A 30 de Junho de 2008, os Procuradores Militares dos EUA apresentam a acusação, contra os alegados autores do atentado, ocorrido em 12.10.2000, que visou, o vaso de guerra norte-americano USS Cole, atracado no porto de Aden, Yemen.
Nesse fatídico dia, um pequeno barco, que transportava alegadamente lixo (ia carregado de explosivos), chocou com o navio americano, provocando baixas na tripulação do navio, que aguardava a hora do almoço – 17 marinheiros mortos, 39 feridos e um buraco no casco.
Segundo, os activistas dos direitos humanos, a confissão foi obtida sob tortura, na base norte-americana de Guantánamo Bay, em Cuba, onde se encontram ilegalmente detidos inúmeros prisioneiros, sem acesso a um advogado, a um Tribunal Civil ou aos mais elementares cuidados básicos de saúde e de dignidade humana, violando claramente, a Convenção de Genebra, sobre os Prisioneiros de Guerra e os mais elementares Direitos Humanos.
Oito anos depois, o saudita Abd al-Rahim al-Nashiri, enfrenta acusações de assassinato e terrorismo.
Nashiri foi detido nos Emirados Árabes Unidos (EAU), em Outubro de 2002 e encontra-se detido, em Guantánamo, desde 2006.
O ano passado ele confessou o ataque, porque havia sido torturado.
A CIA tinha submetido a interrogatório outros três prisioneiros suspeitos do ataque, igualmente detidos nesta base americana.
Para os activistas dos direitos humanos, o julgamento vai colocar em causa os tribunais militares americanos criados para o efeito
O Supremo Tribunal dos EUA deliberou recentemente que os reclusos detidos
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