Assinala-se hoje, dia 1 de Maio, o Dia Mundial do Trabalhador.
Para além das efemérides e dos discursos inflamados de circunstância, sejam eles de direita ou de esquerda, nunca como hoje, em Portugal, os trabalhadores viram os seus direitos serem espezinhados, quer pelo patronato, quer pelo Estado. Nestes dois últimos anos de governo socialista, regredimos até 1886. Nunca, nenhum governo tinha ido tão longe prejudicando a classe média e os mais pobres, proporcionando aos trabalhadores a precariedade laboral e a insegurança face ao futuro, quer na protecção social (segurança social e reformas), quer no bem-estar social (educação e saúde).
Metade do país está em vias de ser encerrado, ficando o interior condenado à desertificação.
Jamais, governante algum tinha ido tão longe.
É caso para dizer que alguém se presta muito bem ao papel de lacaio do Sr. Jean-Claude Trichet e de Bruxelas.
Texto: Mário Nunes
No dia 1 de Maio de 1886 realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América. Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de centenas de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA. No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns protestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas.
Três anos mais tarde, a 20 de Junho de
A 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em
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