cabeça de dois dedos numa serra eléctrica e que teve de escolher, por imposição da seguradora, qual delas é que queria ver reconstituída – só tinha direito a cobertura para um dedo.

Ou a rapariga que teve um acidente de carro e quando recuperou a consciência no hospital percebeu que a seguradora não lhe ia pagar nada, porque ela não lhes comunicara antecipadamente que precisava de ser socorrida.

Ou ainda o caso da mulher de 22 anos que teve um cancro mas não teve ajuda da seguradora para os tratamentos porque aos 22 anos não é normal ter-se cancro – quer dizer, é um luxo.

No sistema de saúde americano, explica Moore, não há intervenção do Estado e os doentes são um estorvo para as empresas privadas, as seguradoras. Que tratam não de doentes, mas do lucro máximo.

Como não bastasse Michael Moore enaltece o sistema de saúde cubano.

Ao longo das filmagens, o polémico realizador transportou vários doentes crónicos para a terra de Fidel, onde estes tiveram acesso a tratamentos, que lhes foram negados nos EUA.

E recorreu às estatísticas, que pintam um panorama negro: os cubanos gastam 45 vezes menos em saúde, mas a esperança média de vida nos dois países é idêntica, 77 anos. A mortalidade infantil é ainda menor em Cuba.

E por isso as autoridades americanas, no país de todas as liberdades querem fazer perguntas.

Como é que Moore chegou a Havana?

Violou o embargo?

Vai pagar multa ou vai preso?

Há cerca de um mês recebeu uma notificação do governo americano informando-o dos seus direitos: está sob investigação!

Após «Bowling for Columbine» e «Fahrenheit 9/11»…

http://www.michaelmoore.com/sicko/

http://sicko-movie.com/

terça-feira, junho 19, 2007

Auguste Rodin

Auguste Rodin, célebre escultor francês (Paris, 12 de Novembro de 1840 — Meudon, 17 de Novembro de 1917).

«O Pensador»

«O Beijo»

«Os Burgueses de Calais»

As primeiras esculturas de Rodin foram feitas na cozinha de sua mãe, com massa que ela usava para fazer pão. Aos 14 anos, aquele que seria um dos escultores mais geniais da história da arte, já tinha aulas numa pequena academia.


Trabalhou inicialmente como decorador, modelador e cinzelador.


«As Mãos»

«O Beijo»

«A Porta do Inferno»

Pormenor da célebre porta.

A exemplo do que tantas vezes aconteceu com os grandes artistas, a primeira obra de Rodin, O Homem de Nariz Quebrado (1864), não foi aceite no Salão de Paris. A justificativa do júri foi que a obra era um esboço, uma coisa inacabada. Paradoxalmente, toda a criação do escultor se basearia no conceito de "non finito". No ano de 1875, Rodin realizou uma viagem à Itália, de importância fundamental para sua futura estatuária. Lá se interessou principalmente pela obra de Miguel Ângelo, mais precisamente pela escultura O Prisioneiro, que o mestre deixou inacabada, influência esta que o libertou do academismo. No regresso, o escultor visitou e estudou as catedrais góticas. Pouco tempo depois criou o famoso São João Batista Pregando (1878).


Na contemplação de fragmentos de esculturas clássicas, Rodin compreendeu até que ponto uma parte da obra era capaz de representar o todo dela. Assim, começou fazendo obras cerceadas, por assim dizer, algo que ninguém jamais havia tentado. Exemplo disso são O Homem que Caminha e Torso. No entanto, esses fragmentos de obras não eram produto de um capricho artístico. Na obra A Mão de Deus, há uma ambivalência de significados: a mão divina é na realidade a de um escultor em plena actividade. E foi exactamente o que Rodin tentou expressar ao longo de toda a sua obra: o momento da criação. É por esse motivo que ele pode ser considerado um verdadeiro impressionista.


Rodin teve uma assistente de nome Camille Claudel que também foi escultora e sua amante. Os seus trabalhos são muitas vezes confundidos como de Rodin conjecturando-se este facto.


O Beijo, que faz parte de uma série de esculturas realizadas para a Porta do Inferno, do Museu de Artes Decorativas, O Pensador, da mesma série, e o retrato de Balzac confirmam isso. Tem hoje um museu em Paris dedicado às suas obras e vida (o Museu Rodin), situado no Hotel Biron, ao lado do Hotel des Invalides, túmulo de Napoleão.


A caminho da Perdição.

Rodin conquistou fama em vida, e suas obras chegaram a ser as mais apreciadas no mercado de arte europeu e americano. Hoje em dia encontram-se nos museus mais importantes do mundo.

http://www.musee-rodin.fr/welcome.htm


http://www.rodinmuseum.org

(e-mail enviado por Fernando Cardoso e a vogar pela rede)

sexta-feira, junho 15, 2007

Imagens de Portugal

Piódão, Arganil

O Piódão é sem duvida uma das mais bonitas aldeias de Portugal. Classificado como imóvel de interesse público a partir de 1978, beneficiou assim de alguma protecção.
Mas só a partir da sua integração no projecto das Aldeias Históricas de Portugal, o Piódão viu o seu conjunto urbanístico salvaguardado.


Ou seja, no âmbito desse programa todas as casas em cimento e telhados de telha deverão ser convertidas em paredes de xisto e telhados de lousa. Só assim se valoriza a riqueza arquitectónica do Piódão e a sua referência como património a preservar. O projecto está actualmente na fase final.

A aldeia tem um traçado e uma disposição típica de um povoamento de montanha. Abrigadas dos ventos dominantes, as casas trepam pela encosta acima. Os materiais de construção são aqueles que a serra oferece: xisto e madeira.

Pôr-do-sol em Portugal

Castelo de Santa Maria da Feira

O Castelo da Feira, também denominado como Castelo de Santa Maria ou Castelo de Santa Maria da Feira, localiza-se na cidade e freguesia da Feira, Concelho de Santa Maria da Feira, Distrito de Aveiro, em Portugal.

Outrora cabeça da Terra de Faria, ex-libris de Santa Maria da Feira, é considerado como um dos exemplos mais completos da arquitectura militar medieval portuguesa, uma vez que nele se encontra representada a vasta gama de elementos defensivos empregados no período.

Espelho no Tâmega

O rio Tâmega (Támega em espanhol) é um rio internacional, que nasce em Verín, Orense, Espanha e desagua em Entre-os-Rios no Rio Douro.

Ao longo do seu percurso, atravessa o centro de cidades como Chaves e Amarante.

Alcochete

Alcochete é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Setúbal, região de Lisboa e sub-região da Península de Setúbal, com cerca de 14 900 habitantes (2004).

É sede de um pequeno município com 128 km2 de área, subdividido em 3 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Benavente, a leste e sul por Palmela, a sudoeste pelo Montijo e a noroeste tem uma pequena faixa ribeirinha ao estuário do Tejo. É sede do Parque Natural do Estuário do Tejo. Possui várias salinas ainda activas e onde nidifica uma importante colónia de flamingos.

Praia de Miramar

Tapetes de Outono

Campos da Golegã

A Golegã é conhecida pela sua feira e pelos seus cavalos.

Os Açores são um paraíso para quem ama a natureza. Das formas fantásticas dos lagos e lagoas, às extasiantes vistas sobre o oceano; das profundezas das crateras de antigos vulcões, às paisagens que mantêm a pureza original; da harmonia bucólica à serenidade do silêncio. Com todo o seu explendor verdejante, os Açores são sinónimos de uma experiência inesquecível.

Adega Regional em Vinhais, Distrito de Bragança, Trás-os-Montes


O Alentejo é uma região portuguesa, que compreende integralmente os distritos de Portalegre, Évora e Beja, e as metades sul dos distritos de Setúbal e de Santarém. Limita a norte com a Região Centro a noroeste com a Região de Lisboa, a leste com a Espanha, a sul com o Algarve e a oeste com o Atlântico. Área: 31 152 km² (33% do Continente). População (2001): 766 339 (8% do Continente).

Amarante é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito do Porto, região Norte e sub-região do Tâmega, com cerca de 9 900 habitantes.

Anoitecer no Rio Cávado

O rio Cávado é um rio do norte de Portugal que nasce na Serra do Larouco, a uma altitude de cerca de 1520 metros, passa por Braga, Barcelos e desagua no Atlântico junto a Esposende, após um percurso de 135 quilómetros.

Buçaco

Chaves é uma cidade portuguesa no Distrito de Vila Real, Região Norte e sub-região do Alto Trás-os-Montes, com cerca de 19 300 habitantes.

É sede de um município com 590,42 km² de área e 44 186 habitantes (2006), subdividido em 51 freguesias. O município é limitado a norte pela Espanha, leste pelo município de Vinhais, a sueste por Valpaços, a sudoeste por Vila Pouca de Aguiar e a oeste por Boticas e Montalegre.

As legiões romanas, que há dois milénios, conquistaram aquelas terras instalaram-se de essencialmente no vale, fértil do Tâmega. Exactamente onde hoje se ergue a cidade e, construíram fortificações pela periferia, aproveitando alguns dos castros existentes.

Fotos de diversos autores enviadas por Paulo Andrade e por Antero Ferreira (e-mail a vogar na rede, destacando a beleza de Portugal)

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