terça-feira, setembro 16, 2008

Pink Floyd, Comfortably Numb


Possivelmente terá sido a última vez que actuaram juntos…

Para a eternidade: Roger Waters, Nick Mason, David Gilmour e Rick Wright…

Para mim, a melhor banda do mundo, digam o que disserem, quer pela música, quer pela letra das músicas e sobretudo pela sonoridade e não há nada, que se lhes compare.

Realmente os Floyd sabem de música.

O que levou Roger Waters a escrever uma ópera?

Ça Ira…

Quantos se poderão gabar do mesmo?



O teclista e membro fundador do Pink Floyd, Richard Wright, morreu ontem segunda-feira, dia 15.09.2008, aos 65 anos, após uma curta e dura batalha contra o cancro.


Wright nasceu em 28 de Julho de 1943, em Londres, e conheceu os seus companheiros de banda, Roger Waters (baixo) e Nick Mason (bateria), ainda na faculdade. Ele era o terceiro compositor do Pink Floyd e contribuiu com músicas para os principais álbuns do grupo: “Dark Side Of The Moon” (1973) e “Wish You Were Here” (1975).


Em “Dark Side Of The Moon”, Wright participou do processo de composição de seis das nove músicas, entre elas “Time”, um dos maiores hits do álbum. “Dark Side” que se tornou um dos discos mais vendidos da história da música ficou 14 anos na parada dos 200 mais populares da “Bilboard”. Outro grande sucesso que teve participação de Wright foi a canção “Shine on You Crazy Diamond”, de “Wish You Were Here”.



Wright lançou seu primeiro disco solo, “Wet Dream”, em 1978. No ano seguinte, ele foi demitido como membro oficial do Pink Floyd pelo baixista Roger Waters e em seguida contratado como músico de apoio.





Somente em 1987, durante as gravações de “A Momentary Lapse of Reason”, Wright retornou aos Pink Floyd, mas sem participar da composição do álbum. O teclista voltaria a participar do processo criativo dos Floyd no álbum “Division Bell”, de 1994, compondo em parceria com David Gilmour as músicas “Cluster One”, “What Do You Want From Me”, “Marooned”, “Wearing The Inside Out” e “Keep Talking”.



Depois disso, Wright lançaria o seu segundo disco a solo, “Broken China”, em 1996, que conta com participação da cantora Sinead O’Connor, nas faixas "Reaching for the Rail" e "Breakthrough".


No dia 2 de Julho de 2005, Rick Wright participou do histórico reencontro dos Pink Floyd no festival Live Aid, no Hyde Park, em Londres. “A família de Richard Wright, membro fundador dos Pink Floyd, anuncia com grande tristeza, que Richard morreu hoje, depois de uma rápida batalha contra o cancro”, disse seu porta-voz num comunicado.

So long Rick!




2 comentários:

Anónimo disse...

Bela homenagem.
Há um álbum deles que eu considero um senão o dos melhores e que parece ser menosprezado: Animals, que dedico ao Clube de Bilderberg.

Mário Nunes disse...

Para mim, a melhor fase dos Pink Floyd é aquela que vai do primeiro álbum até Animals.

Gosto imenso do concerto «Live at Pompeii», nesse concerto está lá tudo, a força, a garra e o prazer de ouvir boa música.
Poderosos solos de viola (David Gilmour)- um dos melhores guitarristas de actualidade, ouça-se Marooned e uma bateria simplesmente irrepressível Nick Mason.
Naquela altura não eram precisos vocais femininos para disfarçar alguma coisa, porque uma coisa é estar na força da idade, outra é ter mais 34 anos em cima e continuar a tocar, a compor e a cantar.

Echoes, do concerto Live at Pompeii, foi ainda adaptada como um dos temas da trilha sonora do filme «2001 - Odisseia no Espaço», realizado por Stanley Kurbrick, tendo por base a obra homónima de Arthur C. Clarke.

Para além disso, destaco ainda «The Final Cut», que bem vistas as coisas é muito mais que um mero registo autobiográfico de Roger Waters.

É o álbum mais político dos Pink Floyd, uma crítica directa à América, a Israel, à Rússia e à Inglaterra - com menção ao Cruzeiro organizado pela Senhora Thatcher que partiu em direcção às Malvinas - Guerra com a Argentina.


Os Floyd tem várias fases qual delas a melhor, para ouvir e descobrir a sua extensa discografia e compreender a música e os poemas.

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