O Censos 2011 é um questionário elaborado de dez em dez anos pelo INE – Instituto Nacional de Estatística e visaria responder a perguntas tais como, por exemplo:
Quantos Somos? Como somos? Como são constituídas as famílias portuguesas e em que casas estas vivem?
Isto se os questionários fossem individuais, anónimos e não estivessem em causa os dados pessoais dos cidadãos e a sua confidencialidade, já que no seu preenchimento temos que indicar o nome.
Há questões que nos deixam com a pulga atrás da orelha, tais como:
Às zero horas do dia 21 de Março de 2011, estava presente no seu alojamento?
Quem estava consigo?
Vive com um companheiro em união de facto?
Problemas de saúde e de envelhecimento (visão, audição, mobilidade, memória e compreensão)?
Já alguma vez residiu fora de Portugal por mais de um ano?
Qual é o tamanho da sua casa em metros quadrados?
Qual é a sua religião?
(Só faltou perguntar o partido politico e o clube de futebol)
Tem autoclismo em casa, chuveiro, aquecimento central, recuperador de calor, lareira, ar condicionado…?
Enfim tudo coisas de só menos importância… Agora, só falta partilharem os dados com o Governo Americano e com a Chanceler Merkel.
A tudo isto chama-se devassa da vida privada, porque de estatística estes questionários pouco tem…
Receio que em breve saberemos o fim dos mesmos….
2 comentários:
Tiveram 10 anos de tempo para preparar este "Penso 2011" e eis o resultado.
Além da questão privacidade (quem entre e quem sai da minha casa é um problema meu, só meu e não devo render conta a ninguém, por exemplo), muitos dos dados pedidos poderiam ter sido obtidos com um simples cruzamento entre as bases de dados.
Isso, claro, se o sistema informático do País fosse, no mínimo, decente.
O que não parece ser o caso...
Oi Mario!
Sou Daniel do 2012 Um Novo Despertar, pois bem, aqui no Brasil, eu não respondi ao censo.
Coisa da NOM, um jeito oficializado do governo pau mandado de saber o que você tem ou não.
Não respondo e não responderei.
Eles querem saber o que você tem.
Agora nada sabemos sobre o governo.
É um quarto escuro cheio de armadilhas.
Forte abraço!
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