“O ministro
alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, sublinhou hoje que a Grécia precisa de
implementar os planos de austeridade acordados com a União Europeia e Fundo
Monetário Internacional e que a solidariedade europeia «não é uma rua de
sentido único».
«Dizer aos gregos que eles não precisam de aplicar os
programas é mentir à população», afirmou o ministro ao semanário Bild am
Sonntag.
O governante salientou que as medidas terão de ser
aplicadas e que não há retorno no plano porque as reformas são necessárias em
qualquer caso.
Wolfgang Schäuble garantiu também não ir interferir
nas eleições legislativas de 17 de Junho depois da impossibilidade dos partidos
gregos formarem um governo de coligação, mas disse que o caminho escolhido pela
Grécia e pelos parceiros europeus tem de ser seguido pelo povo.”
Fonte: Lusa
Está bom de ver até onde tem levado a austeridade
proposta aos países periféricos do Sul da Europa, pelo FMI, pela União Europeia
e pelo Banco Central Europeu. À verdadeira asfixia de pessoas singulares e
empresas. Os pobres estão cada vez mais pobres e os ricos cada vez mais ricos.
A Europa das Nações é um projecto cada vez mais comprometido
pelo Centralismo Alemão. A pouco e pouco, o IV Reich vai tomando forma e
ganhando vida, enquanto os velhos estados nação como Portugal, a Irlanda, a
Itália, a Grécia e a Espanha definharão. Esperem e verão…
A ideia do Ocidente tal como o como o conhecemos hoje
poderá estar por um fio. Pois, tudo se parece sobrepor aos interesses da Banca,
do Mercado e do Dinheiro. Comprometidas estarão em nome do Mercado, a
independência, a soberania dos povos e a Democracia, que nada parecem dizer ao
Eixo Paris-Bruxelas-Berlim.
Por estes dias, a Grécia trava uma dura batalha
decisiva (mais uma!), contra as trevas, a ignorância e a apatia que tomaram
conta de nós. Recordemos que foi na Grécia que nasceu a Democracia,
provavelmente será na Grécia que ela poderá ser sepultada.
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