Ultimamente não acredito nas páginas dos jornais, nem nos noticiários.
Em que espécie de país se transformou Portugal?
Numa República das bananas?
Ou numa sucursal da Máfia e da Camorra?
Ou num paraíso para as sociedades secretas ou para os interesses obscuros?
Sucedem-se os casos de corrupção e aqueles que lutam pela dignificação da causa pública são afastados ou preteridos. Alcançando o topo os medíocres.
O caso Maddie McCann ocorreu em Maio de 2007, e agitou meio mundo, a menina inglesa desapareceu sem deixar rasto, comovendo a imprensa de todo o mundo.
A Policia Judiciaria e a GNR (em colaboração com outras polícias) tudo fizeram para a encontrar, em especial Gonçalo Amaral, que liderou a investigação e foi afastado após pressões do Governo Inglês, sobre o nosso (des)governo. Somos nós portugueses ou ingleses?
Quero no entanto deixar duas questões no ar:
O que representam os McCann para o Governo Inglês?
Poderá um ou dois simples médicos cardiologistas passar um ano ou dois sem exercer, andar o ano todo em viagens, dum lado para o outro?
E a profissão onde é que fica?
Desculpem lá, mas a qualquer coisa de sórdido no meio desta história toda.
Volvidos dois anos, o livro A Verdade da Mentira é proibido, mais pormenores sobre esta história toda nos links abaixo mencionados:
Toda esta história revela contornos de profunda injustiça, desde já o blogue Kafe Kultura associa-se à Petição Pública, a favor de Gonçalo Amaral:
Começa assim:
Para a Assembleia da República, Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, Parlamento Europeu
«A livre comunicação dos pensamentos é um dos mais preciosos direitos do homem. Todo o Português pode conseguintemente, sem dependência de censura prévia, manifestar suas opiniões em qualquer matéria, contando que haja de responder pelo abuso d’esta liberdade nos casos e pela forma que a lei determinar» in Art.º 7.º, Constituição política da Monarquia Portuguesa, 23 de Setembro de 1822
Nós, Cidadãos pela Defesa dos Direitos e Liberdades - Projecto Justiça Gonçalo Amaral, de acordo com o que está previsto no Artigo 52º da Constituição da República Portuguesa e na Lei nº 43/90, de 10 de Agosto, alterada pela Lei nº 6/93 de 1 de Março e pela Lei nº 15/20.03 de 4 de Junho e pela Lei nº 45/07, de 24 de Agosto, vimos pela presente declarar a nossa indignação face ao ataque perpetrado contra o direito à liberdade de expressão do Cidadão Gonçalo de Sousa Amaral, que viu ser censurado não apenas um livro, mas também qualquer expressão, oral ou escrita, sobre a tese que defende.
Com efeito, a decisão recente de proibir, mais do que a venda de um texto, todo um raciocínio que lhe está subjacente – raciocínio esse que se encontra, comprovadamente, expresso, fundamentado e deferido, no âmago de um processo de investigação criminal -, constitui, na nossa opinião, um grave e preocupante precedente.
Nunca, desde a Revolução de 25 de Abril de 1974, se havia assistido, neste País que tão valorosamente lutou na defesa da Cidadania responsável e livre, a tamanho ataque contra a Liberdade de Expressão, direito fundamental consagrado no Artigo 37º da nossa Constituição e no Artigo 19º da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Um ataque agravado pelo facto de a tese defendida pelo Dr. Gonçalo Amaral reflectir rigorosamente os factos de uma investigação já fora do segredo de justiça e já tornada pública, um raciocínio lógico e devidamente fundamentado. Concorde-se, ou não, com as conclusões a que chegou toda uma investigação policial, é indefensável proibir a sua reprodução e discussão.
A Liberdade de Expressão, exercida com responsabilidade, é um direito inalienável de qualquer Cidadão Português, e não podemos aceitar sem protesto que se volte a perder algo que tanto custou a conquistar.
Desta forma, solicitamos a imediata devolução do Direito de Expressão ao Cidadão Gonçalo de Sousa Amaral, ao abrigo da Constituição da República Portuguesa, e em respeito pelos Direitos Humanos universalmente consagrados.
Concordo e Subscrevo,
Os signatários»
Já a subscrevi e você?
De que é que está à espera?
Em que espécie de país se transformou Portugal?
Numa República das bananas?
Ou numa sucursal da Máfia e da Camorra?
Ou num paraíso para as sociedades secretas ou para os interesses obscuros?
Sucedem-se os casos de corrupção e aqueles que lutam pela dignificação da causa pública são afastados ou preteridos. Alcançando o topo os medíocres.
O caso Maddie McCann ocorreu em Maio de 2007, e agitou meio mundo, a menina inglesa desapareceu sem deixar rasto, comovendo a imprensa de todo o mundo.
A Policia Judiciaria e a GNR (em colaboração com outras polícias) tudo fizeram para a encontrar, em especial Gonçalo Amaral, que liderou a investigação e foi afastado após pressões do Governo Inglês, sobre o nosso (des)governo. Somos nós portugueses ou ingleses?
Quero no entanto deixar duas questões no ar:
O que representam os McCann para o Governo Inglês?
Poderá um ou dois simples médicos cardiologistas passar um ano ou dois sem exercer, andar o ano todo em viagens, dum lado para o outro?
E a profissão onde é que fica?
Desculpem lá, mas a qualquer coisa de sórdido no meio desta história toda.
Volvidos dois anos, o livro A Verdade da Mentira é proibido, mais pormenores sobre esta história toda nos links abaixo mencionados:
http://kafekultura.blogspot.com/2007/05/maddie-mccann.html
http://kafekultura.blogspot.com/2009/09/proibido.html
http://kafekultura.blogspot.com/2009/12/mordaca-inglesa-de-goncalo-amaral.html
Toda esta história revela contornos de profunda injustiça, desde já o blogue Kafe Kultura associa-se à Petição Pública, a favor de Gonçalo Amaral:
Começa assim:
Para a Assembleia da República, Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, Parlamento Europeu
«A livre comunicação dos pensamentos é um dos mais preciosos direitos do homem. Todo o Português pode conseguintemente, sem dependência de censura prévia, manifestar suas opiniões em qualquer matéria, contando que haja de responder pelo abuso d’esta liberdade nos casos e pela forma que a lei determinar» in Art.º 7.º, Constituição política da Monarquia Portuguesa, 23 de Setembro de 1822
Nós, Cidadãos pela Defesa dos Direitos e Liberdades - Projecto Justiça Gonçalo Amaral, de acordo com o que está previsto no Artigo 52º da Constituição da República Portuguesa e na Lei nº 43/90, de 10 de Agosto, alterada pela Lei nº 6/93 de 1 de Março e pela Lei nº 15/20.03 de 4 de Junho e pela Lei nº 45/07, de 24 de Agosto, vimos pela presente declarar a nossa indignação face ao ataque perpetrado contra o direito à liberdade de expressão do Cidadão Gonçalo de Sousa Amaral, que viu ser censurado não apenas um livro, mas também qualquer expressão, oral ou escrita, sobre a tese que defende.
Com efeito, a decisão recente de proibir, mais do que a venda de um texto, todo um raciocínio que lhe está subjacente – raciocínio esse que se encontra, comprovadamente, expresso, fundamentado e deferido, no âmago de um processo de investigação criminal -, constitui, na nossa opinião, um grave e preocupante precedente.
Nunca, desde a Revolução de 25 de Abril de 1974, se havia assistido, neste País que tão valorosamente lutou na defesa da Cidadania responsável e livre, a tamanho ataque contra a Liberdade de Expressão, direito fundamental consagrado no Artigo 37º da nossa Constituição e no Artigo 19º da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Um ataque agravado pelo facto de a tese defendida pelo Dr. Gonçalo Amaral reflectir rigorosamente os factos de uma investigação já fora do segredo de justiça e já tornada pública, um raciocínio lógico e devidamente fundamentado. Concorde-se, ou não, com as conclusões a que chegou toda uma investigação policial, é indefensável proibir a sua reprodução e discussão.
A Liberdade de Expressão, exercida com responsabilidade, é um direito inalienável de qualquer Cidadão Português, e não podemos aceitar sem protesto que se volte a perder algo que tanto custou a conquistar.
Desta forma, solicitamos a imediata devolução do Direito de Expressão ao Cidadão Gonçalo de Sousa Amaral, ao abrigo da Constituição da República Portuguesa, e em respeito pelos Direitos Humanos universalmente consagrados.
Concordo e Subscrevo,
Os signatários»
http://www.peticaopublica.com/?pi=PJGA
Já a subscrevi e você?
De que é que está à espera?
6 comentários:
Obrigada Caro Mário Nunes, um abraço
Hello
Please forgive me writing to you in English.
I read your blog about Goncalo Amaral and Madeleine McCann.
I am sorry you have this impression of my country, but I can reassure you that it is wrong, in my country we are lucky we have free speech and our police are on the whole, not corrupt, although like in every country we too have our corrupt politicians and corrupt police, we are no different.
What I wanted to tell you was that Kate and Gerry McCann are not corrupt, they are not protected by the government, in fact they are just normal people like you and I. But you must understand that if something happens to a British citizen abroad, our government does do everything they can to help them and children going missing is very unusual, it doesn't normally happen like this.
What you must understand is that Goncalo Amaral's book is full of lies, it is just cruel, nasty and wrong, how would you like to have your daughter abducted in the UK and then the UK police do that to you?
Goncalo Amaral got the sack because Alipio Ribeiro sacked him, he sacked him because he knows that Amaral is deeply corrupt, the McCanns were used to get rid of him, they were used by your government to get rid of Amaral and it is heartless, so if you are angry please do not get angry at the McCanns get angry with your government and next election help vote them out! That is the way democracy works, democracy does not work by allowing a corrupt PJ to vilify a couple who had their daughter abducted.
You must understand the difference between Freedom of Speech and libel and defamation of character.
Freedom of speech does NOT mean you make half the world believe lies.
Freedom of speech does not mean you can write lies in a book and sell it to make money out of a missing child.
Freedom of speech is NOT freedom to lie, distort and fabricate.
Believe me it is not freedom of speech that is giving your country a bad name in Britain, it is that you allow a man who was supposed to be a police man, to write a book of lies and then sell his story to make himself rich, this to most people in the UK is absolutely sick.
I do not want to argue with you, I just wanted to put the British side of the story and tell you the way we feel.
Take care and I wish you a very happy and peaceful and safe new year.
Em resposta ao From UK, neste blogue pratica-se a liberdade de expressão próprias das sociedades avançadas.
Eu não tenho nada que me pôr do lado inglês da história, mais aqui não há lado inglês da história, mas sim fuga à verdade e muita mentira.
Nesta história toda há ainda uma coisa que não entendo porque motivo os pais da criança não foram responsabilizados por negligência e abandono de menores?
Dispenso os take care e não me assusto com ameaças.
Quanto à Policia Judiciária e aos policias portugueses que estiveram no terreno, creio que fizeram os possíveis e os impossíveis por encontrarem a menina inglesa com vida.
Se a Policia Inglesa é assim tão boa porque motivo desaparecem todos os anos inúmeros menores no Reino Unido, para nunca mais aparecerem?
Porque motivo à tantos tarados à solta no Reino Unido?
Portugal não é colónia inglesa.
Era o que mais faltava.
Quanto aos ingleses já tenho a minha opinião formada há muito...
Não há povo mais chauvinista e interesseiro que os súbditos de sua majestade.
Aliás Portugal escolheu ao longo da sua história muito mal os seus aliados.
Tenham cuidado, olhem que os ingleses tem muito dinheiro para gastar em Tribunal e em advogados.
Olhem que acaba tudo processado, por isso ponham-se a pau!
Respeitinho pelos ingleses.
Deus salve a Rainha.
Ámen.
Duarte Amaral
Então Mário, li comentário e o traduzi.
A princípio parace um cidadão britânico simpatizante, nada alem disso.
Não se preocupe, muitas vezes algums intimidações não tem a mínima intenção de levar causa alguma adiante.
Fanáticos existem por toda a perte, infelizmente.
Não acreditoque seja o caso de preocupação. Entretanto, se eu fosse você, me aprofundaria nesse caso e traria á tona mais detalhes sobre o caso.
Essa é minha opinião.
Sobre este caso muita água correu por baixo das pontes e muita tinta foi gasta.
Muito mal andou o governo português ao ceder a pressões do governo inglês.
As investigações da Policia Portuguesa iam no bom caminho no entanto foram travadas pelo poder político.
Poder político que está envolvido em sucessivos escândalos e casos de corrupção, que em nada abonam ao nome do país.
Os processos sucedem-se em Tribunal, sem fim à vista, muitas vezes devido aos estratagemas conduzidos pelos advogados.
Muito bem tem andado a policia portuguesa tem conseguido bons resultados, o pior é o resto, o que todos os portugueses sabem.
Quanto à liberdade de expressão este caso foi paradigmático, porque parece que voltamos ao tempo da outra senhora, ao tempo da censura e do lápis azul.
Este país precisa de outros políticos e duma sentença exemplar, pois perante a Lei, a justiça é igual para todos. parafraseando, a Justiça é cega.
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