domingo, fevereiro 26, 2012

O Ditador, segundo Sasha Baron Cohen



O primeiro trailer de "O Ditador" utiliza declarações do presidente dos Estados Unidos Barack Obama e da Secretária de Estado Hillary Clinton, entre outros líderes, referindo-se a um ditador que deve ser deposto.
Sacha Baron Cohen é o tirano General Almirante Aladeen, uma figura caracterizada com farda e uma barba enorme para retratar um governante de um país do terceiro mundo, a República de Wadyia (algures situado entre o Norte de África e o Médio Oriente), que é exilado nos Estados Unidos.
O filme surge como uma sátira ao comportamento de certos líderes árabes, incluindo os falecidos Saddam Hussein e Muammar Kadafi.
Mas o que terá despoletado a fúria de Hollywood?
As piadas impróprias para consumo interno ou externo?
Ou as referências a Israel e seus vizinhos?
Certo, certo é que o comediante Sacha Baron Cohen conseguiu «furar» o «bloqueio» à sua presença na cerimónia dos Óscares, tendo-se vestido como o «Ditador» e postado na página da República de Wadiya no Facebook uma foto segurando dois convites e uma pistola dourada.
O humorista Sacha Baron Cohen atacará as telas mais uma vez, com suas comédias escatológicas. Depois do repórter cazaque Borat e do estilista Brüno, Cohen desta vez será um ditador que arrisca a própria vida para que a democracia nunca chegue ao seu país.
O trailer de “O Ditador”  traz o comediante em paródias que não evitam a comparação com ditadores famosos como Muamar Kadafi, Saddam Hussein e Kim Jong-il. A estreia está prometida para Junho… durante a III Guerra Mundial?
A fórmula não é nova. Decalcando Charlie Chaplin ao ironizar Adolf Hitler no clássico O Grande ditador. Superando a ousadia de Cohen, Chaplin foi mais longe, lançando a sua comédia em 1940, durante a 2ª Guerra Mundial.

«A VITÓRIA É NOSSA!» postou o comediante no Facebook; «Hoje, a poderosa nação de Wadiya triunfou sobre as serpentes sionistas de Hollywood. O mal e todos aqueles que fizeram de Satanás seu protector foram vencidos e expulsos para o Oceano Pacífico. O que estou a tentar dizer aqui é que a Academia se rendeu e me enviou dois bilhetes e um passe de estacionamento! Hoje o Óscar, amanhã Obama!», escreveu.
O actor ainda desejou boa sorte ao actor Billy Cristal, apresentador deste ano.

2 comentários:

Anónimo disse...

Ele ridiculariza os árabes e o islã. Por que não faz um filme satirizando sobre a pornográfica ditadura sionista que comanda Israel?

Mário Nunes disse...

Tem razão caro leitor, os israelitas merecem ser alvo de gozo.

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