Em 1916, os combates aéreos começam a ter uma importância significativa, no decurso da I Guerra Mundial. O Barão Manfred Von Richthofen é colocado numa base aérea, no norte de França. Enquanto as suas qualidades militares são devidamente apreciadas. O seu autoritarismo não é bem visto pelos colegas, a começar pelo jovem Hermaann Goering. Do outro lado, Roy Brown é um piloto canadiano recém chegado a uma base inglesa, ambicioso, mas também rebelde e individualista. Von Richthofen é ordenado comandante da base e a primeira medida é mandar pintar os aviões de cores garridas, o que lhe vale o alcunha de Barão Vermelho. Encomendados novos aviões triplanos à Fokker, Von Richthofen abate mais de 80 aviões inimigos, até à Primavera de 1918. Depois de vários duelos Roy Brown avista o seu rival, a 21 de Abril desse ano, abre fogo e abate-o. O comando da aviação germânica é entregue a Goering…
«Von Richthofen and Brown», O Barão Vermelho, realizado por Roger Corman, com John Phillip Law, Don Stroud, Barry Primus e Karen Huston, em VHS.
Para mim, um dos melhores filmes sobre a I Guerra Mundial, realizado por um realizador que foi injustamente esquecido por Hollywood e associado aos filmes da série B.
Os factos, segundo a História, o barão Manfred Albrecht von Richthofen nasceu a 2 de Maio de 1892, em Breslau, Silésia – Wroclaw, Polónia e tombou em combate em França nos céus de Vaux-Sur Somme, a 21 de Abril de 1918), foi um piloto de combate alemão e é considerado ainda hoje como o «ás dos ases», um líder militar e um ás da aviação que venceu oitenta e três combates aéreos durante a Primeira Guerra Mundial. A sua morte tem sido creditada ao piloto canadiano Roy Brown. Todavia, é bem possível que tenha sido derrubado por um tiro a longa distância de um soldado australiano em solo, S. Evans.
Richthofen foi conhecido como Der Rote Kampfflieger (guerreiro-voador vermelho) pelos alemães, Petit Rouge (pequeno vermelho) e Le Diable Rouge (diabo vermelho) pelos franceses, e Red Knight (Cavaleiro Vermelho) e Red Baron (Barão Vermelho) pelos ingleses.
Quando tinha nove anos de idade, Richthofen apreciava caçar a cavalo e equitação e foi estudar para Inglaterra no Lincoln College, Oxford. Depois disso ingressou na escola militar. Após terminar o curso como cadete, juntou-se ao Regimento nº 1 de Uhlan como membro da cavalaria em 1911.
Quando estourou a Primeira Guerra Mundial, era um oficial da cavalaria e foi chamado ao dever nas frentes ocidental e oriental, servindo de escolta para o exército alemão. Em Maio de 1915, Richthofen pediu para ser transferido à Força Aérea. Transformou-se num observador aéreo.
Inspirado pela oportunidade de conhecer o grande piloto de combate Oswald Boelcke, Manfred decidiu tornar-se ele próprio um piloto. Mais tarde, Boelcke selecionou von Richthofen para juntar-se ao grupo de elite Jagdstaffel ("grupo de caça"), JASTA 2. Von Richthofen ganhou seu primeiro combate aéreo sobre Cambrai, França, em 1916.
Manfred, como muitos dos seus colegas pilotos, era muito supersticioso. Nunca saia em missão sem ser beijado por alguém querido. Isto tornou-se rapidamente um hábito difundido entre todos os pilotos de combate.
Depois da sua 18ª vitória, von Richthofen recebeu o Pour le Mérite, a honraria militar mais elevada da Alemanha na época. Em 23 de Novembro de 1916, ele derrubou o ás britânico Lanoe Hawker, denominado de "o Boelcke Britânico". Isto aconteceu quando von Richthofen ainda voava num Albatros D.II. Após esta batalha, foi convencido de que necessitava de um avião com mais agilidade, embora isto implicasse uma perda de velocidade. Infelizmente para ele, o Albatros foi o avião padrão da Força Aérea Alemã até finais de 1917, e o barão voou num Albatros modelo D.III e depois para um D.V.. Em Setembro daquele ano Richthofen passou a pilotar um Fokker Dr. I, um avião triplano ao qual ficou para sempre associado.
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