segunda-feira, agosto 09, 2010

China e Rússia ultimam III Guerra Mundial


Porta aviões americanos em risco no Pacífico

O mundo caminha a passos largos para uma grande confrontação militar, todos os países gastaram este ano mais dinheiro em armas. A China e a Rússia não são excepção, senão vejamos:

A China desenvolveu um novo míssil terra-mar que poderá alterar o equilíbrio estratégico no Extremo Oriente, revelaram fontes da defesa americana, citadas pelas agências de notícias. O míssil Dong Feng 21 D é lançado a partir de terra e pode atingir um navio em movimento, incluindo os porta-aviões da frota norte-americana, a uma distância de 1500 quilómetros e com grande precisão.

A divulgação da existência desta nova tecnologia poderá iniciar uma corrida aos armamentos na região e, sobretudo, segundo dizem os especialistas, terá profundo impacto psicológico, alterando as doutrinas militares americanas. Após duas décadas a manter crescimentos anuais de dois dígitos no orçamento das suas forças armadas, a China assume-se como rival da hiper-potência, estruturando a ameaça através de rupturas tecnológicas.

A notícia da existência deste novo equipamento surgiu dias depois de manobras navais conjuntas entre Coreia do Sul e EUA, as quais provocaram protestos de Pequim, por visarem treinar para um eventual confronto com a Coreia do Norte. Os chineses protestaram devido à proximidade desta acção e, embora Washington desminta qualquer cedência, a zona prevista para as manobras, o mar Amarelo, foi mudada para a costa pacífica da península coreana.

Segundo os estrategas americanos, o novo míssil permitirá à China criar "zonas de não acesso", na prática impedindo a operação de navios de guerra em áreas de oceano onde Pequim tem ambições.

Os chineses têm reagido com protestos a todas as incursões navais no mar Amarelo, que consideram área restrita. Não apenas no mar Amarelo, entre as costas da China e da Coreia, mas também no mar da China Oriental, onde a geopolítica é mais complexa. Nesta zona há arquipélagos reivindicados por vários países e que a China reclama, como as ilhas Spratly e Paracel. No passado, os chineses já fizeram exibições de força nestas regiões.

Outro foco de eventual conflito é Taiwan, cuja defesa, do ponto de vista dos EUA, implica a utilização de porta-aviões. A ameaça dos Dong Feng 21 D tornará mais difícil defender a ilha, em caso de ataque militar chinês.

Ainda esta semana, Taiwan pediu aos EUA a venda de aviões F-16 avançados, para substituir modelos antigos, mas a venda de armas americanas a Taiwan é um dos temas mais sensíveis da relação entre Pequim e Washington. Os taiwaneses também querem comprar fragatas modernas e submarinos. A Coreia do Sul poderá igualmente ficar em posição difícil, ameaçada pela imprevisível Coreia do Norte, aliada da China.

O aparecimento de uma ameaça explícita aos porta-aviões americanos muda todos os cálculos militares a nível global. Estes dispendiosos navios não eram vulneráveis desde os tempos da Guerra Fria. Aliás, tirando a aviação soviética e, na Segunda Guerra Mundial, a aviação japonesa, os porta-aviões americanos sempre dominaram os mares sem adversário à altura.

Fonte: DN

Cruzador da classe Kirov

A Rússia vai actualizar e colocar em serviço três cruzadores de propulsão nuclear construídos na era soviética. Os cruzadores lança-mísseis estarão novamente operacionais até 2020.

Os cruzadores “Kirov” foram construídos entre 1974 e 1998 e chegou a haver quatro navios desta classe, nas diversas frotas de alto mar soviéticas. Atualmente, apenas um destes quatro poderosos navios está activo, o Pyotr, está operacional na frota do Mar do Norte. A Rússia vai recolocar em serviço os cruzadores Almirante Nakhimov, Almirante Lazarev e Almirante Ushakov, modernizando o seu equipamento e armamento.

O quarto cruzador nuclear – que não será actualizado – é o primeiro navio construído desta classe não aparece nesta lista de navios a recuperar porque sofreu em 1990 um acidente com o reactor de uma escala tão grave que inviabilizou financeiramente qualquer reparação.

Os cruzadores de classe Kirov têm como armamento principal 20 mísseis SS-N-19, concebidos para alcançar grandes alvos navais a grandes distâncias, isto é: super porta-aviões norte-americanos. Como sistemas de Defesa Aérea, os Kirov têm 12 lançadores SA-N-6 e SA-N-4.

Fonte: RIA-Novosti

3 comentários:

Carmo L. disse...

Caramba, será possível que não acabam isto???? Ao invés de gastarem fortunas em armamento deveriam era dar mais qualidade de vida ao povo e matar a fome aos mais carenciados...
Estes chefes de estados metem mesmo nojo

Max disse...

É uma questão de tempo, só isso.

As guerras sempre foram utilizadas também como forma para resolver situações negativas, como a actual.
E é um facto que após uma guerra costuma haver uma forte recuperação em muitas áreas.

O problema é que uma guerra combatida com as armas de hoje pode ser a última.
A ideia dum conflito "controlado e limitado" não é viável, a não ser que haja um acordo prévio neste sentido entre os "Grandes Jogadores".

Mesmo assim é sempre um enorme risco: quantos Países (ou até grupos terroristas) hoje podem utilizar a bomba atómica?

E se não haver acordo prévio? Vai ser mais divertido, sem dúvida.

See The Truth disse...

"Não sei como será a Terceira Guerra Mundial, mas poderei vos dizer como será a Quarta: com paus e pedras."

Albert Einstein

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