Free Gaza Movement
«We sailed to Gaza and broke through the siege. Take a stand.»
O cerco à Faixa de Gaza, pelo governo israelita tem origem em 2005, e vem sendo rigorosamente mantido, desde a ofensiva militar de 2008-2009, que deixou para trás mais de 1.400 mortos e 14.000 lares destruídos. Israel argumenta que suas acções militares intensificadas ocorreram em resposta ao disparo de foguetes ordenado pelo governo do Hamas, cuja legitimidade não reconhece. Porém, segundo organizações internacionais de direitos humanos como a Human Rights Watch, a reacção militar israelita tem sido extremamente desproporcional.
O cerco não visa militantes palestinos, mas infringe as normas internacionais ao condenar todos pelas acções de alguns. Uma reportagem publicada por Amnistia Internacional, Oxfam, Save the Children e CARE relatou que "a crise humanitária (em Gaza) é resultado direto da contínua punição de homens, mulheres e crianças inocentes e é ilegal sob a lei internacional".
Como resultado do cerco, civis em Gaza, inclusive crianças e outros inocentes que se encontram no meio do conflito, não têm água limpa para beber, já que as autoridades não podem consertar as bombas de água e centrais de tratamento destruídas pelos israelitas. Ataques aéreos que danificaram infra-estruturas civis básicas, junto com a redução da importação, deixaram a população de Gaza sem comida e remédios de que precisam para uma sobrevivência saudável.
Anteriormente, alguns barcos que tentaram trazer abastecimentos a Gaza foram violentamente assediados pelas forças israelitas. No dia 30 de Dezembro de 2008, o navio ‘Dignity’ carregava cirurgiões voluntários e três toneladas de suprimentos médicos quando foi atacado sem aviso prévio por um navio israelita, que o alvejou três vezes a aproximadamente 90 milhas da costa de Gaza. Passageiros e tripulantes ficaram aterrorizados, enquanto seu navio fazia água e tropas israelitas ameaçavam com novos disparos.
Os oito navios do Free Gaza Movement (Movimento Gaza Livre) levavam comida, roupas, materiais de construção e a solidariedade de povos de várias nações, para que os palestinos pudessem reconstruir as suas casas e criar um futuro novo, justo e unido". Quando foram abruptamente travados em alto mar, em águas internacionais, pela Marinha de Guerra do Estado de Israel, num alegado desrespeito pela carta das nações e da ONU.
O que se pode chamar a isto, senão uma provocação e um acto de guerra.
Eu diria mais pirataria.
Israel há muito que merecia o veemente repúdio por tudo aquilo que tem feito.
Estes navios humanitários foram alvejados e sequestrados por comandos israelitas que causaram cerca de 16 baixas entre os voluntários, que seguiam a bordo, civis de várias nacionalidades.
Seguindo este exemplo, funcionários públicos e outros civis devem exigir que sejam abertos canais humanitários a Gaza, que as pessoas recebam comida e suprimentos médicos, e que Israel faça um maior esforço para proteger inocentes.
Nós todos simplesmente temos de aumentar as nossas vozes em protesto contra esta vergonhosa violação dos direitos humanos.
O mundo não pode continuar a assistir à prepotência de Israel e dos EUA.
Basta!
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