Londres está a estudar um bloqueio do sistema de redes sociais, como o ‘Twitter’ ou ‘Blackberry Messenger’ em alturas de distúrbios civis.
"Estamos a trabalhar com a polícia, os serviços secretos e a indústria para estudar se não seria correcto impedir as pessoas de comunicarem através destes ‘sites' e serviços quando sabemos que estão a planear actos de violência, desordem e criminalidade", disse hoje Cameron ao Parlamento, durante a sessão de emergência convocada para debater os motins que tiveram lugar entre sábado e terça-feira.
O curso de acção estudado pelo executivo britânico foi condenado como ‘repressivo' pelas democracias ocidentais quando foi usado por outros países. No Egipto, as autoridades encerraram os serviços de comunicações móveis e da Internet em Janeiro durante os protestos massivos contra o regime do presidente Hosni Mubarak, enquanto que, na Líbia o regime de Kadhafi procurou bloquear os acessos à Internet dos seus cidadãos quando começou a guerra civil, em Fevereiro. Já a China encerra rapidamente todos os meios de comunicação online que considera como "subversivos".
A polícia britânica afirma que as redes sociais da Internet, em particular o sistema de mensagens da Blackberry (BBM) têm sido usadas pelos saqueadores dos últimos dias para coordenar as suas actividades nos motins desta semana. O sistema BBM é aliás preferido em relação ao ‘Twitter' ou o ‘Facebook' devido ao facto das suas mensagens serem codificadas e impossíveis de decifrar pelas autoridades.
"O uso dos media sociais nos distúrbios parece ter mudado as regras do jogo. Mas qualquer tentativa de impor controlos por parte do Estado sobre estes media parece condenado ao fracasso", afirmou à Reuters John Bassett, antigo especialista a agência de comunicações dos serviços secretos e actual investigador do Royal United Services Institute.
Fonte: Diário Económico
“Está bom de ver que os fins justificam os meios.”
Lá dizia o velho ditado, no entanto ninguém questiona e castiga os instigadores nas redes sociais, que provocaram os motins em Londres e em Inglaterra.
É lastimável que, em muitas redes sociais estejam infiltradas pessoas que nada tem a ver com o contexto e que servem outros propósitos e desígnios, tais como, por exemplo: extremistas e maçons.
Não é por nada, mas estou com o pé atrás em relação a Primaveras Árabes, Anonymous e Revoluções Globais.
Estou céptico em relação a tudo isto. Não acredito nestes motins. Nada tem a ver com o Maio de 68 ou com a Revolução dos Cravos de 74. Em relação ao que se passou em Londres, condeno a selvajaria e a barbárie de meninos que buscavam uma playstation e um computador, até mesmo um monitor de TV. Alguns pareciam estranhas marionetas, que andam arredados da vida, quais zombies após visionarem mais um filme da Disney ou uma manga japonesa.
Perguntei a mim mesmo o que eles tinham tomado, que água tinham eles bebido é que as vítimas eram aqueles que menos culpas tinham no cartório. Enquanto os verdadeiros culpados esses sim, estão bem guardados e rodeados por altos muros e polícias e segurança até mais não.
É que a verdade anda algures por aí…
5 comentários:
É claro que a sua análise Mário, está muito correcta e explicada também de uma forma espectacular.
A isto se costuma chamar, ter a faca e o queijo na mão... e quando as coisas estão nesse ponto é lógico que os fins justificam os meios.
Mário, lê os comentários a este post:
http://theintelhub.com/2011/08/02/super-congress-the-final-nail-in-the-coffin-of-representative-democracy-and-freedom-as-we-know-it/
E ainda um Nibiru muito real:
http://theintelhub.com/2011/06/18/no-fly-zones-appear-across-u-s-at-unprecedented-pace-as-events-ramp-up/
Ver para crer.
Olá Mário, tudo bom? Obrigada pela divulgação da informação. Já há alguns anos, vi umas denúncias no youtube dos "planos" para censurar a internet a partir de 2012. Penso que esses movimentos inserem-se no esquema padrão utilizado - problema, reação, solução. Já esperava por algum "problema" para que a solução desejada seja implantada, de modo que as pessoas aceitem. Isto aqui é um imenso RPG que estamos vivendo.
abraços
Iara De Loreno
Eu se tivesse um blackberry para quê andaria ai a roubar roubar?
As desculpas disparatadas k "eles" arrnajam.
Libanga tens razão, a maior parte dos participantes do motim de Inglaterra não tem dinheiro para um Blackberry. Os Blackberrys costumam estar na mão de gente com massa ou dos governantes.
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