domingo, outubro 09, 2011

Grécia compra 420 tanques de guerra




Até parece anedota... De acordo com informação recolhida junto da revista militar grega "Hellenic Defesa e Tecnologia", as autoridades dos EUA aprovaram a venda de 400 tanques M1A1 Abrams, para o exército grego, que incluem opções entre remodelação simples - cada tanque vale dezenas de milhões de dólares, serão feitas actualizações para todos os tanques para um maior nível de capacidade operacional, com um custo mais elevado correspondente. 
É verdade meus caros amigos, podem passar os olhos pelo site grego Hellenic Defence. Provavelmente não perceberão patavina de grego, passem o tradutor do Google e averigúem da veracidade desta noticia.
Ainda de acordo com informações exclusivas da revista "Hellenic Defence & Tecnologia", há também a disponibilidade da Grécia em comprar mais 20 tanques AAV7A1, e um programa de actualização de baixo custo para eles. Este é o primeiro passo para cobrir um requisito operacional para 75-100 veículos.
Então donde veio o dinheiro para comprar 420 tanques de guerra topo de gama americanos?
Donde apareceu?
Para que quererão eles (os gregos) os tanques?
Cada tanque M1A1 custa cerca de 6,5 milhões de dólares.
E era suposto os gregos estarem falidos, não era?
Pois era…
Alguém nos anda a faltar com a verdade… (Provavelmente há 10 anos)
Andamos todos muito distraídos, porque será que a imprensa portuguesa ultimamente não está a contar o que se anda a passar realmente pelo mundo?

13 comentários:

BURGOS disse...

Realmente essa é a piada do ano, isso mostra claramente que por trás dessa crise que mostram da Grécia tem muito mais do que a gente imagina.


Abraços

Um novo Despertar disse...

Boa tarde Maŕio.
Interessante isso tudo.
Quebradão, ambos em crise, bem que os EUA ainda ganham vendendo armas.
Mas outra questão: Para que estão comprando tantos tanques?
Estão esperando pelo pior, Lei Marcial, uma guerra com algum vizinho com quem tem velhas disputas territoriais?
Muito mal explicada essa compra de tanques ppela falida Grécia.
Deve ser parte da ajuda que deveria ter sido em dinheiro e dão em tanques e que seja para afagar os egos dos militares gregos que devem estar pensando em algo a curto prazo de tempo, por conta da atual situação.
Um forte abraço.
Daniel UND

Anónimo disse...

o comentador devia estudar relações internacinais e história e já não ficava tão admirado.Parte da divida grega tem a ver com armas,a Grécia está em estado de gerra com a Turkia desde a invasão de Chipre pela Turkia,daí a Europa e Est Unidos terem fechado os olhos á maquilhagem das contas Gregas.

Anónimo disse...

Mario Nunes e amigos:

"Um Novo Despertar" acertou em cheio: devem estar planejando uma nova invasão de Tróia. Estes devem ser seus novos cavalos, desta feita, de aço.

Um presente de grego para o povo grego. Só neste mundo patético mal intencionado uma coisa dessas pode ser concebida. Uma afronta à qualquer ser racional. Com certeza a utilidade deverá ser comprovada contra alguns gregos cabeça quente, que nada têm a fazer de produtivo. Porque não procuram emprego nalgum supermercado, nalgum banco grego, nalgum concurso público? É como dizem: "mente desocupada, moradia do cabrunco." Ou algo parecido. Realmente, os caras tão pedindo uma obusada no meio do quengo. Vão trabalhar seus vagabonds. Ave Milton Friedman, Nobel-iárquico anjo aniquilador da ralé! Conseguiste. Imagino teu largo sorriso, tuas sinistras gargalhadas, assistindo as cenas de devastação ouvindo Wagner, sentado ao lado do cramunhão.

Até.
Walner.

Mário Nunes disse...

Meus caros amigos é sabido que os gregos tem um trauma que não conseguiram resolver, "o trauma de Constatinopla". Constantinopla era uma das cidades mais importantes do mundo, ela funcionava como uma parte para as rotas comerciais que ligavam a Ásia a Europa por terra. Além de ser o principal porto nas rotas que vinham e iam entre o Mar mediterrâneo e o Mar Negro. O cisma entre as Igrejas Ortodoxa e Católica manteve Constantinopla distante das nações ocidentais.
Em 1453 Constantinopla caiu às mãos de Maomé II, tendo a Grécia, parte integrante do Império Bizantino perdido a sua independência para os turcos, para além disso a igreja ortodoxa grega foi alvo de perseguições e os seus templos foram transformados em mesquitas.
A Queda de Constantinopla em 1453 e a subsequente queda de Trebizonda (Grego: Trapezous ou Trapezounda) e Mistra em 1461 marcaram o fim da soberania grega por praticamente quatro séculos. O Império Otomano passou a controlar toda a Grécia, com a exceção das Ilhas Jónicas e a península de Mani , após as conquistas dos territórios remanescentes do Império Bizantino com o passar dos séculos XIV e XV. Apesar de os gregos terem preservado a cultura e as tradições, principalmente por meio da Igreja Ortodoxa Grega, eles foram um povo submisso e sem direitos políticos básicos. Entretanto, nos séculos XVIII e XIX, com o crescimento do nacionalismo revolucionário por toda a Europa, inclusive na Grécia (em larga medida, devido à influência da Revolução Francesa), o poder do Império Otomano estava declinando e o nacionalismo grego começou a afirmar-se. Para que conste ainda:
A guerra de independência da Grécia (1821–1829), também conhecida como a Revolução Grega, foi uma guerra promovida pelos gregos com o intuito de conquistar a independência da Grécia contra o Império Otomano. Após o longo período de conflito e com a ajuda das Grandes potências, a independência foi finalmente garantida por meio do Tratado de Constantinopla em julho de 1832. O povo grego foi o primeiro a adquirir o estatuto de Estado soberano frente ao Império Otomano.
Como um povo, os gregos passaram a ser vistos como traidores no Império Otomano, especialmente entre a população muçulmana.
Por isso, as coisas vão muito mais além do que o conflito cipriota.
O nacionalismo grego subsistiu a 4 séculos de perseguições e exclusão tendo-se conseguido afirmar perante o todo poderoso vizinho turco, na Europa das Nações.

Mário Nunes disse...

É sabido que a Turquia tem o segundo maior exército da NATO.
Mas, o que torna isto hilariante é o seguinte face aos problemas que a Grécia está a atravessar não serão 420 tanques exagerados?
É que quem não tem dinheiro não tem vícios.

Lanço ainda outra questão sabiam que o exército grego é dos mais bem equipados da Europa?

E ainda outra:
Para que quererão eles tantos tanques de guerra?

Parece que alguém se está a preparar para uma guerra não vos parece?

Quantos tanques de guerra serão necessários para equipar uma divisão de cavalaria? E um exército?

Isto promete meus caros, não tenham dúvidas que o mundo está à beira do colapso, sigam os dots...

Dahhh.

Mário Nunes disse...

Ainda em aditamento, muito antes da crise cipriota, a guerra parece estar no sangue de gregos e turcos. Guerras entre a Grécia e a Turquia em 1913 levam à anexação da Macedônia e da Trácia por parte dos gregos. Divergência entre o rei Constantino I e o então primeiro-ministro Elefthérios Venizélos adiam a entrada da Grécia na I Guerra Mundial, o que ocorre somente em 1917, quando o país ingressa no conflito ao lado dos Aliados. Para que conste ainda...

Anónimo disse...

Mário e amigos:

Peço que relevem a brincadeira do meu comentário mais acima. Minha falta de visão associada à minha ignorância sobre os fatos e ainda minha tendência à zombeteria, turvou minha mente turva. Depois dos teus adendos Mário, e de um anônimo, as engrenagens oxidadas da minha mente começaram a mover ao arrasto. Guiado sei lá porque, fui até o blog do Gilson sampaio onde encontrei o seguinte artigo: "Putin e a China na Cova do Dragão". Minha mente quase teve um piripaque e de forma modorrenta, consegui juntar 2+2 e dar razão as suposições aqui levantadas, de que algo de muitíssimo sério está sendo preparado. Quem tiver a curiosidade é só dar uma olhada no blog do Gilson em: gilsonsampaio.blogspot.com

Desculpem e até.
Walner.

Mário Nunes disse...

Claro que sim amigo. Na boa.

Marco disse...

A noticia é falsa.
O Primeiro Ministro Grego já desmentiu.
Essa revista não é propriamente uma fonte de fiar.

Cumprimentos

Um novo Despertar disse...

Ao marco:
Só não entendi uma coisa:
Qual notícia a que se refere é falsa?
A dos tanques citados em uma revista especializada?
Se for, ligue um fio na outra tomada, é claro que o premiê vai desmentir, se não fica feio e fica feio mesmo que seja verdadeira a informação.
É claro que podem desmentir, e quem garante que se não for verdade, os gregos já não tenham recebido isto?
Não vejo pela sua óptica, temos que saber enxergar as coisa mais além amigo Marcos. Há muita contra informação, mas
Mas se não for sobre tanto, eu retiro desde já o que disse.
Abraços

Mário Nunes disse...

Faz todo o sentido os gregos comprarem os tanques. São um travão à entrada na Europa e se as coisas se complicarem no Irão...

Para além disso a Grécia tem de estar preparada para contrapor pontos à Turquia.

E sobre armamento, o segredo é a alma do negócio, para além disso Marco estavas à esperas que eles te confirmassem a aquisição dos tanques. Só contaram para você, né?

Mário Nunes disse...

Em aditamento: http://www.defencegreece.com/index.php/2011/10/the-u-s-approved-to-grant-400-m1a1-abrams-to-greece/
e ainda
http://www.libremercado.com/2011-10-07/grecia-le-compra-400-tanques-a-eeuu-por-mas-de-1000-millones-de-euros-1276437563/

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