No inicio de Janeiro deste ano desapareceram por artes mágicas duma arrecadação, do Regimento de Comandos da Carregueira, dez armas (pistolas e metralhadoras). Para os holofotes das televisões e na retina dos espectadores ficaram os dias, em que, os praças ficaram fechados no quartel.
Estranha, muito estranha esta história… Tudo foi abafado e nunca se ouviu falar de mais nada!
Largos meses depois, eis que voltaram a desaparecer armas de guerra num quartel, em Portugal.
Agora desta vez, terão desaparecido mais seis armas, segundo a SIC, desta vez da Base Naval do Alfeite, numa exposição consagrada aos fuzileiros. Inicialmente segundo a peça televisiva, que vi terá sido no sábado, hoje parece que as coisas não foram bem assim, tantas são as incertezas…
O caso está mais uma vez entregue à Policia Judiciária Militar…
E como estarão as contagens de armas nos outros quartéis?
Esta história faz-me lembrar os idos tempos da Revolução em Portugal…
Será que alguém está a pensar fazer um piquenique, uma passeata, uma incursão armada, um golpe militar ou até mesmo uma Revolução?
Para melhor esclarecimento:
http://www.ionline.pt/conteudo/97026-armas-guerra-roubadas-do-quartel-da-carregueira-em-sintra
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/article727692.ece (e não se esqueça de ver o vídeo)
2 comentários:
Em aditamento:
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1952297
Caro amigo M.Nunes.
Se fosse no Brasil ( a ex -colônia portuguêsa ), diria a você e saberia por aqui, que estas armas estariam nas mãos dos traficantes. E através da falta de controle por parte de nossas candangas Forças Armadas, são que muitas armas de grosso calibre chegam as mãos dos meninos do tráfico nas favelas brasileiras.
Agora Portugal,cheira estranho, pois pode alguém ou algum grupo estar a organizar uma quartelada?
Será? Ou ações tresloucadas como na Noruega e criar um novo fato?
Prestemos atenção M.Nunes.
Estou super cabreiro, não sendo portuga.
Valeu
As tropas de elite do Exército, cerca de 350, estão há dois dias proibidos de sair da Unidade de Comandos do quartel da Carregueira, em Sintra por suspeita do desaparecimento de dez armas de guerra, entre elas metralhadoras e pistolas roubadas da arrecadação, informa o Correio da Manhã.
Sob o perigo de estas armas poderem ser vendidas no mercado negro para a prática de crimes violentos, a Polícia Judiciária Militar tem estado numa corrida contra o tempo a interrogar as tropas para descobrir o paradeiro das armas.
O roubo terá sido praticado entre o dia 23 de Dezembro e a última segunda-feira. E desde dia 23 de Dezembro que as armas não eram conferidas.
De acordo com o jornal, entre as dez armas de guerra que foram roubadas há duas G3, e duas HK MP5. Esta última considerada por especialistas como "o Rolls Royce das pistolas-metralhadoras".
As outras seis armas roubadas são metralhadoras UZI e pistolas Walther P38.
Em declarações ao jornal, um dos comandos disse que a "pressão psicológica é enorme" e que "sair do quartel não é um direito, mas sempre uma concessão do comandante".
Quem parece não estar a lidar muito bem com esta situação são os soldados que se queixam da falta de comida e de quartos no quartel.
Enviar um comentário