domingo, fevereiro 07, 2010

A Missão Solar da NASA


«A NASA vai lançar para o espaço uma sonda que irá estudar de forma pormenorizada o comportamento do Sol.

A Solar Dynamics Observatory (SDO) tem descolagem prevista para a próxima terça-feira, 9 de Fevereiro e é uma das maiores sondas alguma vez postas em órbita – pesa 3,1 toneladas!

Os seus painéis solares, com uma área de 6,6 metros quadrados, vão providenciar toda a energia que necessita para levar avante a missão.

Os telescópios de que dispõe estão equipados com filtros especiais que registarão continuamente imagens do Sol, com uma resolução dez vezes maior do que uma televisão de alta definição. Esta sonda é a primeira missão do programa da NASA – Living with a Star (Vivendo com uma estrela), concebido para compreender as causas das variações solares e o seu impacte no nosso planeta.»

Este artigo foi publicado por J.A.S, no Notícias de Sábado, revista distribuída, com o respeitável Diário de Notícias, do passado dia 6 de Fevereiro!

Estranha-se a preocupação recente da NASA, com a nossa Estrela. O que se estará a passar no Sol?

O que é que nos estarão a esconder?

Já ouvi falar de fotografias retocadas (!)

Qual é o impacte no nosso planeta das mais recentes e violentas erupções verificadas na superfície solar?

Estará o Sol para se transformar numa Nova?

Provavelmente muito em breve saberemos a resposta a estas e a outras perguntas…

Li algures…

«Mas qual origem do Sol?

Qual a fonte da energia solar?

O Sol é constituído por hidrogénio (72%), hélio (26%) e ainda uma pequena percentagem de elementos mais pesados (2%). Esta era essencialmente a composição da nuvem de gás a partir da qual se terá formado. De facto, como todas as estrelas, o Sol resultou da condensação e posterior colapso gravitacional de uma massa de gás e poeira que ocupava o espaço interestelar. Como resultado deste processo, formou-se uma esfera de gás. Por acção da força gravítica, essa esfera foi-se comprimindo o que deu origem a um aumento da pressão e da temperatura do gás. Sabe-se também que quando a temperatura de um gás de hidrogénio atinge cerca de 15 milhões de graus centígrados dá-se a ignição de reacções nucleares das quais resulta a fusão de hidrogénio com a produção de hélio e a libertação de energia. O colapso da massa de gás pára quando a nova fonte de energia é capaz de aquecer o gás e assegurar pressão suficiente para manter o sistema em equilíbrio, resistindo à pressão da força gravítica.

Assim, o combustível do Sol é o hidrogénio, o seu principal constituinte. Na parte central do Sol, o núcleo, a temperatura atinge os 15 milhões de graus centígrados. A esta temperatura ocorre a ignição de reacções nucleares da qual resulta a transformação de 4 núcleos de Hidrogénio em um núcleo de Hélio. Como a massa do núcleo de Hélio é cerca de 0,7% inferior à massa total dos 4 núcleos de Hidrogénio livres, aparentemente há uma quantidade de massa que desaparece. Na realidade o que se observa é a transformação desta “massa perdida” (m) em energia seguindo a conhecida a fórmula de Einstein: E=mc2, onde E é a energia libertada e “c” a velocidade da luz no vácuo. Para assegurar a luminosidade solar estima-se que por segundo seja consumida uma quantidade de hidrogénio superior à transportada em 10 mil super-petroleiros carregados. A maior parte desse hidrogénio transforma-se em hélio mas 0,7% é transformada em energia solar.

Pela luminosidade que aparenta, pela massa e pela temperatura de superfície, diz-se que o Sol é uma estrela na sequência principal.

Sabendo a massa do Sol e sabendo a velocidade a que ocorre a queima de hidrogénio, estima-se que o Sol continue mais 5 mil anos milhões de anos (será? – comentário meu) a queimar hidrogénio no centro.

Apercebemo-nos entretanto que o combustível não vai durar para sempre…


À medida que o Hidrogénio é consumido no centro, a pressão tende a diminuir até que a parte central, não aguentando a pressão gravítica das camadas superiores, tenderá a contrair-se. Numa fase inicial vai ocorrer um aumento de temperatura e do brilho da estrela. Pelas novas características que passa a apresentar, a estrela move-se para fora da região onde se encontrava.

Mas dois acontecimentos posteriores farão alterar esta situação. O colapso no centro faz aumentar a pressão, a densidade e a temperatura. Quando a temperatura atinge cerca de 80 milhões de graus centígrados e se dá a ignição do hélio, ocorre a queima (fusão) do hélio tendo como resultado a produção de carbono e oxigénio e a libertação de energia. Na camadas exteriores do núcleo continua entretanto a dar-se a fusão de hidrogénio e, posteriormente de hélio.


Parte da energia libertada pela contracção da estrela é absorvida pelas camadas externas que expandem. Nesta fase o Sol ficará mais brilhante porque o raio aumenta. Mas essa expansão consome energia, a temperatura do gás diminuirá e a estrela ficará avermelhada. O Sol irá transformar-se numa gigante vermelha engolindo pelo caminho Mercúrio, Vénus e provavelmente a Terra…

As camadas superiores do Sol acabarão por ser expelidas para o espaço interestelar. No meio ficará uma estrela extremamente quente, chamada anã branca e constituída por carbono e oxigénio. A anã branca irá arrefecer lentamente à medida que for perdendo energia por radiação pois as reacções nucleares, que eram a fonte de energia, terminaram quando acabou o Hélio. O material expelido da estrela inicial formará uma nebulosa planetária em volta da anã branca, como a Nebulosa do Anel.»

Fonte: http://www.1minutoastronomia.org

E ainda:

http://sdo.gsfc.nasa.gov/



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