Os sinais estão aí, do Iraque, ao Afeganistão, ao Paquistão, passando pela Somália ao Sudão, pela tensão constante entre o Paquistão e a Índia...
E as coisas parecem não ficar só por aqui...
A Índia tão perto da China...
E Israel com uma vontade louca de premir o gatilho e despejar bombas sobre a Pérsia...
Do Irão, aos Estados do Golfo, passando pela Arábia sinistra, para além do esplendor das pirâmides, esconde-se um Egipto mergulhado numa crise demográfica e a braços com crescente impaciência política, que alimenta devagar a ascensão do movimento radical islâmico da Irmandade Muçulmana.
O Islão ameaça o Ocidente, contudo o Xadrez Mundial joga-se algures entre o Afeganistão e o Paquistão, nas terras altas do Waziristão do Sul.
Se, no final da década de 80 (século XX) não bastaram 250.000 homens do todo poderoso exército vermelho para derrotar os mujadhines afegãos, hoje os EUA não sabem como vão conter e bater os talibans ou a Al Qaeda, do Afeganistão, ao Paquistão, a guerra alastrou e pretendem mais soldados europeus no terreno.
Não tenhamos dúvidas que está em curso um choque de civilizações, entre o Ocidente e o Mundo Islâmico, que nos ameaça a todos.
Desde 2001, que a caixa de Pandora está aberta, só que agora as consequências são imprevisíveis.
A parada subiu alto demais.
Provavelmente os bombistas suicidas não se vão ficar por Peshawar, as imagens correram mundo e servirão de inspiração à garotada das madrassas (escolas corânicas) de Marrocos à Indonésia, isto para não falarmos dos subúrbios das grandes cidades no Reino Unido, França, Alemanha, Bélgica e Holanda que ameaçam explodir a todo o momento.
O rastilho está aceso.
A esta hora, os senhores que nos levaram para a guerra já não sabem como ande descalçar a bota, recordando uma vez mais a todos vós, que os grandes impérios caíram algures entre o Afeganistão e o Paquistão.
As mudanças estão em curso no Mundo, provavelmente nada ficará como dantes, pois os tambores de Marte chamam-nos a todos para a contenda.
2 comentários:
A história se repete, mas o ser humano não aprende.
Errar é humano, persistir no erro é americano.
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