No recém-publicado livro “Lobo Cinzento: A Fuga de
Adolf Hitler”, dois historiadores desafiam a história e acreditam que a vida de
Hitler não terminou no bunker em Berlim.
Os autores reclamam ter encontrado indícios evidentes
de que Hitler e Eva Braun não se terão suicidado mas sim fugido de submarino
para um enclave nazi na Argentina. No país, o casal ter-se-à divorciado,
deixando duas filhas.
“Não há provas forenses que comprovem a morte do casal
e os relatos de testemunhas que confirmam a sua presença na Argentina são
extremamente excitantes” diz o autor Gerrard Williams. As ossadas que
alegadamente pertencem a Hitler (e se encontram hoje na Rússia) são de uma
mulher de 40 anos, quando Hitler teria, à data da morte, 56 anos.
A teoria não fica por aqui. O livro explica que os
serviços de inteligência americanos permitiram a fuga do Führer em troca de
acesso a tecnologia de guerra nazi.
Nos dias cruciais, antes da chegada das tropas aliadas
a Berlim, dois duplos terão tomado o lugar do casal alemão, dando-lhes tempo
para a fugir. Durante a fuga viajaram para a Dinamarca, passaram por Espanha e,
com o apoio do General Franco, embarcaram num submarino com destino a Mar del
Plata na Argentina.
Os autores baseiam-se também numa investigação no
terreno, tendo recolhido relatos de testemunhas que viram Hitler na Argentina.
A teoria de Williams e Dunstan tem sido ridicularizada
por outros historiadores. “É 2000% de lixo”, afirma o famoso historiador Guy
Walters. “Os dois autores deviam ter vergonha de tentar impingir este tipo de
disparates. É simplesmente inacreditável que as editoras lhes tenham dado todo
este destaque”.
O historiador reclama que ele e os seus colegas
estudaram e comprovaram a morte do casal no bunker em Berlim e sentem que esta
nova teoria tenta “deitar ao lixo décadas de investigação feita por verdadeiros
historiadores”.
In Sábado
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