V. Resistir ou Morrer?

V – A Batalha Final ou V: Os Visitantes

De quem será a vitória?

«Agora já sabemos, pois eles estão aqui. Naves extraterrestres chegaram à Terra com passageiros de aspecto humano. Eles dizem que vêm em paz, à procura de água e comida.
Mas, a água dos nossos reservatórios e a comida que eles querem está por toda parte, deslocando-se sobre duas pernas...

A saga que começou com V tem em V: Batalha Final o seu climax, o derradeiro combate para salvar a vida na Terra. O vasto elenco, encabeçado por actores bem conhecidos pelos fãs da ficção científica, quais Marc Singer, Robert Englund e Michael Ironside, conduz-nos através de uma empolgante história de acção e suspense - da chocante revelação da natureza réptil dos seres que se escondem por trás de máscaras humanas, ao nascimento da primeira criança fruto de uma relação entre um humano e um extraterrestre, até à contagem final para o holocausto nuclear esta é uma aventura a não perder.»

O futuro começa... ou acaba aqui.

Assim foi em 1984, duas esplêndidas séries, pregaram-nos ao ecrãn da televisão, naquela altura. Sim, naquele tempo, quando ainda era possível ver televisão, ainda não havia as privadas, nem os canais por cabo.

Surgiram os livros editados pela Livros de Bolso, Europa América, quatro foram lançados na colecção de ficção científica, da costa leste à costa oeste, a resistência gorou os planos dos reptelianos.

«Eles chegaram – dezenas de milhares de seres extraterrestres – em gigantescas naves espaciais do tamanho de uma metrópole moderna. Vieram de um planeta moribundo. Tudo o que queriam, em troca dos seus vastos conhecimentos cientificos e tecnologicos, era uma pequena parte dos recursos naturais a Terra. A sua missão era pacífica... e a humanidade acreditou neles. Até que começaram a multiplicar-se, transformando-se num exército de evasores estrangeiros. Até que homens, mulheres e crianças – cidades inteiras – começaram a desaparecer da face da Terra. Até que a horrível realidade que a sua missão pacífica ocultava – um reino de terror que lembrava a Alemanha Nazi numa escala global.»

Vinte e cinco anos depois, eis o remake, exibido na RTP 1, teve início no passado dia 29 de Novembro, na RTP1, com a transmissão do episódio piloto. Sujeita a adaptações, face ao evoluir da tecnologia dos efeitos especiais e também da informática, conta-nos uma saga que começa com a chegada à Terra de várias naves alien, que se colocam estratégicamnte sobre as principais cidades do mundo, fazendo lembrar um outro filme "O Dia da Independência", realizado por Roland Emmerich (sim, outra vez ele). A pérfida Diana deu desta vez lugar à Comandante Anna (interpretada por Morena Bacarin), 4 episódios foram para o ar (consta-se que foi o episódio piloto), nas tardes de Domingo, depois inexplicavelmente a série saiu do ar, porquê?

Em Portugal, a série Os Visitantes foi substituida por Robin Hood e confesso que não achei piada nenhuma. Pois não é a primeira vez que a RTP começa uma série e depois não a exibe até ao fim. Deve ser porque não tem dinheiro para comprar os restantes episódios.

Passou-se assim com os «Perdidos» e com «Prison Break», duas excelentes séries, muito mal tratadas pelo canal público do estado. Inclusivamente a RTP não comprou os direitos de transmissou dos «Perdidos». Das duas uma, ou esperamos que esta apreça nos escaparates da FNAC ou a vimos no Cabo, isto para quem tem Cabo.

Quantos aos privados fazem pior atiram com as melhores séries, para altas horas da noite.

Pesquisei, pesquisei e parece que o mesmo se passou lá fora. Dividiram o episódio piloto em 4 e ...

Inexplicavelmente eles regressam no dia 30 de Março de 2010. Porque motivo foi a série interrompida, mera estratégia de mercado ou algo mais?

Por mim, prefiro a original e vocês?

«Ficamos a saber desde o primeiro episódio, que os "visitantes" que se apresentam com o aspecto humano, são seres reptinianos que há muitos anos se encontram dissimulados entre a população da Terra, desempenhando funções em diversas áreas, funcionando como células terroristas adormecidas.

Detentores de uma avançada tecnologia, apresentam-se aos humanos através de uma mensagem difundida em simultâneo em todos os países, pela representante dos alien, uma personagem feminina, de uma beleza seráfica, elegante, ao mesmo tempo atraente, levemente insinuante, misteriosa e manipuladora, que se dá pelo nome de "Anna".

A primeira mensagem veiculada, pelos paineis reflectores reconvertíveis, da face inferior das naves, diz o seguinte:

"Não tenham medo.

Não pretendemos fazer mal.

Somos pacíficos.

Sempre!"

Contrariando esta aparente beatude, os "agentes infiltrados" passam de imediato ao ataque, eliminando um foco de resistentes humanos contra os invasores.

Ao mesmo tempo, a dirigente alienígena põe ao dispor da humanidade, a cura para as doenças que mais afectam as pessoas, mobiliza apoiantes humanos para desempenharem a missão de "embaixadores da paz", e desenvolve a sua influência para ser reconhecida e aceite pelos dirigentes mundiais.

A resposta das pessoas oscila entre a devoção, apoiada pela Igreja que reconhece de imediato estes novos seres como filhos de Deus, também, e as reacções de rejeição ao desconhecido, tão comum entre nós. Apercebemo-nos que existem intenções ocultas em todas as iniciativas que os alien desenvolvem, e que a humanidade corre perigo.

Começa então a desenhar-se um movimento de resistência popular, apoiado por uma "quinta coluna" composta por aliens dissidentes que habitavam na Terra.

Temos a consciência que, mais dia menos dia, nos veremos confrontados com uma situação semelhante, mas desta vez REAL.

O que estas séries e filmes promovem, é um certo heroismo incoerente, com uns quantos ingénuos a organizarem-se à pressa e às cegas, como se fosse possivel resistir a um confronto deste tipo. Senão vejamos:

-Se o confronto se der, das duas uma; ou "eles" são suficientemente poderosos e arrasam-nos na totalidade, sem nos darem hipótese de perceber o que nos está a acontecer, ou não possuiem essa força, e têm de avançar de mansinho.

-Se nos detivermos na segunda hipótese, certamente que terão o cuidado de "convencer" uns quantos humanos a prestarem-lhes os serviços de que necessitam. Os "infiltrados" não serão répteis disfarçados de humanos, facilmente reconhecíveis, mas seres iguais a qualquer um de nós.

-Antes de avançarem, deverão ter o cuidado de nos estudarem, colectiva e individualmente, de forma a poderem neutralizar rapidamente os potenciais opositores.

-Depois, para quem tem uma tamanha capacidade cientìfica e tecnológia, será fácil "contaminar-nos" de maneira a reagirmos como ratinhos assustados.

-Serão os infiltrados a promoverem diversos focos de resistência, como agentes provocadores, a fim de localizar os elementos subversivos. Temos na internet, neste momento, uma série de grupos, através dos quais, a coberto de uma falsa mobilização, se está a fazer um rastreio de potenciais opositores.

-Entre os "mobilizados" estarão sem dúvida políticos influentes, senhores da alta finança e outros que tal...

Como já defendi noutro blogue, a Nova Ordem Mundial que nos estão a impor, faz parte da acção dos "infiltrados". Esses sim, porque são humanos, poderiam eventualmente ser vencidos se estivessemos minimamente atentos à teia que estão tecendo.

Mas, a nossa atenção é desviada permanentemente para outros objectivos mediáticos, e eles vão tomando as posições que lhes estão destinadas, até terem o controlo absoluto da humanidade.» Citei a Contestação:

http://antoniopedro47.bloguepessoal.com/233672/V-Visitantes/

Até que a alternativa passou a ser Resistir ou Morrer?

Mais em:

http://abc.go.com/shows/v