Para Christine Lagarde, se as crianças gregas estão a
ser afectadas pelos cortes na despesa pública, os pais têm de assumir a
responsabilidade: “Os pais têm de pagar os seus impostos”, disse.
“Penso mais nas crianças de uma escola numa pequena aldeia no Níger que têm duas horas de aulas por dia e têm de dividir uma cadeira por três”, comparou Lagarde quando questionada sobre como conseguia não pensar nas mães que não têm acesso a parteiras ou em pacientes que não conseguem obter medicamentos de que precisam para sobreviver. “Tenho-as sempre na minha mente, porque acho que precisam mais de ajuda do que as pessoas em Atenas.”
“Penso mais nas crianças de uma escola numa pequena aldeia no Níger que têm duas horas de aulas por dia e têm de dividir uma cadeira por três”, comparou Lagarde quando questionada sobre como conseguia não pensar nas mães que não têm acesso a parteiras ou em pacientes que não conseguem obter medicamentos de que precisam para sobreviver. “Tenho-as sempre na minha mente, porque acho que precisam mais de ajuda do que as pessoas em Atenas.”
“Sabe que mais?”, questionou a directora-geral do FMI.
“Também penso naquelas pessoas que estão sempre a tentar fugir aos impostos, em
todas essas pessoas na Grécia que estão a tentar fugir aos impostos”,
prosseguiu Lagarde, acrescentando pensar nesses “da mesma forma” que pensa nos
que estão a ser privados de serviços públicos.
“Acho que se deviam ajudar uns aos outros”, concluiu. Como?
“Pagando impostos.” Para Lagarde, chegou o tempo de a Grécia e outros países
europeus pagarem.
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