Presidente da
Associação de Oficiais das Forças Armadas afirma que os militares "vão
tomar medidas" se o Presidente promulgar o Orçamento.
Questionado pela TSF
sobre que medidas podem ser essas, Manuel Cracel explicou: "As
circunstâncias hão-de ditar a melhor forma de o fazer. Importa referir que nas
circunstâncias em que tal vier a acontecer, hão-de ser sempre num contexto
institucional e democrático".
O coronel lamentou
ainda que apesar dos diversos pedidos da Associação de Oficiais das Forças
Armadas, Cavaco Silva, nunca tenha recebido os militares. E defende mesmo que o
Presidente da República teria muito a ganhar se ouvisse os militares.
Os militares vão tentar
ser recebidos ainda hoje no Palácio de Belém, para deixarem um documento a
Cavaco Silva em que pedem o veto do Orçamento.
A partir das 18:00, os
dirigentes das associações socioprofissionais das Forças Armadas "e todos
os militares que queiram e possam" irão para a porta do Palácio de Belém,
a residência oficial do Presidente da República, que é o comandante supremo das
Forças Armadas, para fazer "uma vigília" que tem como objectivo pedir
a Cavaco Silva que vete o Orçamento do Estado, mas também que receba as
associações do sector pela primeira vez.
"Os militares,
dando continuidade à manifestação [de 12 de Novembro], pretendem pedir ao
senhor Presidente da República que não promulgue o Orçamento do Estado para
2012, que contém aspectos e decisões que afrontam sobremaneira a condição dos
militares e a própria instituição militar", explicou à agência Lusa Manuel
Cracel.
Com esta iniciativa, os
militares querem "deixar ali com a sua presença" as "profundas
reservas" que têm "relativamente ao que vai acontecendo" no país
e com as políticas de austeridade adoptadas pelo Governo, "em particular
no que diz respeito aos militares", ainda segundo o dirigente da AOFA.
Os militares protestam
sobretudo contra os cortes que os afectam e a retirada de direitos inerentes à
condição militar, sublinhando que estão a ser equiparados a qualquer
funcionário público quando lhes são pedidas obrigações e disponibilidade que
não existem para nenhum outro grupo profissional.
Fonte: Diário
Económico
Em Portugal vive-se um
clima de paz podre, até à Revolução… (que há-de acontecer um dia)
Em Portugal mandam os portugueses!
5 comentários:
Irra!
Já não era sem tempo.
Espero que tomem o poder e expulsem a Merkel, o Sarkozy e queimem a bandeira da União Europeia!
Portugal sempre.
Em jeito de aditamento:
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2159840
Não se atrevam a tal! Há interesses ocultos que visam acabar com a Nação Portuguesa, para tornar o território Nacional numa região, no novo mapa geo-politico da UE. Por isso, não acabem com o feriado do 1º de Dezembro, feriado este que lembra a responsabilidade e o dever que recai sobre nós Portugueses de manter a soberania e a independência do nosso País intactas. Quem o fizer, comete um acto punível de traição à Pátria!
Em aditamento: http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2157714
Quais militares?
Aqueles rapazes vestidos de verde às manchas que substituiram Exército Português?
...mas esses rapazes são agentes de segurança contratados;
geralmente a trabalhar 'lá fora'.
Parece-lhe que...?
(não m'acredito!)
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