Algo se passa por debaixo da crusta terrestre, por todo o mundo, sucedem-se os sismos, numa viva cadência. O último sentiu-se no Chile, 8.8 na escala de Ritcher, verdadeiramente impressionante!
A contabilidade final de Caronte, ainda está por fazer, pois o sismo ocorreu durante a noite. Para já, há a lamentar 122 mortos.
Sabe-se que há estradas cortadas, pontes caídas e cidades isoladas, tendo ainda o sismo sido sentido na Argentina, edifícios em Buenos Aires, foram sacudidos não tendo os habitantes da capital das pampas ganhado para o susto. O epicentro localizou-se a uns 90 quilómetros de Concépcion, cidade de meio milhão de habitantes, e a uma profundidade de 59 quilómetros, especificou a televisão estatal chilena. Dados do USGS referem uma profundidade de 35 quilómetros.
As ruas de Santiago do Chile estavam durante a madrugada repletas de gente, onde se misturavam pessoas em pijama que se recusavam voltar para dentro de casa devido à continuação das réplicas, noticiou por seu turno, a TeleSur.
A maioria da capital esteve sem energia eléctrica e por consequência sem semáforos, o que provocou grandes perturbações de trânsito, enquanto a rede de telemóveis também deixou de funcionar.
Foi emitido um alerta de tsunami, tendo a ilha da Páscoa situada a 3600 km do Chile sido evacuada.
"Toda a gente está avisada, porque a vaga está a caminho", disse à Reuters, o geofísico Victor Sardina, numa altura em que 53 países se encontram preocupados com esta possibilidade de um tsunami, susceptível de afectar zonas tão distantes umas das outras como a América do Sul e a ilha Sacalina, no Extremo Oriente russo.
A primeira série de ondas que constitui um tsunami deverá atingir o Havai, pelas 11h19 locais (21h19 em Lisboa), calculou o Centro de Prevenção, onde se admitiu que algumas vagas tenham dois metros de altura.
O pior dos cenários admitidos é Hilo Bay, na ilha do Havai, pois a forma da baía favorece aí o crescimento das ondas.
Provavelmente já saiu de circulação, a notícia, mas ainda ontem tinha sido noticiada um sismo no Japão, com 7.3, na escala de Ritcher.
Perdoe-me os geólogos, os sismólogos e os vulcanólogos, mas não há memória de tantos sismos registados nos últimos cinco anos.
É só fazer a contabilidade meus caros…
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